Texto e imagens de Jorge Trabulo Marques - jornalista e investigador
De nada poderão valer as ajudas monetárias se a desflorestação e as queimadas prosseguirem – Esse panorama persiste e agrava-se a cada dia que passa. Em queimadas, a noroeste e, em desmatação, selvagem a sul.
Ao aproximar-me do aeroporto de S. Tomé, quando
ali desembarquei, no passado dia 20 de Outubro, a panorâmica que eu esperava se
revelasse de um verde tenro, no litoral
do Ilhéu das Cabras a Fernão Dias, mostrava-se-me de um verde seco e torrado,
com alguns trechos a fazerem-me lembrar as manchas negras e ardidas de Angola –
Diz-se que é por causa do carvão. Fazem-se
derrubadas e queimadas, de qualquer jeito,
sem a menor preocupação ambiental.
Sabia de notícias que davam conta de que “O manto
verde que cobria toda a zona sul de São Tomé, incluindo vastas áreas do Parque
Arqueológico do Obõ, santuário de pássaros e árvores endémicas, estava a desaparecer com o avanço dos caterpílares da
empresa
Algumas das
praias poderão desaparecer até ao fim do século –O aquecimento global,
atividade vulcânica dos Camarões, exploração dos carbonetos, as principais
causas de uma catástrofe à vista e de imprevisíveis consequências. Mas, a desflorestação em S. Tomé, além de
propiciar alterações climatéricas na Ilha, também pode contribuir para o agravar destes riscos.
O que
sucedeu, no dia 31 de Maio - 2014, numa zona costeira a norte da ilha de S. Tomé poderá repetir-se em qualquer altura - «Nunca vimos coisa igual. Ondas com cinco a seis metros de altura.
Apanhou-nos desprevenidos, engoliram os nossos porcos, cães, galinhas,
destruíram as nossas casas e o produto do nosso trabalho», disse a agência
Lusa, José Ribeiro, um dos moradores no local» - Lusa Mar invadiu vila de Santa Catarina, em São Tomé, e ...
Não se chegou a apurar se se tratou dos
típicos tornados que assolam o Golfo da Guiné ou, porventura, dos reflexos de
alguma turbulência sísmica nesta região:
Noutro post, já me referi a esta questão - As ilhas Verdes do Meio do Mundo, são das mais belas e pacíficas do Oceano Atlântico - e talvez mesmo de todos os oceanos mas erguem-se não muito longe de um dos - sete lugares mais perigosos do planeta - - Justamente na mesma linha sísmica do vulcão do Monte dos Camarões.
O
registo de numerosas atividades tectónicas e sísmicas registadas no Golfo da
Guiné fazem vislumbrar riscos de tsunami nos Camarões, segundo o
geomorfologista Apollinaire Zogning, pesquisador no Instituto Nacional O
Monte Camarões, Camarões expostos
a riscos de tsunami, diz cientista - E, porventura, com
reflexos, a toda a área subjacente - Sobretudo, nas áreas costeiras expostas a
Norte de S. Tomé – Bom, era que, nestas ilhas, além de se encararem seriamente
estes riscos, não se contribuísse para o agravamento de outros, nomeadamente o de profundas alterações climatéricas
locais, onde há zonas onde as chuvas já escasseiam, justamente pelo abate
desordenado da floresta
NÃO SE PODE FICAR INDIFERENTE ESTA DESFLORESTAÇÃO DESMEDIDA - Justiça trava devastação da zona sul de S.Tomé - Mas será que travou mesmo?
NÃO SE PODE FICAR INDIFERENTE ESTA DESFLORESTAÇÃO DESMEDIDA - Justiça trava devastação da zona sul de S.Tomé - Mas será que travou mesmo?
Já conhecia a desflorestação
através de vídeos e de fotografias - Porém, longe de imaginar que a sua dimensão fosse tão extensiva - Pelo que me foi dado observar,
a área devastada, ao sul da ilha de S. Tomé, pareceu-me duplicar ou mesmo triplicar os
tais 4000 hectares que foram concessionados
pelo Estado santomense a um grupo privado
Troços
de estradas onde a maré cheia invade o asfalto
Vi que existem graves ameaças ambientais, tanto à beira
mar como no interior.
Por exemplo, onde está o recife (ilha), que se situava frente à praia lagarto, que há 40 anos ficava completamente descoberto? - Sim, no qual os pescadores iam buscar o isco para a sua pescaria e os veraneantes se estendiam ao sol. Não só não descobri os menores sinais desse recife espalmado, como, ainda bem pior: vi uma baía, quase sem margem, com a maré cheia a invadir a estrada e, nalgumas áreas, com mais cascalho de que areal.
