Jorge Trabulo Marques - Jornalista
Em ambiente
alegre, caloroso e descontraído, ao bom jeito africano, sem a presença de qualquer
das televisões portuguesas, salvo um
operador de Câmara da televisão da Guiné Equatorial e outro da CPLP – Da imprensa,
apercebemos-nos da presença do Diretor da revista Business Portugal e uma equipa
de reportagem do jornal PÚBLICO.
Ruslan Obaing - charmoso,e simpático |
O Governo equato-guineense, habituado que está a ser alvo de metralha da media comprometida ao poderoso lóbi, instalado na capital do antigo império colonial espanhol, para transformar aquele que é, atualmente, considerado o país mais rico de África per capita, num outro Iraque ou Líbia, e, com os seus fantoches, facilmente cobiçar as suas riquezas naturais, também não faz questão de se vergar ao espetáculo mediático e manipulador, segue o seu caminho, discreta mas eficazmente – Pois, de outro modo, como é que se explica que seja, praticamente, dos únicos países africanos, onde não se têm registado conflitos sociais ou a instabilidade que percorre o resto de África, e não só.

Finalmente, 38 dias depois junto ao frondosa Costa |
Sim, tal como já tive ocasião de referir noutras postagens - O Presidente Obiang salvou-me de ser condenado pelo seu tio, o auto-proclamado Presidente Vitalício Francisco Macias Nguema, que derrubaria em 3 de Agosto de 1979 - Depois de 38 longos dias à deriva numa piroga, acostei numa praia deserta, orlada por vegetação densa e luxuriante, de Bococo. Ilha de Bioko. Suspeito de espionagem, foi detido e enviado para famigerada Blach Beach,Black, depois de ter pernoitado nos calabouços de um esquadra A que já me refiro especialmente neste site, em http://www.odisseiasnosmares.com/2012/08/bioko-vista-ilha-do-diabo-francisco.html
PALAVRAS DO EMBAIXADOR TITO MBA ADA
pacífico país, a República da Guiné Equatorial, estamos cheios de emoção por tão honrada presença dos Representantes dos países amigos que responderam ao nosso convite, e dos nossos compatriotas e amigos em geral, que se juntaram a nós neste acto e dia de júbilo muito significativo. Todos deram prova inequívoca de amizade e solidariedade em relação ao nosso país” – Começou por sublinhar o Embaixador Tito Mba Ada, depois de ter recebido os cumprimentos de felicitações dos vários convidados, quer ele quer o concelheiro da Embaixada, postados à entrada do salão, acompanhados por suas esposas, nomeadamente, da representante da Presidência da República Portuguesa, de representações parlamentares, da Secretária Executiva da CPLP, Embaixadores, Membros do Corpo Diplomático e Organismos Internacionais, Representantes de Instituições Académicas, além de empresários e outros convidados e amigos.
Foi para não sobrepor estas comemorações
que celebramos hoje, em Portugal, o Cinquentenário da Independência da Guiné
Equatorial, com todos os amigos e amigas que tanta importância tiveram no
processo de construção do País.
Uma vez obtida a independência, faltavam
as estruturas mais básicas para a sobrevivência da população. Os 50 anos da
Independência tiveram vários marcos na nossa história recente como um país
livre, com algumas sombras para os primeiros 11 anos após a soberania, e com
muitas luzes para a verdadeira liberdade conquistada em 3 de agosto de 1979,
data a partir da qual mudou o regime e foram restabelecidas as liberdades, a
paz voltou a reinar, e tudo recomeçou.
Minhas Senhoras, meus senhores, caros
amigos e amigas:
A Guiné Equatorial tem obtido conquistas
notáveis, ao longo destes 50 anos. O dia 12 de outubro é uma data de avaliação
do caminho já percorrido, e planeamento do caminho a percorrer.
A democracia, as instituições
democráticas, são um pilar do desenvolvimento económico e social, sem convulsões,
dum País fundamentado em três vértices:
- Africano, com as várias etnias, e a sua
marcante representação na União Africana;
- Hispânico, com o importante legado da
língua;
- Lusófono, que as suas raízes mais
ancestrais confirmam.
Nestas últimas décadas após a
Independência, tem sido constante a evolução das condições de vida no País, o
crescente respeito pelos Direitos Humanos, que só os cegos não querem ver, a
melhoria do acesso à escolaridade, as condições de vida e de igualdade para as
mulheres.
Minhas Senhoras, meus senhores, caros
amigos e amigas:
Minhas Senhoras, meus senhores, caros
amigos e amigas:
Cantora Berttty Akna |
A cooperação com Portugal já vem de muito longe, começou em 1998, com a promulgação do Acordo Geral de Cooperação entre ambos os Países.
Ao longo destes anos, as nossas relações
com este belo país de Portugal são cordiais e de respeito mútuo, uma vez que
estamos unidos por laços históricos inegáveis, bem como pela nossa presença
comum na Comunidade dos Países de Língua Lusófona (CPLP).
O nosso desejo é de que Portugal considere
o nosso País como aliado na cooperação e como um parceiro privilegiado, como um
grande mercado para investimento, e uma nova porta para a difusão da Língua
Portuguesa nesta parte de África.
Termino citando o poeta Sebastião da Gama:
Chegamos? Não chegamos?
Partimos. Vamos. Somos.
Minhas Senhoras, meus senhores, caros
amigos e amigas:
A finalizar. reitero as minhas palavras de
sincero apreço pela disponibilidade da Vossa presença. l' quero convidá-los a
fazer um brinde. e a disfrutaram desta testa!
VIVA A GUINÉ EQUATORIAL!
VIVA
PORTUGAL
MUITO OBRIGADO
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