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domingo, 4 de novembro de 2018

Diocese de S. Tomé e Príncipe - Comemorou 484 anos de existência - Celebrados num período de crescente apelo ao sobrenatural por via de uma grande instabilidade politica e social – NUM PAÍS SAQUEADO E À DERIVA COM UM FORAGIDO PRIMEIRO-MINISTRO, QUE PROMOVEU O ENSINO DO ISLAMISMO E HOSTILIZOU A IGREJA CATÓLICA, FORÇANDO O BISPO DA DIOCESE A ENCERRAR UM DOS PROGRAMAS MAIS POPULARES DA RÁDIO JUBILAR - ESCAPOU-SE DE JATO PELO GABÃO, CARREGADO DE MALAS E NOTAS. – CONSPIRA E -PASSEIA-SE POR PARTE INCERTA .

CAMPEÃO DAS  PASSEATAS DIZ QUE ANTÓNIO COSTA AINDA É MAIS VIAJADO DO QUE ELE  - PEDE-SE UM MILAGRE AO APÓSTOLO SÃO TOMÉ E AO  SANTO ANTÓNIO DO PRÍNCIPE  PARA QUE SALVEM DE MAIOR DESGRAÇA AS ILHAS  DAS MÃOS DE DIABOS - 



Jorge Trabulo Marques   - PARABÉNS E GLÓRIA À DIOCESE DE S. TOMÉ E PRÍNCIPE PELOS QUASE CINCO SÉCULOS  DE VIDA AO  SERVIÇO DA FÉ E DA EVANGELIZAÇÃO CRISTÃ - CONHECEU DUAS DATAS HISTÓRICAS NA SUA CRIAÇÃO MAS É A  SEGUNDA   QUE FINALMENTE  É OFICIALIZADA 

De jure: 31/01/1533 – Bula de Clemente VII, que não chegou a assinar por falecimento inesperado. De facto: 03/11/1534 – Bula “Equum Reputamus” de Paulo III, com valor retroactivo.

Parabéns ao seu Bispo Dom Manuel dos Santos, com votos amigos que nunca lhe falte a energia e a devoção, os mesmos sentimentos de inspiração de fé e de poesia, que até agora o têm animado para continuar a levar a barca de Cristo, sempre de bom porto em bom porto, pese as hostilidades e provocações, deferidas por um Primeiro-Ministro, que se diz islamita, odioso e intolerante   

OS TORMENTOS VIVIDOS A BORDO DE UMA FRÁGIL CANOA, AOS QUAIS SOBREVIVI, COMO POR MILAGRE, . TRANSFORMARAM A MINHA PERSONALIDADE - TORNANDO-ME NUMA PESSOA PROFUNDAMENTE MÍSTICA E RELIGIOSA

Cânticos religiosos, ecoando por entre as colunas de  um templo histórico, era esse o ambiente que  prevaleceu durante  o solene acto litúrgico, que decorreu na magnifica catedral, onde ainda se encontram antigos túmulos, em campa rasa, cobertos por placas e inscrições nalguns pontos das suas lajes, especialmente na sacristia, que silenciosamente guardarão por certo páginas de história.


Auto-retratos no papel de peregrino
Fez agora  4 anos que me dirigi à Catedral de S. Tomé  para ali me associar à celebração da missa solene,  comemorativa dos 480 anos, da criação da diocese de STP mas também, essencialmente, movido por um profundo sentimento de espiritualidade para ali agradecer ao santo padroeiro ter podido voltar  a uma ilha que havia deixado há 39 anos - Sim, porque foram mais as probabilidade de ter sido tragado pela fúria das tempestades  ou mesmo de ter ido parar à bocarra de algum dos vários tubarões que atacaram a minha canoa  por várias vezes  de que poder chegar a terra firme.


Recordo a celebração a que ,comovida e religiosamente assisti, no dia 3 de Novembro, 2014, quando ali fui agradecer ao Santo Padroeiro, por me ter concedido a graça de aqui poder voltar 39 anos depois,  após daqui ter partido no pesqueiro Hornet para ser largado na Ilha de Ano Bom,  no Atlântico Sul, a 350 km da costa oeste do continente africano e 180 km a sudoeste da ilha de São Tomé – Sim, para uma bem arriscada travessia oceânica, a bordo de uma frágil piroga, que me haveria de levar a uma tormentosa odisseia de 38 longos dias e noites ao sabor dos ventos (mais das vezes  tempestuosos de que calmos) e da poderosa força das  correntes ou então remando e velejando, quanto me permitia a resistência humana.