Bem diferente daquela que fora uma das mais aprazíveis praias – Ornada de coqueiros, por um extenso e suave areal, junto à qual surgiam inúmeros caranguejos verdes, vindos das tocas que esburacavam no mato para capturarem as suas presas. Eram tantos a atravessarem a estrada, que havia quem se divertisse a esmagá-los com os pneus do carro, sobretudo à noite. Agora, o que se descobre é uma curta língua de cascalho, que entretanto o asfalto vai protegendo, comida pelo avanço do mar, alguns troncos de esguios coqueiros e de outras árvores, que ameaçam ser arrancados a todo o momento, devido às investidas das ondas na própria estrada, também já esta, de onde em onde, bastante comida e esventrada.
Por exemplo, onde está o recife (ilha), que se situava frente à praia lagarto, que há 40 anos ficava completamente descoberto? - Sim, no qual os pescadores iam buscar o isco para a sua pescaria e os veraneantes se estendiam ao sol. Não só não descobri os menores sinais desse recife espalmado, como, ainda bem pior: vi uma baía, quase sem margem, com a maré cheia a invadir a estrada e, nalgumas áreas, com mais cascalho de que areal.
Bem diferente daquela que fora uma das mais aprazíveis praias – Ornada de coqueiros, por um extenso e suave areal, junto à qual surgiam inúmeros caranguejos verdes, vindos das tocas que esburacavam no mato para capturarem as suas presas. Eram tantos a atravessarem a estrada, que havia quem se divertisse a esmagá-los com os pneus do carro, sobretudo à noite. Agora, o que se descobre é uma curta língua de cascalho, que entretanto o asfalto vai protegendo, comida pelo avanço do mar, alguns troncos de esguios coqueiros e de outras árvores, que ameaçam ser arrancados a todo o momento, devido às investidas das ondas na própria estrada, também já esta, de onde em onde, bastante comida e esventrada.
Orlas costeiras comidas pelo mar, colocando em
risco habitações, caminhos ou estradas. Então, na estrada das Neves, depois da
Lagoa Azul, por mais paredões que ali se façam – e vimos que havia importantes
obras em curso – não tarda, que o troço existente, acabe por ficar submerso e de se tornar
intransitável. E se torne necessário
romper as veredas e fazê-la noutras curvas de nível, mais alto. O pior é
a insegurança para as pequenas comunidades piscatórias, que vivem as suas vidas,
intimamente com o mar, junto de
encostas, tão abrutas, e ao mesmo tempo já tão ameaçadas pelo avanço das águas, as quais, não tendo outra alternativa onde se alojar, só restará
a possibilidade de virem a transformar-se
em aves. Pois, mas é gente que vive com
um pé em terra e outro no mar – E, este, além de ser adverso, lá fora, nas
fainas do seu dia, agora, ainda por cima, lhes ameaça o próprio lar, a humilde
cubata de madeira. Antevê-se, pois, um futuro algo incerto e inseguro.
A caminho do sul, ao chegar-se à Ribeira Afonso,
até há porcos que, na fase da
maré-vazia, tranquilamente invadem a
margem do escasso areal negro que resta para se
refastelarem de marisco, contudo, um observador mais atento, nota que,
uns metros mais ao nível do arruamento,
facilmente se apercebe que já nem
as obras de proteção, igualmente ali
levadas a cabo, poderão assegurar que as canoas, ali empoleiradas,
deixem de ser arrastadas por um temporal
mais agressivo.
AS ILHAS SÃO AS PRIMEIRAS PARCELAS DA TERRA
A SOFREREM OS PIORES IMPACTOS
Dizem especialistas que “os moradores de regiões costeiras estão ameaçados em todo o planeta – seja em Nova Orleans (EUA), em Roterdã (Holanda) ou em Daca, a capital de Blangadesh, onde a cada ano as águas obrigam 100 mil pessoas a se mudarem”
Mas é nas
ilhas que o aumento do nível das águas,
mais se faz sentir: quer nas ilhas de origem vulcânica, por natureza mais
elevadas, quer nas de formação
coralinea - Muitas destas, já se toraram
praticamente inabitáveis.
“A causa é o aquecimento global e o consequente
aumento do nível do mar. Desde 1993, o avanço foi de 40 centímetros na região
das Ilhas Carteret, cuja altitude mal chega a um metro. Estudos do Instituto de
Pesquisa de Impactos Climáticos, de Leipzig, na Alemanha, prevêem um aumento do
nível do mar, em termos globais, de um a dois metros até o fim deste século. Ilhas correm risco de afundar - Deutsche
Welle
MILHÕES PARA TUDO FICAR COMO DANTES
Referem as últimas notícias que “O financiamento
previsto para cobrir o período de 2015 à 2019, no valor de 1 milhão de dólares
por ano, está a ser preparado numa altura em que se encontra em São Tomé e Príncipe,
uma equipa do CADRI-capacidade para redução de riscos e catástrofes. A equipa
veio avaliar o desempenho nacional na prevenção de catástrofes e as capacidades
de resposta. 4 Milhões de dólares para combater efeitos
das mudanças .
