EQUINÓCIO DA PRIMAVERA - Hoje, desde as 03:50 horas - Que o brilho da sua luz e das flores, traga alegria, saúde e cura à Humanidade - Não podemos lá estar, como nos anos anteriores, junto ao gracioso portal do Santuário Rupestre da Pedra de Nº Srª da Cabeleira, aldeia de Chás, V. Nova de Foz Côa, saudando a estação mais desejada e florida do ano, mas estamos lá em pensamento, apelando ao Pai Sol, imagem suprema do Criador e da Vida, que envolva tudo e todas as coisas da Terra, com o esplendor vivificante e purificador da sua luz.
Jorge
Trabulo Marques - jornalista e investigador Autor da descoberta dos
vários alinhamentos sagrados, no planalto dos Tambores e coordenador dos eventos-
O Equinócio da Primavera ocorre, hoje, dia 20 de Marco às
03:50 horas. Instante este que marca o início da Primavera no Hemisfério Norte,
que vai prolongar-se por 92,789 dias até ao próximo Solstício que
ocorre no dia 20 de Junho às 22h.44
Pelas
razões conhecidas - e também por sabermos que as previsões anteviam chuva,
nem por isso a deixamos de saudar nos nossos sites, com video e imagens de anos
anteriores, como estivéssemos, fisicamente, naqueles sagrados lugares que
os homens do neolítico e do calculito, ali terão erguido e cultuado,
O
enorme penedo está orientado no sentido nascente-poente e possui uma
gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que
é iluminada no seu eixo no momento em que o Sol se ergue no horizonte,
proporcionando uma imagem invulgar
A
observação do alinhamento solar decorre, entre as 07.00 e 07.30, no
lugar de Quebradas-Tambores, num rochoso planalto sobre o Vale da
Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos
de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade. Num
local agreste mas encantador - Longe do habitual bulício urbano, em
perfeita comunhão com a Natureza e com os olhos postos numa das mais
esplendorosas imagens solares
Se as condições meteorológicas o
permitirem, é assim que nasce do sol no monumental megalito do
santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nº Sra, assinalando,
impreterivelmente, a entrada da Primavera
- Mas, a dar fé. nas previsões
meteorológicas, estas apontam para céu nublado e chuva.
Junto ao altar sacrifical da
Pedra da Cabeleira de N Sra, aldeia de Chás, V. Nova de Foz Côa .
Canto
a Deus
a
terra e o sol que me viu nascer
Envolto
em ténue névoa,
fluindo
em etéreo véu de brancura e mistério,
a
sós, em perfeita harmonia comigo próprio e com os astros,
longe
do bulício da cidade,
longe
de tudo, do tumulto da vida e do mundo,
aspirando
os odores de terra, das flores e das fragas,
canto
o vosso cântico, ó Senhor Deus, meu Sol eterno!
Esta é a
esplendorosa réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais
antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido
buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já
conhecido pelo "Stonhenge Português" através de uma graciosa câmara, em forma de uma
surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam
de Olho de Hórus, o piscar faiscante de um feixe de luminosos
raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo, lhe
pudesse ofertar o mais belo cristal ou manjar dos deuses
Todavia, é junto ao seu altar,
que, nos equinócios da Primavera e do Outono, na primeira manhã
destas duas estações do ano, é possível desfrutar de uma imagem
verdadeiramente invulgar aos olhos rendidos e pasmados de quem
queira gozar do privilégio de se postar frente ao eixo do monumental
megálito, assistindo e vendo abrir-se através de uma graciosa câmara, em
forma de uma surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a
que no antigo Egipto chamavam de Olho de Hórus, o piscar
faiscante de um feixe de luminosos raios solares, como se de
repente, algo de um outro mundo, lhe pudesse ofertar o mais
belo cristal ou manjar dos deuses
CURA E SAÚDE E PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE E JUSTIÇA E SERENIDADE AOS AFLITOS E DESERDADOS OU SEM UM ABRIGO
Quis
um feliz caso, que eu pudesse ser o privilegiado dessa fabulosa
descoberta, em 2001, tal como a dos monumentos megalíticos que se
seguiram, especialmente o da Pedra do Solstício, mercê de continuada
investigação, este alinhado com o solstício do Verão, junto do qual,
graças a algumas boas vontades, têm decorrido outras celebrações.
Na
verdade, sítios há que são uma tentação, um verdadeiro centro de
emanações e de eflúvios, propensos ao deleite, ao esquecimento e à
sublimação. Muitas destes espaços graníticos, são um permanente convite,
áurea unção e arroubamento aos sentidos.
Aparentemente,
mais lembra terra de ninguém, parda e vazia paisagem de um qualquer
pedaço lunar, porém, estou certo que não haverá alguém que, ao pisar o
milenar musgo ressequido destas cinzentas fragas, ao inebriar-se com
os seus bálsamos, subtis fragrâncias, e volvendo o olhar em torno dos
vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente
ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que
ressalta em cada fraguedo ou ermo penhasco
O
objetivo destes eventos, não visa promover qualquer espécie de culto
ou de sacrifício, como talvez os povos, que se abrigavam por estas
penedias, o terão feito, mas tão somente o de recuperar, o que, esses
ancestrais costume ou rituais, teriam de mais belo, energético, sagrado e
purificador: o estreitamento com as maravilhas concedias pela
Mãe-natureza, de que a sociedade atual, tanto se tem divorciado, em
favor do supérfluo, do superficial e do ruidoso
Deus
deu-me a graça de me revelar o maravilhoso segredo que esta e outras
pedras guardavam, em 2001 e 2002, esquecido na poeira dos milénios –
Além da Pedra do Solstício, alinhada com o pôr-do-sol no primeiro dia do
Verão, existe também a Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, que o povo
da minha adeia, há muito conhece: o que desconhecia é que, além de
santuário, era também um calendário solar pré-histórico -
A
pedra fica situada no Maciço dos Tambores-Mancheia, no perímetro do
Parque Arqueológico do Vale do Côa, arredores da aldeia de Chãs,
concelho de Vila Nova de Foz Côa
Este
enorme megálito com 4, 5 metros de altura e sensivelmente o mesmo de
comprimento, é atravessado pelos raios solares do nascer do dia e está
alinhado com os Equinócios da Primavera e do Outono
O
templo sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da
gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio,
ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar -
Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de
um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na
vertente granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da
Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para
Norte e penetrar a leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras
dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos
mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
O monumental calendário
solar, quando observado da retaguarda, configura a insólita imagem
de um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como que, evocando,
certamente, bárbaros ritos ancestrais - , abrindo-se, todavia, em forma
de auspicioso leque, no seu frontispício voltado a poente,
atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca
da 4,5 metros de comprimento, iluminada pelo seu eixo no momento em
que o Sol começa a elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que
assinalando, astronómica e matemáticamente, o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano, os equinócios do Outono e da Primavera. ESTA
É OUTRA MARAVILHA EXISTENTE NAQUELA ÁREA – NAS FALDAS DE UM ANTIGO
CASTRO, NA FACE VOLTADA A POENTE, UMA MONUMENTAL ESFERA DE PEDRA
ALINHADA COM O PÔR-DO-SOL NO SOLSTÍCIO O VERÃO
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