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terça-feira, 18 de junho de 2024

Feira do Livro de Lisboa – 2024 - Um milhão de visitantes – Diz APEL – Para ler ou para ver? - Para ver oferecemos nós um vídeo com algumas centenas de rostos de autores, editores e leitores das visitas que ali efetuamos

Jorge Trabulo Marques - Jornalista desde 1970 -  Prometemos mostrar a muitos dos rostos que fotografámos, as fotografias que nos deram o prazer de lhes fazer.  Pois é que procuramos fazer no vídeo que aqui editamos, dada a extensão dos registos, além das que ilustram este texto, sem com isto desconsideramos  os demais autores.  .
Feira do Livro de Lisboa – 94ª edição – Rostos de sorrisos e abraços com autores e leitores . 



Nas visitas que ali efetuámos, uma vez mais tivemos o prazer de  registar imagens em várias sessões de autógrafos, entre outras fotografias – E de termos tido a gradável oportunidade de conviver com autores, que há uns bons anos já conhecemos e até entrevistámos. E, com outros, que agora  passsos a a ter o gosto de conhecer.

Sim, um ritual que fazemos, desde os tempos de repórter da rádio, desde os finais dos anos 70, então mais voltado para  os registos sonoros de que para os fotográficos,  cujos conteúdos ainda mantemos num vasto arquivo pessoal de mais de duas centenas de cassetes, se bem que apenas 1/100 parte de todo um vasto trabalho .  Certame que já  conhecemos, desde os 12  anos, naquele recuado tempo em que éramos menino escravo nas antigas mercearias de Lisboa, subindo as ingremes escadas de serviço em caracol e  a ter que pernoitar pelos jardins da cidade, quando o patrão nos chutava, de acordo com a as suas birras.   


                              Uma das minhas entrevistas a Jorge Amado - anos 80

                     Entrevista à escritora Fernanda de Castro – Esposa de António Ferro 


Diz  o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL),  que, mais de um milhão de visitantes e um resultado de vendas superior ao de 2023 é o que se calcula que a Feira do Livro de Lisboa tenha alcançado este ano, segundo os dados preliminares divulgados esta segunda-feira pela organização.

 Bem desjariamos que assim fosse. Porém, a  nossa observação, não é tão otimista – Vimos  muitas pessoas  sentadas nas esplanadas, bebericando, comendo, dialogando  e a percorrer as duas alas do  Parque Eduardo VII, mas também muitos autores aguardando, em silêncio expectante, que autografassem os seus livros. Que nem por isso regatevam rasgados sorrisos quando abordados

Pois quem é que vê, nos dias de hoje, alguém a ler um livro nos transportes públicos ou sentados nos bancos dos jardins,  senão a teclar no telemóvel. Sitações já muito raras. Bom, os que dispõem de bons automóveis, dificilmente terão esta leitura.

De facto,temos a impressão que  continuam a editar-se muitos livros, muitos dos quais pagos pelos autores ou com apoios e a elevados preços, mas duvidamos que a maioria dos exemplares não venha a ser remetida depois a irrisórios preços de saldos.   Pois cremos que já lá vai o tempo em que se compravam livros para ler. Hoje, pelos vistos, é mais para colocar nas prateleiras de que propriamente para serem livros. O mesmo se tem passado com a pintura e a escultura. 

No entanto, de  modo diferente , pensam os organizadores do evento “Há uma enorme probabilidade de termos superado o objetivo de um milhão de visitantes, o que comprova mais uma vez que a feira cumpre o seu papel de promover os índices de leitura e de literacia”, disse o presidente da Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), que organiza a Feira do Livro de Lisboa.~

Daquilo que foi dado a observar, além do aumento do número de visitantes, havia “muito mais gente com livros”, acrescentou, especificando que um dado que pode já ser avançado é que “71% dos visitantes da feira do livro, foi para comprar”.

