

Referem notícias que “O
óbito foi noticiado na portal na Internet da Real Associação da Beira Litoral
(RABL), sem revelar mais detalhes. A revista "Lux" adianta que o
corpo estará em câmara ardente na Igreja de São Vicente de Fora, em Lisboa,
onde se encontra o Panteão Real da Dinastia de Bragança. -Dom Henrique João de
Bragança, 4º duque de Coimbra, era bisneto de D. Miguel I Morreu o irmão mais novo de D. Duarte Pio de Bragança
Solidarizo-me com a sua dor apresentando-lhe
as minha sentidas condolências
De resto, destes prodigiosos recursos, se apercebera já
na altura da sua primeira viagem a S. Tomé, ainda no tempo colonial, quando
aqui procurou fixar residência, após ter sido expulso de Angola, onde havia cumprido
o serviço militar, entre 1968-71 como tenente da Força Aérea Portuguesa, tendo
passado, em 1972, para a vida civil
Nesse ano organizou, com um grupo multiétnico
angolano, uma lista independente de candidatos à Assembleia Nacional,
iniciativa que terminou com a sua expulsão do território angolano por ordens de
Marcelo Caetano, então Presidente do Conselho de Ministros do Estado Novo - Foi então que se deslocou a S. Tomé para aqui
ver se podia adquirir uma pequena área de cultivo para se dedicar à exploração de ananases e de outras culturas tropicais,
especialmente baunilha e pimenta, com a participação da experiência pequenos produtores agrícolas da terra .
Sei, pois, quanto ama e admira as ilhas maravilhosas do equador,
verdadeiras joias de beleza do Golfo da Guiné – Conheci-o, pela primeira vez,
nos princípios da ´década de 70 e antes do 25 de Abril, tendo-me oferecido o
almoço na sua mesa, ao aperceber-se que, o dono do restaurante Palmar, me
impedia de ali entrar devido a um artigo que publicara na semana Ilustrada, com
o qual chamava de Exploradores, ao donos dos bares, pelo facto de a cerveja
estar a ser vendida mais cara, que a margem de lucro prevista no Boletim
Oficial. – Ele já me tinha encontrado, casualmente na rua e tido um breve diálogo.


Ao aproximar-me da porta, o dono do restaurante, veio ao meu encontro, abrindo desabridamente os braços, nestes termos: Você não entra aqui em minha casa! – Foi, então, que, de lá de dentro, ouço de uma das pessoas, a voz de Dom Duarte Pio de Bragança, que teve um gesto à altura dos pergaminhos da sua nobreza, dizendo: Por favor, deixe entrar esse senhor, que é meu convidado. - E lá fui sentar-me à mesa do corajoso Príncipe, para minha reconfortante surpresa e satisfação. Gesto este que acabaria por consolidar um relacionamento muito cordial e honroso, que se prolongaria, desde então, até aos dias de hoje
Porém, antes desse reencontro, conhecendo já os meus
artigos na revista Semana Ilustrada, de Luanda, da qual eu era correspondente
em S. Tomé e Príncipe, ao reconhecer-me na rua, através da minha fotografia, que aparecia nos meus trabalhos jornalisticos, veio junto de mim para me
perguntar a minha opinião: “Sei que a sua revista já me criticou mas eu não me importo
de falar consigo” – Eu vim de Luanda: sou o Duarte Pio, Duque de Bragança e gostaria de saber o que a acha da exploração de ananases na ilha
ou a quem eu
podia dirigir-me para me dar informações técnicas sobre esta cultura“.
Eu disse-lhe que também já tinha estado em Nova Lisboa e em Luanda, no serviço Militar - Confessou-me que tinha
cumprido o serviço militar, como tenente
da Força Aérea, pilotando helicópteros, mas que havia sido forçado a sair da província:
quando passou à vida civil por ter-se reunido com grupos étnicos angolanos, de Cabinda
e de outras regiões angolanas, defendendo que os principais grupos étnicos pudessem
estar representados na Assembleia Provincial e Nacional
Não vim a saber
se chegou a ir lá – Mas, se o fez, talvez esta até fosse uma das
razões pelas quais também não lograria fixar-se em S. Tomé, dadas as conhecidas
posições politicas daquele resistente ao colonialismo português. – Depois desse
dia, não o voltei a ver, pelo que presumi que tivesse regressado à “Metrópole”

Curiosamente,
numa das vezes, num programa da noite, de Rui Castelar. No final da entrevistar,
acompanhei-o na viatura de reportagem desta estação, na companhia do Assistente
de Realização Mário Marques, e, a dada altura, quando já nos aproximávamos da sua residência, em Sintra, ao apercebermo-nos do princípio de incêndio, que deflagra
próximo da estrada, ele próprio toma a iniciativa de nos pedir para parar a
viatura e irmos apagar o Inocêncio: e assim fizemos: enquanto não se extinguiu
a última labareda, com ramos de mato,
ninguém arredou pé.

