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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

São-Tomé, e Príncipe - Destino preferido dos portugueses em 2023 – O monopólio da TAP já lá vai mas os voos são mais caros que de Lisboa ao Brasil – As condições de extrema pobreza, essas, não têm melhorado, bem como dos trabalhadores da Empresa Nacional de Segurança Aérea.

                                                        Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

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Diz a  ( STP-Press ) , que  São Tomé e Príncipe superou o recorde de 35 mil turistas ao registar 35.817 visitantes em 2023, com os portugueses a liderar com quase 50% dos visitantes, segundo dados da Direção do Turismo e Hotelaria.

O recorde anterior era de 2019, mas os números baixaram em 2020 até 10 mil turistas devido os efeitos da pandemia da covid-19 que levaram ao fecho de fronteiras e limitações das viagens. https://www.stp-press.st/2024/02/26/sao-tome-e-principe-bate-recorde-de-35-mil-turistas-em-2023/


TAP - Os pecados da transportadora aérea portuguesa – Que sempre olhou para S. Tomé e Príncipe como um mercado colonial – Praticando tarifas exorbitantes   

Esta manchete é de minha autoria na revista Semana Ilustrada de Angola, de que fui correspondente em S. Tomé e Príncipe, desde 1970 a Março de 1975 - - A TAP - Antes ou depois da revolução de Abril, muitas vezes  foi mais um problema de que uma solução de serviço público-

Nela aterrou uma certa elite e que dela depressa se assenhorou – Privatizada às três pancadas em governo de gestão,

 A transportadora aérea portuguesa à mercê dos golpes e contragolpes -Privatizada em 2015,  Feita em Governo de Gestão,  apressadamente, a preço de saldo - , Permitindo a Neeleman, empresário brasileiro de nacionalidade americana, controlar a TAP com dinheiro da própria empresa, levando-a à falência. Tendo acabado por levar o dobro do dinheiro que lá investiu  

A TAP Air Portugal foi criada, há quase 79 anos, em 14 de março de 1945 com o nome Transportes Aéreos Portugueses, por impulso criador do General Humberto Delgado, a meses do fim da II Guerra Mundial  - Com o obetivo de assegurar  o transporte aéreo no mundo Português e proporcionar uma espécie de transfiguração da unidade geográfica nacional daquém e dalém mar

São Tomé e Príncipe, em 2014, foi  escolhido entre os dez destinos eleitos pela editoria de viagens da emissora CNN para “férias de sonho”  - E, de facto, existem motivos abundantes que o propiciam: sim, onde as luxuriantes ilhas verdes do equador,  a linha imaginária equatorial divide o seu eixo central, onde a verão se perpetua praticamente ao longo de todo o ano, com duas estações -  a das chuvas, mais quente e húmida e da gravana, um pouco mais fresca e   menos chuvosa – é realmente possuidora de um luxuriante verde multicolorido  constante, rodeado de  praias de areias finas, macias e doiradas, banhadas  por águas quentes e cristalinas, salvo da baía onde se debruça a capital,  geralmente mais poluídas, mesmo assim, não faltam outras línguas de areia extensas para os banhistas (sejam turistas ou habitantes) poderem largas ao corpo e ao espírito.  

TRABALHADORES DA SINASA – QUEIXAM DE SEREM MAL PAGOS E DUVIDAM DOS CONTORNOS DA PRIVATIZAÇÃO  DO AEROPORTO 


De recordar que, o “Sindicato dos Trabalhadores da Empresa Nacional de Segurança Aérea da República Democrática de São Tomé e Príncipe , em janeiro do ano passado, se lamentava dos fraquíssimos salários  e dos seus receios do processo de privatização do aeroporto, apelando a um esclarecimento devidamente convincente sobre todos os assuntos ligados a privatização da ENASA.

 AEROPORTO SEM GARANTIAS DE SEGURANÇA  "Trabalhadores do aeroporto e segurança aérea denunciam corrupção"

TAP - S. Tomé 

10:27 - 17-01-2017 - Trabalhadores da Empresa são-tomense de Aeroporto e Segurança Aérea (ENASA) queixam-se de situações de corrupção na empresa que podem pôr em risco a segurança dos cidadãos e enviaram uma carta ao primeiro-ministro a pedir a intervenção.


«Há mais de um ano que a direção tem gerido a ENASA sem consideração às exigências aeronáuticas, sem perspetivas nem respeito as normas do ICAO (Organização da Aviação Civil Internacional), pondo em causa vidas humanas e bens», dizem os trabalhadores numa carta enviada ao primeiro-ministro do qual «exigem» uma intervenção «antes que o pior aconteça».
Trabalhadores do aeroporto e segurança aérea são-tomense 


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