Assinalados os 51 anos, pós 25 de Abril de 1974 - Com um Presidente da República, filho de Baltazar Rebelo de Sousa, Ministro do Ultramar que efetuara a visita às colónias da Guiné Bissau e Cabo Verde, em janeiro daquele ano - E que servira os regimes das ditaduras de Salazar e Marcelo Caetano, desde 1955, contribundo para o prolongamento de uma guerra, que viria a saldar-se por milhares de mortes e de inválidos
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista -
Em 1974, Portugal conquistou a sua democracia, as suas ex-colônias africanas obtiveram a independência e o Brasil acolheu os ditadores depostos.Marcelo Caetano e Baltzar Rebelo de Sousa, pai do atual Presidente da República Entrevistas a Adelino Palma Carlos “ Está uma revolução na rua!!....- E as confissões do Marchal Costa Gomes de "Os dias quentes da revolução -51 anos depois com o Parlamento dissolvido -
Completaram-se,
51 anos, na madrugada de 24 para 25, que se deu a Revolução dos Cravos – Saudando os
Capitães de Abril presentes na AR e o fundador do PS e ex-Presidente da
República Mário Soares, no seu centenário, Pedro Nuno Santos acusou o Governo
de "ficar à janela" a ver as celebrações do 25 de Abril enquanto o
"povo sai à rua"
O clã Rebelo de Sousa está no poder
desde os anos 51. O pai, Baltazar, Baltazar Rebelo de
Sousa, ministro do Ultramar em 1973 e um dos
políticos mais destacados do antigo regimes do fascismo de Salazar e Marcelo
Caetano - Foi ministro do Estado Novo e deputado
aos 32 anos. António, o irmão do meio, fundou a JSD. Pedro, o mais novo,
privatizou um banco nos tempos do cavaquismo. E Marcelo chegou a Belém
Baltazar
Rebelo de Sousa desempenhou funções de comissário nacional da Mocidade
Portuguesa e de subsecretário de Estado da Educação de Marcelo Caetano. Foi
ainda ministro dos Assuntos Sociais e das Corporações e Previdência Social. Uma
das figuras mais destacadas do Estado Novo, Baltazar Rebelo de Sousa assumiu-se
desde cedo como um reformista do regime fundado por Oliveira Salazar
Contribuindo
para o prolongamento da Guerra do Ultramar que viria a provocar a morte
causou de milhares
de africanos e portugueses - 100 mil civis, além de 10 mil militares
portugueses e mais de 20 mil inválidos. Cerca de 90% da população jovem
masculina de Portugal foi mobilizada. Este é parte de um fardo sangrento de uma
guerra que durou 13 anos e só acabou depois da Revolução de Abril de 1974.
Completaram-se, 51 anos, na madrugada de 24 para 25, que se deu a Revolução dos Cravos – Saudando os Capitães de Abril presentes na AR e o fundador do PS e ex-Presidente da República Mário Soares, no seu centenário, Pedro Nuno Santos acusou o Governo de "ficar à janela" a ver as celebrações do 25 de Abril enquanto o "povo sai à rua"
O clã Rebelo de Sousa está no poder desde os anos 51. O pai, Baltazar, Baltazar Rebelo de Sousa, ministro do Ultramar em 1973 e um dos políticos mais destacados do antigo regimes do fascismo de Salazar e Narcelo Caetano - Foi ministro do Estado Novo e deputado aos 32 anos. António, o irmão do meio, fundou a JSD. Pedro, o mais novo, privatizou um banco nos tempos do cavaquismo. E Marcelo chegou a Belém
A HONRA DE TER ENTREVISTADO UM HOMEM VALOROSO, GENEROSO E PACIFICO
Tenho pois a honra e o prazer de editar o excerto de uma longa e interessante entrevista, que me concedeu em sua casa, não obstante estar num período de convalescença, por razões de saúde - "Sabe, que ainda ontem tive 40º graus de febre" -Confessava-me
Morava na Av. João XXI, próximo do cruzamento da Av. de Roma, em Lisboa. Nessa tarde, que me recebeu, estava sozinho e, curiosamente, os móveis da sala, estavam todos cobertos com lençóis brancos, visto ir para obras, mais parecendo a enfermaria de um hospital. Mesmo assim, teve a gentileza de me receber, já que a entrevista havia sido marcada uns dias atrás e ele não quis faltar ao compromisso. -
O PERÍODO QUENTE PÓS 25 DE ABRIL
JTM - Outra questão que eu gostaria que o Sr. Marechal recordasse – alguns anos já volvidos sobre aquele período da revolução: um período, naturalmente, muito confusão, como é que a esta distância, o Sr. Marechal. Os recordaria?
F.C.G. – Bom, eu acho que foi realmente um período muito confuso! Muito perturbado! A revolução fez-se, mas, claro, dadas as circunstâncias em que ela teve de se efetuar. Não houve uma preparação, sobretudo para se poder transitar do regime que havia para um outro, onde as liberdades e os direitos humanos, estavam salvaguardas e estavam em plena pujança, e isso deu como resultado, que, houve, de facto, durante os primeiros tempos – no primeiro Governo (em todos os governos mais ou menos provisórios – deficiências muito grandes, que, só o trabalho e só a boa vontade e dedicação de muitos, conseguiram, não digo suprir, mas pelo menos atenuar.
