Os mares de S. Tomé e Príncipe, aliás, de todo o Golfo da Guiné, são muito inconstantes e traiçoeiros: típicos ou das calmarias podres ou das tempestades devastadoras. Embora, as mudanças climatéricas, a nível global, hajam provocado algumas alterações, esta região atlântica equatorial, continua a ser um vasto oceano turbulento, onde os tornados frequentemente, fazem a sua aparição, mormente na época das chuvas
.
Acrescenta a notícia que “A oferta das duas
embarcações complementa o programa de formação do Instituto Nacional de
Socorros a Náufragos à guarda costeira são-tomense e a cerimónia de entrega
conta com a presença do ministro da Defesa de Portugal, José Pedro
Aguiar-Branco.
Além disso, Portugal e São Tomé e Príncipe assinaram
nesta quarta-feira um novo Programa-quadro de cooperação técnico-militar para o
triénio 2015/2017 e um protocolo adicional no domínio da fiscalização conjunta
de espaços marítimos sob jurisdição são-tomense. Portugal
oferece duas embarcações de busca e salvamento a São Tomé e Príncipe
31-07-2014 "A capitania dos portos disse ao Téla Nón, que neste momento o
Estado são-tomense tem limitações para lançar uma operação de busca e
salvamento. Primeiro porque não se tem a localização dos pescadores
desaparecidos, por que não levaram os materiais de navegação, nomeadamente o reflector
de radar.
Uma operação de
busca no mar aberto é desvantajosa, pelo facto das embarcações da guarda
costeira, não terem autonomia para vasculhar o espaço marítimo nacional durante
várias horas. Explicou a capitania dos portos.
Só
resta esperar… Na capitania dos portos o Téla Nón confirmou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros,
já emitiu um alerta aos países vizinhos, com vista a apoiarem na busca e
salvamento dos 6 pescadores, que há 7 dias não regressaram a casa" -
Dizia eu, em Drama
no Golfo da Guiné - Quem socorre os
6 pescadores de São Tomé desaparecidos há seis dias? -
"Só resta esperar?!.".. - Ou será que a vida das populações africanas, desde as pessoas que desaparecem no mar, às que morrem vítimas da fome e da falta de assistência médica, continua a ser a de meros números e não a de seres humanos?!.
Não me posso resignar ao “só resta esperar” A este intolerável fatalismo – Eu que vivi a angustiosa experiência de 38 dias à deriva numa piroga no Golfo da Guiné, sei quanto é angustiante a situação de um náufrago! – Se não foram vítimas de pirataria, acredito que ainda possam estar vivos – Porém, vivendo momentos de indiscritível angústia e incerteza
Felizmente,
não me enganei: os seis pescadores desaparecidos acabaram por chegara a Bata –
Ao enclave da Guiné Equatorial no continente africano – Nove dias depois de
terem sido deixados à sua sorte – O nosso alerta tinha razão de ser –
Autoridades santomenses limitaram-se “ a esperar” não mexeram uma palha – E
podiam talvez ter evitado tanto sofrimento. Os seis pescadores desaparecidos chegaram a Bata


– Especialmente depois de terem ali aportado, levados pelo tornado. Foi nos anos setenta.
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