NÃO SÃO BARRACAS - SÃO BAIRROS SOCIAIS |
Estive em Malabo e em Bata uma semana - Andei por onde quis e me apeteceu; usei a Internet à vontade e sem restrições - Não vi gente a pedir nas ruas nem barracas Mas vi gente sorridente e Feliz -
Os EUA – País dos paladinos das liberdades, têm o pior índice de pobreza dos países ricos…46% da populaçãoestá abaixo da linha da pobreza dos EUA – Os milhões que dormem nas ruas ao frio, ao abandono, à fome, são livres, podem até gritar à vontade Mas se precisarem de assistência social o capitalismo não lhes acode
ESPANHA DE NOVO AO ATAQUE - IBÉRIA QUER RAPAR MAS NÃO PAGAR


Ao centro a Miss 2017 da CPLP - De Cabo Verde |
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Fernando Pó - 1771 |
De salientar que, a Guiné
Equatorial, as Ilhas Seychelles e as Maurícias estão em alta na lista de países
africanos pelo PIB per capita. A Guiné
Equatorial é um país localizado na África Central, com uma população de 1.222.245 habitantes, cobrindo apenas
cerca de 28 mil km quadrados – Constituído pelo enclave continental do Rio Muni
e por cinco ilhas, sendo a maior de
todas, Bioko (ex-Fernando Pó), com a sua capital de Malabo.

Mas a sua população, tal como S. Tomé e Príncipe, é maioritariamente
católica, pelo que as celebrações da quadra natalícia, ocupam a agenda dos
principais eventos.
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1771 - Ano Bom |
Três séculos, possessão
portuguesa, que o tratado de El Pardo separou contra a vontade do povo nativo: “convocando
o Capitão Mor da sobredita Ilha, e alguns negros mais principaes, lhe propus as
ordens de Sua Mag, dizendo lhes hera preciso jurarem obediencia a El Rey
Catholico, me responderão que não, e que elles não conheciao senão a El Rey de
Portugal, e que do de Espanha nunca ouvirão falar; ao que se sseguio hum motim
geral de Homens e/ Mulheres” – Mais à frente, outros pormenores de um dos países
mais tranquilos e pacíficos de África, pese a verborreia odiosa orquestrada pela
cobiça do liberalismo selvagem
A Guiné Equatorial foi o último país a
integrar a CPLP. Descobertos por um navegador português, consideram que esta
integração foi um “regresso a casa”. Saiba mais sobre este país e o que pode
representar para a lusofonia e para o mundo com Tito Mba Ada, embaixador da
Guiné Equatorial em Portugal.
Businiss A Guiné Equatorial é um país de cerca de um milhão de habitantes. Conte-nos um pouco mais sobre o país e as suas principais atividades económicas
.

Tito Mba Ada -A Guiné Equatorial tornou-se oficialmente
membro da CPLP na cimeira de Díli. Digo oficialmente porque a Guiné Equatorial
foi descoberta por um cidadão português, Fernando Pó. Já nascemos lusófonos.
Temos uma relação antiga com o mundo lusófono, uma relação bilateral direta com
Portugal, portanto a entrada oficial na CPLP é simplesmente para nós um
regresso a casa. Somos lusófonos e esse é um direito que ninguém pode mudar. A
integração na comunidade também foi reforçada pelas excelentes relações de
amizade e de cooperação que a Guiné Equatorial mantém com cada um dos
estados-membros da CPLP.
Com São Tomé e Príncipe temos históricas relações de amizade; com o Brasil temos assinado acordos de cooperação em vários domínios; Angola é um país irmão, tal como a Guiné-Bissau e Cabo Verde, com quem mantemos uma cooperação magnífica. O país que estava mais longe era Timor, mas a Guiné Equatorial conseguiu mobilizar várias visitas de estado entre os dois países para que possa haver uma cooperação mútua. Estes são sinais de que a Guiné Equatorial nasceu lusófona, é lusófona e continuará a ser um país membro de pleno direito da CPLP. É claro que por razões óbvias da colonização passamos a pertencer, na área política, a Espanha. Recebemos de Espanha muita cultura. O importante é celebrar esse triângulo com muitas potencialidades culturais, económicas e políticas, cujo epicentro é a Guiné Equatorial. Em África, somo o único país com três línguas oficiais: espanhol, francês e português, além de outras línguas nacionais. Um cidadão da Guiné Equatorial fala no mínimo quatro idiomas. É uma grande potencialidade.
Businiss -A cooperação com Portugal já se
fazia em áreas como a educação e a promoção da língua portuguesa. Que
iniciativas foram desenvolvidas em prol destes dois temas?