Posteriormente, encontrámo-nos num fantástico passeio fluvial, no Rio Tejo,
com largada do cais do Parque das Nações, num dos típicos barcos
amigos do ambientepara visitar as belezas naturais das margens do rio, nomeadamente os
pinguins e outras aves migradoras, passeio que eu
organizei, com a imprensa estrangeira e outras personalidades, a pedido da gerência
de empresa Transtroia, com a qual estabelecera relações amigas, ado se tratar
de um empresário, nascido em Trancoso, próximo do meu concelho.
A embarcação, um antigo Varrino
do Tejo, com 70 anos de viagens e a capacidade para 122 pessoas, tem um longo
historial: já transportou sal, bacalhau, lenha e ferro. Está ancorado no
terminal fluvial do Parque das Nações, em frente ao Pavilhão do Atlântico.
Adaptado às novas funções, é uma das unidades da frota da Transtróia, empresa
vocacionada para passeios no Tejo e no Sado.
NOTICIAS DA SUA PERMANÊNCIA EM S. TOMÉ
O Herdeiro da Casa Real Portuguesa, após
apresentar cumprimentos ao Presidente da República, Evaristo Carvalho, acompanhado
pelo Bispo da Diocese de STP, D. Manuel António Mendes dos Santos, em declarações à imprensa, falou dos objetivos
da sua visita,
Duque de Bragança cria lar de estudantes em São Tomé e Príncipe - Título de uma noticia no JN
Duarte de Bragança encontra-se de visita
de cinco dias ao arquipélago e foi hoje recebido em audiência pelo Presidente
são-tomense, Evaristo Carvalho.
Disse a saída que esse lar destina-se a
albergar os alunos do interior do país e frequentam as aulas na capital.
O duque de Bragança citou ainda a
agricultura familiar como outro projeto de caráter social que pretende
desenvolver em São Tomé e Príncipe, tendo dito que nesse domino já iniciou
alguns expedientes.
"A ideia é pôr varias instituições em
cooperação para criar sinergia e trazer novas ideias", disse, sublinhando
que está a pensar igualmente "em trazer especiarias orientais
particularmente da indonésia para desenvolver em São Tomé e Príncipe",
como forma de combater o desemprego.
Esta é a décima visita do duque de Bragança a São Tomé e Príncipe. Duque de Bragança cria lar de estudantes em São Tomé e Príncipe

De recordar que, Duarte Pio, aquando da sua visita a S. Tomé, no âmbito da peregrinação da imagem da nossa senhora de Fátima a estas ilhas, ofereceu ao então Presidente da República de São Tomé e Príncipe, Fradique de Menezes, algumas armas "históricas" da sua família.
Menezes é originário de
família nobre de Portugal, mais concretamente Vozela distrito de Viseu. «Estas armas já estão no edifício da família onde de vez enquanto
eu costumo a ir que é perto de Viseu-Vozela», declarou o Presidente
da República quando recebeu o brasão das mãos do Duque de Bragança. Fradique de
Menezes tem brasão e o Duque português, disse que é um gesto bonito oferecer ao
Chefe de Estado São-tomense as suas armas de família http://www.telanon.info/politica/2011/05/11/7091/fradique-de-menezes-tem-brasao/
NA VIDA SOCIAL DAS DUAS ILHAS – A HISTÓRICA VISITA DO PRÍNCIPE LUIS FILIPE, HERDEIRO DO TRONO DA MONARQUIA PORTUGUESA – Ocorreu no dia 13 de Julho de 1907 – Esta histórica viagem é recordada, no romance Equador, por Miguel Sousa Tavares, nestes termos, quase no mesmo jeito (mas aquela coroada de êxito) da fracassada viagem do Rei de Marrocos
Em S. Tomé deliciou-se com a vegetação tropical e foi recebido numa colónia engalanada e em festa. Em Angola os Sobas, na sua Presença, e perante expressivos arranjos musicais dos instrumentos locais, prestaram-lhe as sentidas homenagens e juraram-lhe fidelidade. Depois, em Lourenço Marques, foi recebido, a 29 de Julho, com vivas ao Príncipe e à Pátria Portuguesa e desfilou nas ruas por entre arcos enfeitados a rigor e perante uma entusiástica população que aplaudia o seu Príncipe Real. Depois foi à Rodésia e por fim à África do Sul, onde teve um acolhimento singular da comunidade local que lhe rendeu diversas homenagens.https://plataformacidadaniamonarquica.wordpress.com/2015/06/26/viagem-do-principe-real/