VIGÉSIMO SÉTIMO DIA - Excertos do Diário.  - REFERINDO OS PERIGOSOS ATAQUES DOS TUBARÕES - PESQUEI ALGUNS PEQUENOTES À LINHA MAS O PERIGO VINHAM DOS OS GIGANTES, QUE, DEPOIS DE DAREM ALGUMAS VOLTAS À CANOA, INVESTIAM COMO TORPEDOS

É já manhã do 27º dia... Passei uma noite chuvosa. Quase sempre acordado para tirar água fora da canoa. Estou todo molhado, todo alagado em água!...

Já tive a visita do perigoso tubarão, que investiu logo contra a minha canoa!... Dei-lhe umas machinadelas e foi-se embora!... Entretanto já apareceram aqui dois tubarões martelos e fiquei mais descansado ... Afastam os escuros, os mais perigosos!..

São aí três da tarde. ..Há pouco tive a impressão de ter visto terra mas afinal de contas não vejo nada!... Estou cheio de fome e está um calor de matar!... É mesmo um calor forte! Sinto-me cansado"  




ATACAM NAS HORAS MAIS FATÍDICAS!.

O mar não me dá tréguas!...
Não me dá uma pausa de descanso!...
Raros os momentos de absoluta tranquilidade!...
Tenho sempre o meu coração suspenso, em sobressalto!
Todos os meus sentidos em alerta máximo!.

Mas a minha tristeza e o meu infortúnio
nem sempre me deixam isolado... também têm
os seus visitantes inesperados!... – Mas muito indesejados!...
Mesmo assim, ignoram os meus pacíficos sentimentos
e não deixam de voltar com assiduidade!..
- Quando vêm em cardumes, não se demoram...
Espalham-se para todos os lados, e, conforme chegam,
assim desaparecem!... Mas, quando solitários e bem maiores,
noto que não há nada no mar ou fora das águas
que os amedronte e lhes refreie o ínvio instinto
de vorazes predadores: rodopiam e avançam velozes...
Jamais se aquietam e acalmam!.. - Não dormem, nem param!

São os temíveis tubarões gigantes!...
Surgem nas horas malditas!... Nas horas aziagas
que antecedem as tempestades, os habituais tornados,
quando o horizonte se reveste de ameaçadoras névoas,
o céu se cobre e tinge de cinza, a cor do mar se altera:
passa de azul cobalto a um mar de chumbo ondulado!...

São a imagem viva da morte aos olhos aterrorizados
dos náufragos e desamparados!... Atacam quase sempre!...
Até parece que sabem escolher os momentos fatídicos
para serem bem sucedidos com os seus fulminantes golpes!...

Vêm sempre ladeados por uma autêntica flotilha
de pequenos peixes zebrados! – Lembram
pequenos submarinos de guerra!... Há quem os endeuse
e diga que são seres pacíficos... Mas tudo isso é muito contingente...
Aqui portam-se como feras! - Quais sinistras criaturas vigilantes,
a fazerem em surdina os seus giros... Com a barbatana dorsal
singrando à flor das águas, tal qual uma navalha apontada aos céus!..
- Investem com inesperada ferocidade!.. . -Afasto-os à machinada!..
Depois deixam-me em paz... Uma paz podre, temporária...
Até agora tenho tido muita sorte...


O Povo de São Tomé e Príncipe tem profundas ligações com a igreja católica, cuja influência vem desde os primórdios da colonização. 

Atualmente as novas igrejas encontram-se espalhadas por todo o lado: desde a cubata de madeira à construída em tijolo e cimento armado.  – Vão aos lugares mais recônditos do mato a ver qual delas arrebanha mais fiéis  para o seu rebanho: a facilidade como prometem resolver as curas milagrosas e dão respostas para tudo,  continua a ser a chave do seu êxito. Contudo, estou em crer que, a procura das antigas igrejas católicas, ainda não perdeu terreno.




