Antes de avançarmos com as declarações, que nos foram proferidas por Cristina Dias, aproveitamos para aqui fazermos referência à mais recente noticia, divulgada pela imprensa portuguesa - Observador e Económico
ÚLTIMAS – 08-04-2016 - "Começa em Janeiro do próximo ano a pesquisa sísmica de prospecção
de petróleo em São Tomé e Príncipe pela Galp Energia, em parceria com a
norte-americana Kosmos, anunciou hoje o director da Agência Nacional
de Petróleo são-tomense.
Petróleo aflora à superficie com água - em certos pontos de S. Tomé |
PESQUISA SÍSMICA É UMA COISA - EXTRAIR O PETRÓLEO É
OUTRA -
“Só lá para 2021, é que poderá haver exploração do petróleo mas se os preços não continuarem baixar – Diz Cristina Dias, ex-Ministra de Economia, atual gestora de uma empresa nigeriana, em S. Tomé, com larga experiência na Agência Nacional de Petróleo de STP – que sugere, entretanto, que se devia apostar mais num turismo qualificado e na exploração e consumo dos produtos da terra – Diz que as novas gerações estão a optar por consumir produtos importados, o arroz, por exemplo, que vem do Japão, em detrimento dos saborosos frutos tradicionais
POR ENQUANTO AINDA É UMA MIRAGEM
Muito se tem falado da exploração do Petróleo, em de S.. Tomé e Príncipe, aliás, é das tais miragens que já no tempo colonial alimentava as mais dispares ilusões – Simplesmente ilusões, não se tem ido além disso.
Presume-se que haja grandes jazidas de petróleo no fundo do mar nas zonas marítimas das ilhas ou nas repartidas com os países vizinhos – pois a tecnologia atual já permite algumas informações nesse sentido – mas, em concreto, se a quantidade justifica o investimento, ainda ninguém, até hoje, o pôde apurar, com clareza, uma vez que ainda não foram feitas quaisquer grandes perfurações – Já houve quem fizesse, em S. Tomé, um furo, com pouco mais de centena e meia de metros, mas acabou por abandonar o projeto.
Muito se tem falado da exploração do Petróleo, em de S.. Tomé e Príncipe, aliás, é das tais miragens que já no tempo colonial alimentava as mais dispares ilusões – Simplesmente ilusões, não se tem ido além disso.
Presume-se que haja grandes jazidas de petróleo no fundo do mar nas zonas marítimas das ilhas ou nas repartidas com os países vizinhos – pois a tecnologia atual já permite algumas informações nesse sentido – mas, em concreto, se a quantidade justifica o investimento, ainda ninguém, até hoje, o pôde apurar, com clareza, uma vez que ainda não foram feitas quaisquer grandes perfurações – Já houve quem fizesse, em S. Tomé, um furo, com pouco mais de centena e meia de metros, mas acabou por abandonar o projeto.
Com larga experiência em projetos de ajuda ao desenvolvimento. Teve duas experiências no Governo: uma em 2005,como Ministra de Economia e, em 2008, como Ministra dos Recursos Naturais, Energia e Ambiente E, antes de ser gestora da empresa nigeriana, também trabalhou na Agência Nacional de Petróleos,
A empresa Nigéria, em S. Tomé, de que é gestora, conta fazer o primeiro furo em 2017.. E, acredita, que, "nesse primeiro furo, possamos encontrar alguma coisa que nos traga boas noticias para S. Tomé e Príncipe. Mas, também sabemos, que, com a baixa do barril do petróleo, muitas empresas estão reticentes para avançar e financiar numa zona, a que nós chamamos de virgem, em que ninguém sabe o que lá há. E, fazer um furo, a mais de 2600 a 2800 metros de profundidade no alto mar, numa zona em que nunca foi descoberto petróleo, requer muitos custos e é um investimento de risco- Mesmo assim, está esperançada, que, lá para 2020 e 2021, se entre na exploração efetiva.
NAS ILHAS VERDES DO
EQUADOR, AINDA NÃO SE EXPLOROU UM ÚNICO BARRIL DE PETRÓLEO MAS O PAÍS JÁ RECEBEU
VÁRIAS DEZENAS DE MILHÕES
É referido
pelas noticias, 22/04/2014.
que, até
agora, o dinheiro dos contratos para exploração de petróleo já financiou bolsas
de estudo, instituições de ensino ou o abastecimento de água. Mas há quem diga
que é preciso usar mais as receitas petrolíferas.
As estatísticas mais recentes indicam que cerca de 8 mil crianças frequentam o ensino pré-escolar. Um relatório recente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) coloca São Tomé e Príncipe na lista dos países com alto nível de ensino e escolaridade.
(…) As
companhias petrolíferas Addax Petroleum e Total financiaram, por exemplo, a
construção de um jardim-de-infância, orçado em mais de 420 mil dólares, na vila
de Bombom, no distrito de Me-zochi, um dos mais populosos de São Tomé.
O Governo são-tomense também
usou esse dinheiro para construir escolas ou então remodelá-las. Os fundos
foram ainda aplicados noutras áreas vitais, como o abastecimento de água ou os
transportes – Excerto de O que trouxe o petróleo para São Tomé e Príncipe? | São
...
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