Businiss - Em termos da entrada no país,
que exigências são feitas para se entrar legalmente na Guiné Equatorial?
Businiss -Podemos dizer que a Guiné
Equatorial é um país seguro?
Businiss -O turismo é uma atividade que
já se destaca na economia da Guiné Equatorial? Já existem infraestruturas para
corresponder à procura?
Tito Mba Ada -Estamos a trabalhar para que o turismo
seja seletivo e estratégico. Temos uma biodiversidade incrível que já se
encontra a ser estudada por universidades americanas. É um turismo de
investigação. Não queremos um turismo massivo, mas sim com qualidade. Temos uma
nova cidade que se chama Djibloho, no meio da natureza, com condições
incríveis. Lá, o governo construiu uma nova universidade que vai receber
estudantes de todo o mundo. Imaginem uma construção moderna de Lisboa, mas no
meio no mato. Estamos a criar condições para abrir, paulatinamente, a Guiné
Equatorial ao mundo.
Businiss -Em que medida é que o processo
de adesão da Guiné Equatorial a membro de pleno direito da CPLP foi delicado?
Tito Mba Ada -O processo foi delicado porque muitas
pessoas não entendiam o regresso da Guiné Equatorial ao mundo lusófono e não
sabiam a ligação natural que a une a Portugal. Mais tarde perceberam que a CPLP
ganha mais com a integração da Guiné Equatorial: ganha espaço marítimo, ganha
mercado internacional, ganha capacidade linguística. A CPLP fica numa posição
privilegiada através da Guiné Equatorial. Algumas questões delicadas, como a
questão da língua, foram julgadas sem conhecimento de causa. Outra questão
delicada prendeu-se com a pena de morte. A Guiné Equatorial é um país com muito
respeito pelos direitos humanos. Acabámos de realizar, pela primeira vez, três
eleições ao mesmo tempo: senado, parlamento e autarquias. O relatório por parte
da comissão de observação diz tudo: transparência. A Guiné Equatorial tem um
programa chamado Ensaio Democrático. A democracia não é propriedade de nenhum
estado e nenhum tem uma democracia perfeita. Estamos a copiar as boas práticas
de uns e a evitar as más práticas de outros, sempre garantindo a paz. Graças a
esse programa, todos os políticos da Guiné Equatorial pensam no desenvolvimento
do país.
A democracia está a avançar com pés firmes. Depois de muito tempo sob herança colonial, a Guiné Equatorial fez um referendo para instituir novas instituições democráticas no país. Antes não tínhamos Senado e agora temos duas Câmaras, não tínhamos Tribunal de Contas e agora temos para ajudar a controlar o Governo e a lutar contra a corrupção. Temos um Defensor do Povo, para acompanhar o cumprimento dos direitos de todos os cidadãos. Antes, o chefe de Estado podia desempenhar essa função eternamente. Agora, há limitação do mandato. Temos muitas mulheres a ocupar cargos importantes, sem descriminação de salário nem de acesso às oportunidades.
Businiss -Para terminar, e visto que
estamos no final de 2017, gostaria de deixar uma mensagem aos nossos leitores?
Tito Mba Ada -Neste mês de natal gostaria de agradecer a
todos os empresários que estão a explorar o mercado da Guiné Equatorial e,
sobretudo, gostaria de deixar uma palavra de encorajamento, para que continuem
a viajar para Guiné Equatorial. Gostaria também de dizer aos meus compatriotas
para que aproveitem as oportunidades que têm ao estar em Portugal. Quero
agradecer também aos portugueses, ao presidente Marcelo Rebelo de Sousa e ao
Governo de Portugal por me abrir as portas. Portugal é uma prioridade para
Guiné Equatorial e sentimo-nos aqui como em casa. - Extraído de http://revistabusinessportugal.pt/missao-da-guine-equatorial-junto-da-cplp-portugal-e-uma-prioridade-para-a-guine-equatorial/
A GUINÉ EQUATORIAL COMEMOROU, EM LISBOA, NO PASSADO MÊS DE OUTUBRO, O SEU 49º ANIVERSÁRIO DA INDEPENDÊNCIA - FOI MAIS UMA FESTA DE AMIGOS DE QUE VOLTADA PARA OS HOLOFOTES DA MEDIA - Efeméride a que nos reportamos neste site e nestes termos:
Ao centro o Tito Mba Ada, ladeado pela Secretária da CPLP, Maria do Carmo Trovoada |
Foi em 12 de Outubro de 1968, há 49 anos, que a Guiné Equatorial, se separou definitivamente do domino espanhol e proclamou a sua independência – Trata-se, por isso, de uma das efemérides mais significativas da história deste pequeno pais, com uma superfície 28 mil km quadrados e cerca de 700 mil habitantes, localizado no Golfo da Guiné, constituído pelo enclave continental do Rio Muni, entre o Gabão e os Camarões, 26.017 km². (onde vive 80 por cento da população), e por cinco ilhas habitadas, das quais a principal é Bioko (Fernando Pó), com a capital Malabo: com 2017 km2 de território; Ano Bom, com 17 km2 de extensão) - Compõem ainda o território equato-guineense as ilhas da Bahia de Corisco (Corisco, Elobey Grande, Elobey Chico), próximas à costa com o Gabão
Contudo, pese a sua pequena dimensão geográfica, é no entanto um gigante económico, um dos países mais prósperos de ´África, com um Produto Interno Bruto per capita do mais alto do continente africano
Oportunidade aproveitada para o Presidente, Obiang Nguema, na sua mensagem ao Povo da Guiné Equatorial, destacar o ambiente de paz e de progresso, de que goza o seu país, ao contrário do que vai pelo resto do continente africano http://www.guineaecuatorialpress.com/noticia.php?id=10474