HÁ 4 ANOS 

A diocese de São Tomé comemorou, no dia 3 de Novembro de 2014,   480 anos de existência, ao mesmo tempo que deu início aos  preparativos do Jubileu dos 500 anos

Cânticos religiosos, ecoando por entre as colunas de  um templo histórico, era esse o ambiente que  prevaleceu durante  o solene acto litúrgico, que decorreu na magnifica catedral, onde ainda se encontram tumulos, nalguns pontos da sacrestia,  em sepultura rasa, que poderão também eles ter a sua história   - 

Naquele ano, a  missa comemorativa foi celebrada pouco depois do pôr-do-sol, que aqui ocorre às 17.30 – Soube da efeméride através do Padre José Alves, de nacionalidade portuguesa, que veio de Angola para se associar à celebração. Por volta dessa hora, dirige-me à igreja da Sé para me ajoelhar perante o São Tomé, que não esperava voltar a ver naqueles 38 longos dias à deriva numa piroga.  A igreja estava repleta de fiéis, com a presença do Bispo D. Manuel António, acolitado por outros sacerdotes - Saí de lá a chorar . Não sei porquê tenho andado um  contemplativo choramingas, emociono-me facilmente -


D. Manuel António, recordou os trâmites pelos quais, a Ilha de São Tomé e Príncipe, passou a ter uma diocese, que teve a intervenção de dois Papas – “A instâncias de Dom João III, vendo a expansão dos descobrimentos, o papa Clemente VII decidiu erigir várias dioceses nos Açores, Cabo Verde e nas Ilhas do Equador. Não Chegou a expedir as respectivas bulas por ter falecido. Com a eleição do papa Paulo III, o rei conseguiu a ereção de uma diocese em São Tomé. A mesma é criada pela bula Aequum reputamus, de 3 de Novembro de 1534,3 e abrangia a ilha do mesmo nome, a do Príncipe (então denominada Santo Antão), Fernão Pó, Ano Bom e Santa Helena, e a costa de África, desde o Cabo das Palmas, até ao Cabo das Agulhas, passando pelo Cabo da Boa Esperança”.

"Jorge Marques 39 anos depois de regresso a São Tomé"

"Está em São Tomé o antigo jornalista da “Semana Ilustrada” Jorge Trabulo Marques, regressa depois de uma ausência de 39 anos, para agradecer o Padroeiro Santo Tomé por ter saído com vida deste arquipélago."

 

"Jorge Marques, cidadão português veio a São Tomé na era colonial para trabalhar na famosa Roça de Amorim de Uba-Budo. Por ter solidarizado com os trabalhadores da roça, foi castigado e enviado para outra roça, no caso a Ribeira Peixe, localizada a 53 quilómetros da cidade de São Tomé.


Mais tarde abandonou a roça e tornou-se correspondente da revista semanal de Angola; “ “Semana Ilustrada”. Através da revista começou a movimentar o dossier da era colonial despertando a consciência do país e de outras nações para a escravidão que ocorria nas ilhas, assim como os episódios do massacre de 1953
.
Encostou-se ao lado dos santomenses para apoiar a luta pela independência nacional. Os relatos dos acontecimentos de 1953, através da “Semana Ilustrada” permitiram identificar os portugueses que participaram no massacre de 1953, na zona da Trindade e Fernão Dias. Os artigos da “Semana Ilustrada”, levaram muitos colonos a fugirem para Portugal devido o medo da vingança dos santomenses.

Repórter  Inter Mamata

Relatos de Jorge Marques, eram sustentados por fotografias do já falecido senhor Alcântara. Jorge Marques, automaticamente foi conectado como inimigo dos portugueses, os brancos vandalizaram a sua residência na rua atras do Parque Popular e destruíram o seu automóvel verde Mina Austin. Teve que refugiar-se no Bairro Alto do Riboque para defender a sua pele.

O Jornalista agora aposentado, tem outra história importante em São Tomé porque foi a primeira pessoa que escalou o Pico Cão Grande, no distrito de Caué e fez uma aventura marítima em canoa de São Tomé passando por Ano-bom e terminou em Malabo capital da Guiné Equatorial. Na ilha de Malabo entrou na zona de Luba, recebeu assistência e depois foi preso no regime do antigo Presidente, Massias Nguema.
Inter Mamata" - Publicado no  Téla Nón  - 29 de Outubro 2014

