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Jorge Carvalho - o primeiro da esquerda - Semana Ilustrada 1972 |
Jorge Carvalho - 30 Janeiro 2016 |
Filha |
Esposa |
De seu nome, Jorge Carvalho – Dois anos antes do 25 de Abril, era estudante na Escola Técnica. Seu pai, Manuel Carvalho, era, então, uma das figuras mais populares e emblemáticas no desporto, em S. Tomé e Príncipe; árbitro de futebol e dirigente desportivo– Conhecemo-los a ambos – E até os fotografamos em reportagens para a Revista Semana Ilustrada, de Luanda – Tanto o pai como o filho, vimo-lo, sempre, como pessoas, simpáticas, sorridentes, amáveis e expansivas, perfeitamente integradas, não apenas na comunidade portuguesa, como também junto da população santomense, sem a menor ponta de racismo ou de preconceitos.
ÁFRICA DOS AFRICANOS TAMBÉM MARCOU OS PORTUGUESES QUE A COLONIZARAM
Juiz Carlos Semedo |
As antigas colónias portuguesas de África,
continuam ainda no coração de uns largos milhares de portugueses, que, por
força da descolonização, foram forçados a abandonar
Muitos dos quais, apesar de não terem sido
as terras onde nasceram, as amavam, verdadeiramente, como pátria sua –
Aliás, naquela altura, era justamente este o conceito colonial: - Portugal,
desde o Minho a Timor –
E são, pois, muitos desses
portugueses, por exemplo, no caso do turismo santomense – sejam os
que nasceram nas ilhas ou para cá vieram a trabalhar - talvez
aqueles que mais viagens fazem a S. Tomé e Príncipe – Havendo mesmo
casos de fixação de residência – Como seja, o de Carlos Brito Viana, natural do
Porto, que aqui esteve, ainda rapaz, quando o seu pai era Diretor da Escola
Técnica - E que agora, passa o tempo com um pé em Portugal, outro em S.
Tomé - - Ou mesmo talvez mais tempo nesta Ilha
EM
S. TOMÉ - ANTIGO LICEU E ESCOLA TÉCNICA - MARCARAM GERAÇÕES DE
SANTOMENSES E FILHOS DE PORTUGUESES
Abílio Henriques - Não chegou a deixar a terra onde nasceu |

São talvez das fotos que mais aparecem no Facebook - Isto porque, nestas instituições escolares, era onde melhor se refletia o espírito de convívio e de integração multirracial – Justamente, por esse facto, quando ainda hoje, se reencontram antigos alunos, esse reencontro é sempre preenchido por calorosos momentos de amistoso convívio – Dir-se-ia que é amizade para toda a vida – Presenciámos esse vinculo, em Outubro de 2014, no afetuoso abraço de Carlos Brito Viana, Filinto Costa Alegre e Victor Monteiro – Agora, entre Victor Monteiro e Jorge Carvalho, Carlos Semedo e Abílio Henriques, na esplanada do Café da Pousada Miramar.





Eis o que então dizimamos, a propósito de um desses ventos: - “Causou o maior interesse, pois, com certeza, talvez por ter sido organizada pela Escola Técnica Silva Cunhe; que nisto de iniciativas em que esteja em causa o seu bom nome nunca falta boa vontade e dedicação para que tudo corra pelo melhor. E foi assim o que desta vez também aconteceu. Os alunos organizaram e levaram a cabo uma gincana automóvel, que contou com apreciável número de concorrentes e despertou o mais 'vivo interesse por parte não só de aficionados do desporto automóvel e iniciados, como, aliás, de numeroso público que não quis perder a oportunidade de se associar à feliz lembrança dos finalistas da Técnica e, igualmente, poder distrair-se com as mirabolâncias de uns tantos “brincalhões”.

UM SEGUNDO DIA EM CHEIO
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