S. E. Obiang Nguema Mbasogo.- "Palácio Presidencial
Tenho o prazer de felicitar Sua Excelência, o Governo e o povo da República da Guiné Equatorial por ocasião da comemoração do 49º Aniversário da Independência Nacional, em 12 de Outubro de 2017.
Aceite novamente os meus mais sinceros parabéns e os meus maiores desejos para a sua saúde pessoal e a protecção de Deus para que possa continuar o seu trabalho e criar o Estado da República da Guiné Equatorial e da África em geral. democráticas Message of congratulations for Head of State | Equatorial Guinea ...
EMBAIXADOR TIO MABA ADA - UM APAIXONADO PELO FADO E POR PORTUGAL - TRATA-SE DOS UM DOS MAIS DISTINTOS DIPLOMÁTICAS DA GUINÉ EQUATORIAL - Promovido a conselheiro, no 6º congresso do PDGE, no qual tive a honra e o prazer de estar presente - entrevista, que gentilmente e concedeu em Bata, em Julho passado, disse-nos que, “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial e queremos que todos os dias venham portugueses a conhecer este belo pais.

A Guiné Equatorial foi admitida a 23 de Julho de 2014 como membro CPLP, na X cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, em Díli, na sequência de um processo de dez anos.

Questionado em que outras áreas, os portugueses poderiam investir no seu país, a nível empresarial, respondeu-nos que na “agricultura, na pequena indústria, no mar e pescas, o mar tem recursos importantes para a alimentação e para a ciência, portanto Portugal tem óptima oportunidade de investimento, e também na língua portuguesa – Portugal tem que investir, aqui, na língua portuguesa, para fazer negócios em português. Gostaríamos que Portugal oferecesse bolsas de estudo para que estudantes da Guiné Equatorial possam ir estudar naquele país, sendo uma garantia da integração. Neste campo, a Guiné Equatorial não deve fazer esforços unilaterais.
E, na verdade, nos dias em que ali estive, senti-me tranquilo e feliz – Quer em Malabo, quer em Bata, Cidade portuária da Guiné Equatorial, capital da Província continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Río Muñi)l e segunda maior cidade do país.- Naquela que é também classificada como a “suíça africana” - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias – Sim, nos dias em que ali estivemos, sentimo-nos tranquilo e feliz – Naquela que é também classificada como a “suíça africana” - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias
EMBAIXADOR TIO MABA ADA - UM APAIXONADO PELO FADO E POR PORTUGAL - TRATA-SE DOS UM DOS MAIS DISTINTOS DIPLOMÁTICAS DA GUINÉ EQUATORIAL - Promovido a conselheiro, no 6º congresso do PDGE, no qual tive a honra e o prazer de estar presente - entrevista, que gentilmente e concedeu em Bata, em Julho passado, disse-nos que, “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial e queremos que todos os dias venham portugueses a conhecer este belo pais.
Jorge Marques com o Embaixador Tito Mba Ada
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“Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos” – Declarou-me, o Embaixador Tito Mba Ada, numa honrosa e interessante entrevista, que me concedeu no Centro de Conferências de Ngolo, em Bata, no encerramento do VI Congresso Ordinário do Partido Nacional Democrático da Guiné Equatorial, que decorreu, na primeira semana de julho, em ambiente de calorosa e significativa participação, com transmissões diretas da televisão nacional e das várias cadeias estrangeiras, sob o Lema A Renovação Continuidade
O referido evento, que foi presidido por Teodoro Obiang, fundador do partido e Presidente da Guiné Equatorial, destacou a situação de paz e de progresso político e socioeconómico no seu país, comparativamente ao ambiente de conflitualidade, fome, marginalização, deslocamentos em massa de outras nações africanas.
A Guiné Equatorial foi admitida a 23 de Julho de 2014 como membro CPLP, na X cimeira de chefes de Estado e de Governo da organização, em Díli, na sequência de um processo de dez anos.
Tito Mba Ada, que é também representante da missão permanente da Guiné Equatorial junto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), reside em Portugal, pais pelo qual se confessa apaixonado:
Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos
Portugal é uma potência turística, porque acolhe mais de três milhões de turistas, então é um dos países que sabem gerir a afluência turística. A Guiné Equatorial é um destino óptimo, um dos melhores de África, e é uma prioridade para o Governo do meu País, portanto é uma área decisiva.
Você esteve aqui, dia e noite, em qualquer lugar, com a sua câmara, esteve perto do Presidente, foi bem recebido na Guiné Equatorial, e, portanto, queremos que seja o melhor interlocutor, o melhor embaixador da Guiné Equatorial.
Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE |
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