Jorge TrabuloMarques - Jornalista - Informação e análise
O último debate parlamentar, que teve lugar a meio da semana passada, transmitido pela Rádio e Televisão, mas apenas cingido a escassos minutos à oposição (que, quando não é impedida pelo implacável cronómetro de fazer valer os seus argumentos, é mais das vezes interrompida por inesperadas avarias de emissão, a pretexto de cortes de energia elétrica), afinal, não passou de um monumental barrete, com que o Governo pretendeu fazer crer à opinião pública de que estava a aprovar uma lei revolucionária, , que "vai eliminar, de uma vez para sempre, o monopólio das rotas, visando a liberalização do espaço aéreo, promovendo, desta forma, a concorrência leal entre as operadoras , dentro da rota especifica,
Na verdade, para quem fosse apanhado desprevenido, como parece ter sido a oposição santomense, que nem sequer foi consultada para a prévia analise e apreciação, da chamada “Proposta de Resolução n.º 33/X/5.ª/17 – Acordo de Multidesignação sobre Transporte Aéreo entre República Democrática de São Tomé e Príncipe e a República Portuguesa, aprovada na generalidade, pela maioria parlamentar, que apoia o Governo, com o pretexto de acabar com o monopólio do espaço aéreo, visando a sua liberalização, até poderia ficar com a ideia de que é uma lei movida de boas intenções, bem pelo contrário – Acreditamos que não passa de um mero jogo de ilusionismo para privilegiar interesses privados
OPOSIÇÃO APANHADA DESPREVENIDA – MESMO ASSIM QUESTIONOU:


“Interpretar à mesa não pode exceder dois minutos!: Imposição a fio de
espada de José Diogo, Presidente da
Assembleia Nacional de STP
Jorge Amado. “Estamos a falar de uma lei,
que é de extrema importância para o país ,e, sendo de extrema
importância para o pais, eu acho que todo o mundo estraria interessado em
participar na sua discussão: daí que não
é possível levar um documento na especialidade, sem que as bancadas que
representam esta comissão, façam parte:
se não há a esconder neste momento, que segredo há para fazer a sua
aprovação na clandestinidade? Poe-se o documento a discussão e todos têm que
participar a não ser que tenha reservas
para fazer outras leituras!... Então se não estamos a fazer aprovação com leituras outras façamos
as coisas como deve ser: O que é que há de especial para esconder nesse
documento! – sublinha o deputado

Mais uma vez, o Governo de Patrice Trovoada, manifesta
um absoluto desprezo e insensibilidade para com o cumprimento das leis e dos
acordos internacionais: quer não pagando as dívidas externas, sempre à espera
das facilidades dos apoios e perdões,
sem que, todavia, as populações tenham benefícios de monta,
logrem sair dos limiares de pobreza, sim, “Pobreza e falta de proteção social afeta 70% das crianças
Santomenses” . salvo as operações de charmes que antecedem as
campanhas eleitorais, desprezando os vários
compromissos que assume –
O viajante mais viajado do mais pequeno e
pobre pais de África, pelos vistos, no que pensará, certamente, é em transformar estas maravilhosas
Ilhas, numa qualquer coutada ou colónia privada terceiro-mundista
GOVERNAR EM NOME DA SOBERANIA DA AGENDA PRIVADA

01/02/2016 "Os privados têm a sua agenda e o Estado deve garantir a sua soberania, temos que ter os nossos próprios meios, isto é que é fundamental", afirmou Patrice Trovoada. As embarcações foram adquiridas pelo Governo são-tomense e apresentados no domingo no porto de São Tomé pelo executivo Governo são-tomense adquire embarcações para ligações entre ilhas
Em São Tomé e Príncipe foi anunciada, pela governadora do Banco Central, a falência do Banco Equador, de capital maioritário angolano. - E era este o banco que detinha uma grossa fatia das ações da STP Airways Sonair assume maioria da STP-airways -
Patrice Trovoada, mais dado a receber de que corresponder, como nunca cumpriu com qualquer acordo assumido, e, sendo Angola o principal fornecedor de combustíveis, não tendo pago quaisquer dívidas, a torneira dos apoios angolanos tem-se vindo a fechar, tanto mais que, por sua vez, a Sonangol também está atolada de dívidas, sob hipoteca chinesa, que é para onde tem sido escoado o ouro negro ao preço da chuva

