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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Beldade da Guiné Equatorial - Vence a primeira edição de Miss Premium África

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Pelo que já pude observar, quando voltei à capital  da Guiné Equatorial, 42 anos depois, de ali ter aportado numa piroga, a sua beleza está patente, tanto  na sua paisagem como nos rostos tranquilos e sorridentes do seu povo. Tal como acontece nas demais Ilhas do Golfo da Guiné: em S. Tomé e Príncipe  

A jovem modelo Melissa Angélica Toghanro Eyang, de 23 anos, vence a primeira edição do Miss Premium Africa 2021. O concurso foi realizado de 15 a 30 de outubro de 2021 em Port Harcourt, República Federal da Nigéria, onde mais de 15 Misses de todo o continente compareceram.

Esta primeira edição do Miss Premium Africa aconteceu de 15 a 30 de outubro de 2021 na cidade nigeriana de Port Harcourt. Após esta edição, o concurso será organizado todos os anos, mas em diferentes países.

O concurso de beleza Miss Premium Africa é um concurso focado na promoção da cultura africana, na reorientação dos valores do turismo, na integração sócio-cultural, na promoção da paz, na aquisição e desenvolvimento de talentos e habilidades, no desenvolvimento de capacidades de auto-suficiência , trabalho autónomo e empoderamento de mulheres jovens no continente africano 

A grande final desta primeira edição foi realizada na noite de sábado, 30 de outubro de 2021, quando o grande júri proclamou Melissa AngélicaToghanro Eyang digna da coroa e jackpots da competição, como um veículo, um terreno na Nigéria, uma viagem paga para Dubai, um tour pela África e uma soma financeira de um milhão de francos CFA.

Melissa AngelicaToghanro Eyang é natural de NzokNzomo, província de Kie Ntem - Informação da página oficial da GE

GENTE BONITA EM ILHAS DE BELEZAS LUXURIANTES 

A ilha de Bioko, com a capital de Malabo , assim como o pico Basilé, o ponto mais alto da ilha de Bioko e da Guiné Equatorial, com 3011 m de altitude, que faz parte da linha vulcânica dos Camarões, bem como as plantações de cacau de Sampaka ou o paraíso nas praias de Ureka e suas tartarugas gigantes, a exuberante vegetação das suas florestas, entre outros tantos motivos, é considerado pelo visitante, um dos mais belos lugares mágicos que se conhecem

Malabo fica a 32 km da costa de Camarões e uma área de 2.017 km². Antigamente, nos tempos espanhóis, era conhecido como Fernando Poo, nome  descobridor português no século XV, Fernão do Pó. 

A Guiné Equatorial que gostaria de conhecer - Recomendação da Embaixada da Guiné Equatorial em Portugal - Ver em https://www.embarege.com/a-guine-equatorial-que-gostaria-de-conhecer


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Por volta de 1471, Fernando Pó, navegador português quase desconhecido, chegou ao Golfo da Guiné e, navegando para Sul, aportou a várias ilhas: São Tomé, Príncipe, Formosa e Anno Bom. Estas duas viriam a fazer parte da República da Guiné Equatorial. A Formosa cedo tomou o nome do seu descobridor – Fernando Pó – vindo só, após o século XIX, a chamar-se Bioko, a sua designação actual.

Fernando Pó - 1771
1771 - Ano Bom

A Guiné Equatorial tornou-se independente em 1968 após 190 anos de colonização espanhola, e após 11 anos de sofrimento às mãos de um regime cruel  e destruidor, o Povo da Guiné Equatorial foi libertado em 3 de Agosto de 1979, pelo chamado Golpe da Liberdade.

É um país da África Ocidental subsaariana, com cerca de 1,1 milhões de habitantes. Encontra-se situada no Golfo da Guiné e é integrada por uma região continental e uma região insular. A capital, Malabo, está localizada na ilha de Bioko. O país encontra-se dividido administrativamente por oito províncias: Annobón; BiokoNorte; Bioko Sul; Centro Sul; Kié-Ntem; Litoral; Djibloho   e Wele-Nzas.

A Guiné Equatorial constitui um dos países mais pequenos e menos povoados da África continental. As línguas oficiais são o espanhol,  o francês e o português.

A sua economia depende, essencialmente, da agricultura e da pesca, da exportação de madeira e de  minerais, sendo que, desde finais do século XX, a Guiné Equatorial tornou-se num dos maiores produtores de petróleo da África subsaariana, integrando em 2017 o 14º lugar da Organização dos  Países Exportadores de Petróleo (OPEP), passando assim a ser o sexto país africano na OPEP, juntando-se a Angola, Argélia, Gabão, Líbia e Nigéria, e é o segundo país lusófono a estar presente neste núcleo petrolífero, que representa a maioria da produção petrolífera mundial.

A Guiné Equatorial aderiu à Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) em 2014 e, em junho de 2017, no âmbito da XV Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa, que teve lugar em Brasília, foi aprovado o Protocolo Adicional número três ao Acordo de Cooperação que estabelece o Regimento da Conferência dos Ministros da Justiça dos Países de Língua Oficial Portuguesa (CMJPLOP), que redenomina a Conferência e permite a adesão da República da Guiné Equatorial à dita Conferência como membro de pleno direito.

A CPLP mantém a sua disponibilidade para apoiar a Guiné Equatorial no âmbito dos compromissos decorrentes das Declarações de Díli e Brasília, relativamente à adopção do Acervo da CPLP, nomeadamente em matéria de Democracia, Estado de Direito e do respeito pelos Direitos Humanos.

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