UM PRIMEIRO-MINISTRO INSULTUOSO E HOSTIL PARA COM A IGREJA CATÓLICA

Patrice Trovoada, desde que assumiu as funções de Primeiro-Ministro, em ambas as legislaturas , quer na que deixou a meio por força das graves acusações que pendiam sobre a sua governação, quer na que acabou por ser derrotada pela oposição - nunca deixou de dar sinais de privilegiar o culto muçulmano, através de varias iniciativas, não tanto pelo facto de ele se assumir como um muçulmano  convicto, pois, como pode tamanha vaidade e egoísmo,  perfilhar qualquer culto de índole religiosa senão a de agradar aos petrodólares  dos campeões da corrupção, os à hipocrisia mais refinada dos milionários  da  Arábia Saudita - Ranking de Corrupção

PROMOVEU O ENSINO  DO ISLAMISMO E HOSTILIZOU A IGREJA CATÓLICA, FORÇANDO O BISPO DA DIOCESE A ENCERRAR UM DOS PROGRAMAS MAIS POPULARES  DA RÁDIO JUBILAR - A VOZ DA IGREJA CATÓLICA 
ATENTE-SE NESTAS NOTICIAS: 

Em 24 de  Dezembro 2016, um representante  turco da Fundação Fundação Maarif assinou um memorando de entendimento, com o  Ministro da Educação, Ciência, Tecnologia e Comunicação, Olinto Daio, para abertura de um Centro de Cultura Turca, dois edifícios para escolas secundárias e primárias, jardins de infância, bem como de 60 hectares de terra  para estabelecer uma universidade. 

BOLSAS ENVENENADAS PARA SERVIR DESÍGNIOS OBSCUROS  - São-Tomé, 13 Set ( STP-Press ) –  Fundação Maarif da Turquia vai conceder bolsas de estudo aos alunos são-tomenses, criar centros escolares e instalar residências de estudantes no arquipélago são-tomense na sequência de um acordo assinado esta manhã pelo ministro dos Negócios e Estrangeiros e Comunidades, Urbino Botelho e pelo representante da fundação turca, Hayrettin Saraçoglu.

Assinado nas instalações do ministério dos Negócios Estrangeiros em São-Tomé, o acordo no âmbito educacional visa, essencialmente, providenciar e desenvolver serviços educacionais desde da pré-escola até ao ensino superior de acordo ao programa curricular são-tomense. http://www.stp-press.st/c102.htm  pormenores mais à frente

PROVOCAÇÕES DE UM CHEFE DE GOVERNO - COMO NUNCA SE VIU NAS RELAÇÕES SECULARES ENTRE A IGREJA E  O ESTADO   - Na sua distorcida miopia considera que o Bispo da Diocese de S. Tomé e Príncipe tem de ser refém dos caprichos e de um Primeiro-Ministro irresponsável e intolerante. Não pode livremente expressar-se, sem primeiro consultar Sua Excelência o Sr. Primeiro-Ministro - Se não o fizer é um pecador.




Patrice Trovoada, primeiro-ministro e chefe do governo, reagiu ao comentário do bispo no facebook, quando se encontrava na Ribeira Afonso. Uma vila onde a tradição católica é dominante. «Somos um país em que há liberdade de expressão e de opinião. Por isso o Bispo é Pecador como eu sou, felizmente. A única diferença, é que o Bispo para além de ser pecador tem responsabilidade. E o Bispo deve procurar informar-se antes de falar e de contribuir aos boatos. Porque não lhe fica bem», declarou Patrice Trovoada.  http://www.telanon.info/politica/2017/09/02/25181/patrice-em-rota-de-colisao-com-o-bispo-da-igreja-catolica-de-stp/


OS DITADORES SÃO VICERALMENTE INIMIGOS DO DIALOGO E CONVIVÊNCIA DEMOCRÁTICA  E PACÍFICA -  FORAM DERROTADOS E PERSISTEM QUE SAÍRAM VENCEDORES E EM QUERER DIALOGAR – MAS COMO É POSSÍVEL ESSE MILAGRE DE ÚLTIMA HORA, SE NUNCA O CULTIVARAM?

"POR FAVOR, NÃO MATEM A DEMOCRACIA!" – Esta expressão de desagrado e de indignação, expressa no Facebook, por Liberato Moniz - não pode cair no esquecimento, sob pena de lançar um mata-borrão nos fora-de-ei.