Naturalmente, que qualquer empresa aérea, que faça voos comerciais, tem que ter algumas garantias da sua operacionalidades nos países onde opera - Claro que ninguém os poderá ter em regimes corruptos e sem palavra. Por esse facto é que as empresas são classificadas, assim como a qualidade dos aeroportos: quanto ao aeroporto de S. Tomé, é o que é: pouco mais melhorou que quando o regime colonial o deixou

Nota explicativa em on lin no site da Assembleia
Nacional Santomense
No meio de uma certa polémica, a
Assembleia Nacional acabou por votar a Proposta de Lei referente ao Acordo de
Multidesignação sobre o Transporte Aéreo entre a República Democrática de S.
Tomé e Príncipe e a República Portuguesa. Com base nesse pressuposto, mais de
uma companhia aérea pode ser chamada a prestar serviços em cada um dos dois
países, contrariamente ao que vinha sendo praticado desde 1976. A Bancada
Parlamentar do ADI votou a favor da referida Proposta de lei. Por sua vez, as
Bancadas da oposição abstiveram-se. Do mesmo modo foi aprovada a Proposta de
Lei relativa à lei de Segurança Interna. Em declaração de voto, tanto o
Deputado Danílson Cotú como o Deputado Arlindo Barbosa, do PCD e do MLSTP/PSD,
respectivamente, sublinharam que poderão mudar o sentido de voto das suas
Bancadas, aquando das discussões na especialidade. – Espírito Santo - http://www.parlamento.st/
OS TERMOS DESTE ACORDO FORAM ESTABELECIDOS, HÁ 8 ANOS Aponte-se uma única alínea que seja diferente!
“Com a assinatura deste Acordo cada Estado Membro pode designar
mais do que uma operadora, promovendo
desta forma a concorrência leal entre as operadoras dentro da rota
especificada.”
Com a adoção do Acordo
de Unidesignação assinado entre dois Estados desde 22 de Março de 1976, isto só
traria benefício a uma e única companhia designada pelas Partes – E então para que serviu o acordo de 2009? -
NOTICIAS DE ENTÃO PUBLICADAS - 3 July 2009 - Portugal e São Tomé assinam acordo aéreo para operações comerciais e voos conjuntos
"Portugal, 23 Jul – Os governos de Portugal e São Tomé assinaram quarta-feira, em Lisboa, um acordo bilateral que abre a várias companhias a possibilidade de realizarem voos entre os dois países e operações comerciais conjuntas em ‘code-share´.
Na prática, o acordo assinado hoje entre o Ministro das Obras
Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, e homólogo de São Tomé,
Benjamim Vera Cruz, actualiza um acordo de 1976 e prevê a “multidesignação de
empresas para efectuarem estas rotas”.
Além destes pontos de
contacto, “as companhias dos dois países podem, com toda a flexibilidade,
escolher escalas intermédias e escalas além dos pontos”, acrescentou Mário
Lino.
Por outro lado, o acordo permite operações comerciais conjuntas (‘code-share’) e abre a todas as companhias aéreas que sejam detentoras de uma licença de exploração válida a possibilidade de operar nestas rotas.
Actualmente, existem quatro ligações aéreas semanais entre Portugal e São Tomé, duas delas operadas pela companhia aérea TAP.- Excerto de Portugal e São Tomé assinam acordo aéreo para operações .. Aviação: Portugal e São Tomé vão trabalhar em parceria > TVI24
PORTUGAL CONTINUA A
DOAR DINHEIRO, QUE, ALIÁS TEM SERVIDO
PARA ALIMENTAR JOGOS DE CORRUPÇÃO E A GARANTIR QUE EMPRESAS PARASITAS E ONG,
ALI SAQUEM FUNDOS SEM RISCOS OU ESFORÇO 02/09/2016 Novo programa de cooperação Portugal-São Tomé envolve 57,5
Primeiro-ministro são-tomense reconhece desacordo na cooperação entre Lisboa e São Tomé - 9/1/2017 " -O primeiro-ministro são-tomense, Patrice Trovoada, reconheceu que São Tomé e Príncipe e Portugal estão em desacordo quanto à execução do Programa Estratégico de Cooperação (PEC,). “É preciso que toda a gente perceba que este Governo quer um pouco mais de resultados e coisas talvez um pouco diferentes. Nós estamos habituados a fazer as coisas da mesma maneira e nunca querer a inovação, nunca querer transformação”, explicou Patrice Trovoada, em declarações a Radio e Televisão públicas são-tomenses. 09/01/2017 PM são-tomense reconhece desacordo na cooperação entre Lisboa e ...

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