A HONRA DE TER ENTREVISTADO UM HOMEM VALOROSO, GENEROSO E PACIFICO
Francisco da Costa Gomes - Chaves, 30 de Junho de 1914 — Lisboa, 31 de Julho de 2001
Marechal Francisco Costa Gomes - Uma das grandes personalidades, militares e cívicas, Membro da Junta de Salvação Nacional desde a madrugada de 26 de Abril, e, como chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas em 30 de Abril de 1974. O primeiro Presidente da República Portuguesa a discursar perante a Assembleia Geral das Nações Unidas - Em Janeiro de 1975 está presente na assinatura do Acordo de Alvor, entre o governo e os movimentos de libertação angolanos, relativo à independência de Angola. Depois de dar posse ao IV Governo Provisório, também chefiado por Vasco Gonçalves (25 de Março de 1975), preside à assinatura, em 11 de Abril de 1975, do primeiro pacto MFA-Partidos.
25 de Abril 1974 – Adelino Palma Carlos “ Está uma revolução na rua!!....– Testemunho gravado para a História de Portugal
Foi a este prestigiado advogado de ideias que o general António de Spínola, nomeado presidente da República, recorreu para chefiar o primeiro governo provisório saído da revolução de 25 de Abril de 1974 - Tomou posse a 16 de Maio de 1974, sucedendo nas funções governativas à Junta de Salvação Nacional formada no dia da revolução, e teve como ministros personalidades como Mário Soares e Francisco Sá Carneiro, com quem tinha uma relação social de grande empatia e cordialidade
Adelino Palma Carlos – Primeiro-ministro do Iº Governo Provisório (de 16 de Maio a 18 de Julho de 1974, nomeado pelo General Spínola – Nesta parte da entrevista que me concedeu em sua casa, editada no vídeo deste post, Palma Carlos, fala da Revolução de 25 de Abril, que o fez chorar de alegria até às lágrimas e do Governo que formou com a participação de Álvaro Cunhal (um ministro consensual E também do seu ideal republicano. da sua oposição ao Salazarismo e dos revolucionários que defendeu, como advogado.
Professor, advogado e político. Destacou-se como primeiro-ministro do I Governo Provisório -(Faro, 3 de Março de 1905 — Lisboa, 25 de Outubro de 1992 (Faro,
Dou-me a honra e o prazer de me receber em sua casa e de ali me conceder uma interessante entrevista acerca de alguns dos mais importantes passos da sua vida profissional e politica, nomeadamente, como opositor ao regime ditatorial de Salazar, defensor dos presos políticos, da alegria que sentiu - até às lágrimas - quando tomou conhecimento do golpe vitorioso da Revolução do 25 de Abril, assim como de vários episódios relacionados com a sua participação como 1º Ministro do 1º Governo Provisório Adelino da Palma Carlos – Wikipédia,
Adelino Palma Carlos – Primeiro-ministro do Iº Governo Provisório (de 16 de Maio a 18 de Julho de 1974, nomeado pelo General Spínola – Nesta parte da entrevista que me concedeu em sua casa, editada no vídeo deste post, Palma Carlos, fala da Revolução de 25 de Abril, que o fez chorar de alegria até às lágrimas e do Governo que formou com a participação de Álvaro Cunhal (um ministro consensual E também do seu ideal republicano. da sua oposição ao Salazarismo e dos revolucionários que defendeu, como advogado.
Professor, advogado e político. Destacou-se como primeiro-ministro do I Governo Provisório -(Faro, 3 de Março de 1905 — Lisboa, 25 de Outubro de 1992 (Faro,
Dou-me a honra e o prazer de me receber em sua casa e de ali me conceder uma interessante entrevista acerca de alguns dos mais importantes passos da sua vida profissional e politica, nomeadamente, como opositor ao regime ditatorial de Salazar, defensor dos presos políticos, da alegria que sentiu - até às lágrimas - quando tomou conhecimento do golpe vitorioso da Revolução do 25 de Abril, assim como de vários episódios relacionados com a sua participação como 1º Ministro do 1º Governo Provisório Adelino da Palma Carlos – Wikipédia,
Considerado como "personalidade forte, inteligente, culto e de extraordinária capacidade de trabalho, foi primeiro-ministro do I Governo Provisório (de 16 de Maio a 18 de Julho de 1974). Como 11.º bastonário da Ordem dos Advogados Portugueses teve um importante papel na consolidação institucional e na internacionalização daquela corporação. Foi grão-mestre doGrande Oriente Lusitano, a principal organização da maçonaria portuguesa. E fundador do escritório de advogados actualmente designado de G&F Palma Carlos
COMO ELE VIU A REVOLUÇÃO DE ABRIL
«…fiquei contente!...Chorei, quando soube que era a Revolução!.. Que era para acabar com a ditadura!... Chorei! Chorei comi uma criança!... Não tenho vergonha nenhuma de dizer: chorei!!..
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