Jorge Marques - Numa entrevistada dada à Rádio Jubilar 
 “No passado sábado, dia 30 de Julho de 2016, por imperativos que violam transversalmente a liberdade de expressão e a possibilidade de se viver em liberdade, o programa “Resenha da Semana”, um programa de debate da Rádio Jubilar – o único no país, em qualquer meio de comunicação, público ou privado –, em que participo há já mais de quatro anos, foi aconselhado, a pedido de certos Órgãos de Soberania, a não transmitir o seu programa tomando como base que os participantes do programa, por muitas vezes estarem em desacordo com as posições desses órgãos, e particularmente das do atual governo, estavam, assim como a própria igreja católica, a serem considerados de anti-patriotas e desestabilizadores sociais.

Conhecendo eu como conheço a base que sustentam os atuais órgãos de soberania e, particularmente este XVI Governo Constitucional e a maioria do ADI, que chegam ao poder precisamente para, muita gente acreditou, promoverem o contraditório, para criticarem o governo anterior e terem chegado a colocar o Estado santomense no Tribunal Internacional (pasme-se!) por perseguição política e falta de liberdade de expressão, morre dentro de mim um pouco mais de esperança que sempre tive em, um dia, ver o meu país diferente, rumo ao melhor.
Acresce ao que acima afirmei que, para além do ADI e o seu “líder espiritual” terem encontrado meios alternativos para promoverem o contraditório no país (STPtv e o FÓRUM Téla Non), a própria Rádio Jubilar era, antes de chegarem ao poder em Outubro de 2014, uma das principais antenas abertas para a transmissão das suas mensagens e ideologia política.

SÓ RECUANDO À INTOLERÂNCIA REVOLUCIONÁRIA DA 1ª REPÚBLICA, FEZ SELVÁTICAS PERSEGUIÇÕES À IGREJA E AOS SACERDOTES  - QUE SE  ESTENDERAM  ÀS COLÓNIAS – SOBRETUDO NA ILHA DO PRINCIPIE

- Destruídas igrejas e capelas pela fúria anticlerical - Separação da Igreja do Estado, na 1ª República, também atingiu a mais primorosa Ilha Verde do Equador. - Na “Metrópole”: os dias santos passaram a dias de trabalho; dissolvidas confrarias e irmandades, perseguições ao clero e imposta a censura em jornais católicos – O Jornal Católico POVO DE FOZ CÔA , dirigido pelo Padre José António Marrana, também foi perseguido pelos republicanos, que lhe censuraram textos em várias edições , - A Cidade de Santo António, da Ilha do Príncipe, que já teve Igreja Catedral, Misericórdia e muitas Capelas e várias Confrarias e Irmandades de seculares tradições religiosas, viu os atos de culto da sua Religião, celebrados na dependência de um armazém que o Município, por favor, lhe cedeu

Na  ilha do Príncipe
A separação da Igreja do Estado, na 1ª República, também  atingiu  uma das Ilhas Verdes do Equador, com a destruição de capelas e igrejas   -  Na “Metrópole”: os dias santos passaram a dias de trabalho; dissolvidas confrarias e irmandades, perseguições ao clero e imposta a censura em jornais católicos – É o do que lhe vimos aqui recordar

Como depois do abandono e secularização da igreja, deixou de haver na cidade um templo para os actos do culto, arrumaram-se os objectos, que escaparam à fúria cristianicida da época, num armazém da Câmara, adaptando-se uma das dependências a capela.

Antigo postal de uma rua  na cidade Stº António - Príncipe
Isto é, a Cidade de Santo António, da Ilha do Príncipe, que já teve Igreja Catedral, Misericórdia e muitas Capelas e várias Confrarias e Irmandades de seculares tradições religiosas, viu os atos de culto da sua Religião, celebrados na dependência de um armazém que o Município, por favor, lhe cedeu”

Leia aos pormenores em Ilha do Príncipe  -1-  Prá história da igreja católica, lá e cá - Destruídas igrejas e capelas pela fúria anticlerical  - Separação da Igreja do Estado, na 1ª República, também  atingiu a mais primorosa Ilha Verde do Equador  -  http://www.odisseiasnosmares.com/2016/04/ilha-do-principe-1-pra-historia-da.html