Mais informação sobre a histórica viagem em http://monarquiaportuguesa.blogs.sapo.pt/principe-real-d-luis-filipe-visita-as-95254
DADOS BIOGRÁFICOS

Em período de exílio que atingiu a Família Real, nasceu na Suíça mas em território português: na Embaixada de Portugal em Berna, a 15 de Maio de 1945. Teve por padrinhos Sua Santidade o Papa Pio XII e por madrinha a Rainha Dona Amélia de Orleans e Bragança, então viúva de D. Carlos I, Rei de Portugal.
Permitido o regresso a Portugal da Família Real nos anos 50, estudou no Colégio Nuno Álvares (Caldas da Saúde) em Santo Tirso entre 1957 e 1959.
Em 1960 ingressou no Colégio Militar, prosseguindo, posteriormente, os Seus estudos no Instituto Superior de Agronomia e ainda no Instituto para o Desenvolvimento na Universidade de Genebra.
Cumpre o serviço militar em Angola como Tenente Piloto Aviador da Força Aérea entre 1968 e 1971. Durante esse período conheceu em profundidade as populações das então Províncias Ultramarinas, estabelecendo relações de amizade, em particular, com chefes tradicionais e lideres espirituais das várias religiões, circunstancias essas que lhe criaram dificuldades acrescidas com as autoridades em Lisboa.
Como Presidente da Campanha “Timor 87”, desenvolveu actividades de apoio a Timor e aos Timorenses residentes em Portugal e noutros países, iniciativa que teve o mérito de dar um maior destaque à Causa Timorense.
Sob a presidência do Senhor Dom Duarte participaram dessa campanha numerosas personalidades notáveis de diferentes quadrantes da sociedade portuguesa da altura, conseguindo-se a construção de um bairro para Timorenses desalojados.
Através da Fundação Dom Manuel II, instituição que preside, deu continuidade a esse empenho através de ajudas financeiras para a concretização de projectos nos domínios da educação, cultura e promoção do desenvolvimento humano em Timor e noutros países lusófonos.
Encetou contactos a vários níveis incluindo uma visita aos Governantes Indonésios, e a Timor Sob ocupação, que contribuiu decisivamente para uma mudança da atitude do Governo Indonésio e para O despertar de consciências em relação ao processo de independência daquele território.
É Presidente Honorário e membro de diversas instituições, sendo actualmente membro do Conselho Supremo dos Antigos Alunos do Colégio Militar e Presidente Honorário do Prémio Infante D. Henrique, programa vocacionado para jovens e que tem como Presidente Internacional S.A.R. o Duque de Edimburgo.
Desde muito jovem dedicou a sua atenção á defesa do ambiente, pertencendo desde os dez anos à Liga para a Protecção da Natureza.
Manifestando um profundo interesse e amor por Portugal e por toda a presença de Portugal no mundo, só ou acompanhado da sua Família percorre anualmente várias regiões do País, países lusófonos e comunidades portuguesas no mundo inteiro a convite dos responsáveis locais.
Agraciado por múltiplas ordens honoríficas, o Duque De Bragança está ligado por laços familiares a várias Casas Reais da Europa, nomeadamente: Luxemburgo, Áustria-Hungria, Bélgica, Liechenstein, Itália, Espanha, Roménia, Sérvia, Bulgária Thurn e Taxis, Bourbom Parma, Loewenstein etc.
Visita regularmente países com estreita relação histórica a Portugal frequentemente a convite dos respectivos Governos ou Chefes de Estado com quem mantém laços de amizade, como por exemplo o Brasil, Arábia Saudita, os Emiratos Árabes Unidos, Japão, China, Marrocos, Rússia, Estados Unidos, etc.
Casou a 13 de Maio de 1995, com a Senhora Dona Isabel de Herédia, e é pai de:
Dom Afonso de Santa Maria, Príncipe da Beira, nascido a 25 de Março de 1996 e baptizado em Braga a 1 de Junho de 1996,
Dona Maria Francisca nascida a 3 de Março de 1997 e baptizada em Vila Viçosa em 31 de Maio de 1997
Dom Dinis nascido a 25 de Novembro de 1999 e baptizado no Porto em 19 de Fevereiro de 2000.
FAZER JORNALISMO EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE - NO SALAZARISMO DO ANTES E PÓS 25 DE ABRIL - MISSÃO DE ALTO RISCO

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