“Antigamente, a maioria das pessoas ia à feira para passear e, já agora, aproveitavam e compravam qualquer coisa. Agora não, agora as pessoas já começam a ir, cada vez mais, com o objetivo de comprar”, sublinhou.

Agora, se as pessoas estão a ler mais, é uma incógnita que permanece – porque “uma coisa é

comprar livros, outra coisa é ler” -, mas que será desvendada em setembro, quando for apresentado um estudo sobre essa matéria, na segunda edição do Book 2.0, adiantou o responsável.

A nossa opinião é completamente oposta à expressa pelos organizadores do certame literário.   Pois não cremos que sejam muitas as pessoas que acreditem  que se lê mais, atualmente, de que antes da moda do telemóvel – Claro que a informática permite também ler, além de notícias, também livros. Mas a leitura é mais feita em diagonal e apressadmente de que atenta e refletidamente.  

Encontro com   o Coronel Vasco Lourenço, um dos mais influentes e conhecidos "capitães de Abril", na sessão de autógrafos da Feira do Livro de Lisboa, do seu livro "Do Interior da Revolução". - Publicado pela Âncora Editora, de António Baptista Lopes

O seu livro "Do Interior da Revolução" é o resultado de uma extensa entrevista biográfica de mais de 40 horas com Maria Manuela Cruzeiro, do Centro de Documentação 25 de Abril (Universidade de Coimbra), o livro tem a chancela da editora Âncora. Vasco Lourenço respondeu, por email, a sete perguntas do Expresso.

                                O OUTRO LADO DO REPÓRTER  - Além da ligação de canoa da Baía Ana Chaves ao padrão dos descobrimentos: a travessia de S. Tomé ao Principe - 3 dias; de S. tomé à Nigéria 13 dias. E, por fim, 38 dias desde ano Bom a Bioko 


Do alto das velhas muralhas do Fortim de São Jerónimo, onde tantas vezes olhava a espuma que ali ia rebentar nas rochas negras e contemplava o mar ao largo, sim, muitas vezes ali me envolvi em prolongadas cogitações. E só via o mar... Só pensava, obsessivamente, nas distâncias e nas entranhas do mar.!.. Olhava-o com pasmo e respeito, mas queria sentir-me também parte dele! Ser mais um elemento do mítico e misterioso oceano! Ir por ali a fora numa das ágeis pirogas.! Desvendar segredos esquecidos no tempo!

34º Dia  - Perdido No Golfo da Guiné - Não tenho nada na barriga. Não tenho comida... Sinto uma grande dureza no estômago... Uma grande dor nas costas!... Todo o meu corpo me dói... Há uma fraqueza geral em mim... Estou fraco, muito fraco!..."Viver também cansa". Mas a fome mata!  https://canoasdomar.blogspot.com/2019/11/34-dia-perdido-no-golfo-da-guine-nao.html

Viagem de S. Tomé ao Principe - 3 dias 


Estive no local do Padrão dos Descobrimentos, em Anabô,   a erguer a bandeira Portuguesa, em 21 de Dezembro de 1970, cantando versos de Luis de Camões e a erguer a bandeira portuguesa. quando se comemoravam os 500 anos da descoberta da Ilha, a que João de Santarém e Pero Escobar, deram o nome de São Tomé, por ser o dia do apóstolo São Tomé

Não tanto pela colonização posterior mas orgulho-me dos feitos dos bravos marinheiros portugueses, que, em frágeis caravelas, partindo de um pequeno país, que não ultrapassava um milhão de habitantes, demandaram por mares desconhecidos, deram a conhecer ao mundo novas terras, navegaram por todos os oceanos, mais deles perdendo a vida em dramáticos naufrágios

CÃO GRANDE EM SÃO TOMÉ - A GRANDE ESCALADA AO PICO VERTICAL - Conquistado em meados de Outubro de 1975 - Depois de várias tentativas desde meados de 1970 Pormenores em https://canoasdomar.blogspot.com/2012/02/cao-grande-em-sao-tome-grande-escalada.html


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