BREVE RESENHA HISTÓRICA DA BELÍSSIMA IGREJA CATEDRAL DE S. TOMÉ -

É referido que "a primitiva Matriz de Nossa Senhora das Graças remonta, provavelmente, ao século XV, localizando-se próxima à torre defensiva levantada em 1492-1493 pelo capitão Álvaro de Caminha.[1] Em 1534 a cidade foi elevada a sede de bispado pela bula "Aequum reputamus" do Papa Paulo III, que instituiu a Diocese de São Tomé e Príncipe.[2] A matriz foi, assim, elevada a catedral. A diocese abarcava as ilhas de São Tomé, Príncipe, Fernando Pó, Ano Bom e Santa Helena, e, no continente africano, ia desde o rio de Santo André até ao Cabo das Agulhas.[2]
Interior da Sé de São Tomé
Em 1757 cogitou-se transferir a sede da diocese para a Vila de Santo Antônio, na Ilha do Príncipe.[3] Foi concebido um projeto para a nova catedral, da autoria do engenheiro militar José António Caldas, mas a mudança jamais chegou a ser realizada.
O edifício foi reformado entre 1576 e 1578, época de D. Sebastião.[4] Em 1784 encontrava-se em mau estado, com a fachada arruinada.[2] Em 1814 foi restaurada por iniciativa da população local. Sofreu outra reforma em 1956, em que foi muito alterada a fachada principal.


A DIOCESE DE STP CONHECEU DUAS DATAS HISTÓRICAS NA SUA CRIAÇÃO MAS SÓ À SEGUNDA É  FINALMENTE  OFICIALIZADA De jure: 31/01/1533 – Bula de Clemente VII, que não chegou a assinar por falecimento inesperado. 
De facto: 03/11/1534 – Bula “Equum Reputamus” de Paulo III, com valor retroactivo.

"A ilha de São Tomé terá sido descoberta por João de Santarém e Pero de Escobar, no dia do Apóstolo São Tomé 21 de Dezembro no calendário litúrgico antigo, em 1470. No dia 17 de Janeiro de 1471, terão chegado à Ilha do Príncipe, a que deram o nome de Santo Antão. do mesmo ano deram com Santo Antão.
O povoamento da Ilha de São Tomé teve início efectivo com Álvaro de Caminha, em 1493. Em 1500, a capitania da Ilha passou para Fernando de Melo, que incentiva a criação de estruturas eclesiásticas. Quatro anos depois, já estava erecta a primeira freguesia em território são-tomense, com o título de Nossa Senhora da Graça. O culto e pastoreio foi entregue aos missionários Eremitas de Santo Agostinho ou Cónegos de Santo Elói.
As ilhas ficaram sob a jurisdição do vigário de Tomar nullius dioecesis, até à criação da diocese do Funchal, em 1514.
A instâncias de Dom João III, vendo a expansão dos descobrimentos, o papa Clemente VII decidiu erigir as dioceses de São Miguel dos Açores (a atual Angra do Heroísmo), Santiago de Cabo Verde (hoje diocese da Praia), São Tomé e Príncipe e Goa. Não Chegou a expedir as respectivas bulas por ter falecido. Com a eleição do Papa Paulo III, o rei conseguiu a ereção de uma diocese em São Tomé. A mesma é criada pela bula Aequum reputamus, de 3 de Novembro de 1534, e abrangia a ilha do mesmo nome, a do Príncipe (então denominada Santo Antão), Fernando Pó, Ano Bom, Santa Helena e a costa de África, desde o Cabo das Palmas (actual Libéria), até ao Cabo das Agulhas (África do Sul, lugar onde se encontram as águas do Atlântico e do Índico), passando pelo Cabo da Boa Esperança.
A nova diocese ficava sufragânea da Arquidiocese do Funchal, Ilha da Madeira, o que se manteve até 1551, ano em que passou para sufragânea de Lisboa. Para seu primeiro bispo, foi nomeado Diogo Ortiz de Vilhegas, que era sobrinho do célebre bispo de Ceuta e Viseu, do mesmo nome. No entanto, não chegou a tomar posse, nomeando um vigário para o governo da mesma.
Atualmente a diocese abrange o território nacional de São Tomé e Príncipe, numa área total de 1001 km², num total de 194.000 habitantes, com 127.600 católicos, ou seja, 65.8% da população distribuída por 12 paróquias. Embora o patrono da diocese seja São Tomé Apóstolo, cuja festividade é celebrada no dia 21 de Dezembro, o titular da Sé Catedral é Nossa Senhora da Graça, com comemoração obrigatória no dia 25 de Março.


Dom Manuel António Mendes dos Santos, CMF é seu bispo diocesano desde 1 de Dezembro de 2006, fazendo parte da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe


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