De nada servem uns velhinhos, e umas
velhinhas, sorridentes e de máquina
fotográfica ao tiracolo, andarem a dar umas passeatas pelas praias, fotografando
aqui, fotografando acolá, arvorados em especialistas quando o objetivo dessas
ditas comissões, mais não é de que justificar subsídios – Formalizar toda uma
engrenagem de formalidades: de chorudos empregos, a que acedem uns afortunados e umas migalhas para o essencial
Ainda se ao menos os fundos das ajudas externas,
fossem bem aplicados!.... Mas, pelos vistos, tanto em S. Tomé, como em Portugal
– e não só – constata-se que, em matéria de subsídios os exemplos não têm sido os mais edificantes.
Vivemos num mundo de ostentação, de egoísmos e de aparências. Os vícios
neoliberais espalharam-se como erva daninha por toda a Terra, privilegiando o
privado em detrimento do interesse coletivo
Agripalma: promete
10 mil toneladas de óleo a partir de 2016
- Mas a que preço?
É certo que S. Tomé e Príncipe precisa de
desenvolver a sua agricultura, e creio que essa tem sido uma das precauções dos
vários governos, todavia sem grande êxito: a fertilidade do solo e as condições
climatéricas são das mais propícias do Globo às
mais diversas culturas tropicais ou mesmo subtropicais e zonas temperadas.
Em S. Tomé existem cinco zonas
climáticas distintas, que vão desde a árida, até às super-húmidas, desde de níveis de
queda pluviométrica dos 300mm anuais aos 5.500 mm, que podem propiciar a plantação de uma alface
ou de um pé de couve, em níveis de
altitudes, onde na Europa, eram impensáveis.
Porém, o que este pequeno país, seguramente deve dispensar, é tornar-se presa fácil de grupos multinacionais, sem escrúpulos, que outra coisa não visam que apoderar-se das suas riquezas a troco de umas miseráveis migalhas.
Porém, o que este pequeno país, seguramente deve dispensar, é tornar-se presa fácil de grupos multinacionais, sem escrúpulos, que outra coisa não visam que apoderar-se das suas riquezas a troco de umas miseráveis migalhas.
ANUNCIAR QUE VAI PRODUZIR 10 MIL TONELADAS - MUITO
POUCO PARA A EXTENSÃO DE UMA ÁREA DESFLORESTADA – OCUPANDO TALVEZ O DOBRO OU O TRIPLO
DA QUE LHE FOI CONCESSIONADA
AGRIPALMA, que no fundo é a capa do
grupo privado belga SOCFINCO, veio anunciar que “São Tomé e Príncipe deverá
se transformar em 2016 num dos maiores produtores de Óleo de Palma na Região da
África Central. Garantia da administração da empresa AGRIPALMA, que depois de
lançar palmeiras em cerca de 1900 hectares de terra no sul da ilha de São Tomé,
se prepara para construir a fábrica de produção de óleo alimentar...São Tomé e Príncipe. Agripalma quer produzir 10 .....Maior empresa do país promete 10 mil toneladas de óleo
...
...
Esta noticia seria relevante, se o comportamento
da empresa, em causa, não oferecesse
mais dúvidas e suspeições de que motivos de confiança, tanto noutros países, onde se instalou, como
nestas Ilhas - Quem começa torto, com
atropelos ambientais e sociais, em nome
de um grande projecto
agro-florestal, gerando, desde logo, forte contestação, dificilmente pode ser
tomado a sério
- Há tantos terrenos a noroeste, com óptimas condições para o cultivo de palmares, sem ser necessário desmatar o apetecivel obó
Quando voltei a S. Tomé, 39 anos depois ( de 20 de
Out. a 10 de Nov.) uma das minhas visitas obrigatórias era deslocar-me ao sul
de S. Tomé, nomeadamente, Ribeira Peixe, Praia Grande e Caué, pois trabalhara
ali, como empregado de mato, e, onde, ainda mais tarde, empreendera, com uma equipa de
santomenses, a escalada do Pico Cão Grande.
Felizmente, acabei por lá me deslocar por três vezes, graças à colaboração de bons amigos - Da primeira, a minha intenção era a de aproximar, o mais possível, daquele imponente momento basáltico, que emerge do coração da floresta vigem., e assim procedi, apesar de um dia chuvoso e do o chão enlameado e encharcado – Fui muito além da rodeira donde o jipe de Manuel Gonçalves, me deixou. – Na companhia do Zeca, um santomense que trabalha na Roça de S. João dos Angolares
Felizmente, acabei por lá me deslocar por três vezes, graças à colaboração de bons amigos - Da primeira, a minha intenção era a de aproximar, o mais possível, daquele imponente momento basáltico, que emerge do coração da floresta vigem., e assim procedi, apesar de um dia chuvoso e do o chão enlameado e encharcado – Fui muito além da rodeira donde o jipe de Manuel Gonçalves, me deixou. – Na companhia do Zeca, um santomense que trabalha na Roça de S. João dos Angolares
De facto, confesso que fiquei profundamente chocado pela extensa desflorestação levada a cabo pelo Grupo Socfinco), que em S. Tomé se disfarça de
Agripalma, seguindo os mesmos atropelos ambientais que vem cometendo nos vários países onde se
tem instalado, desprezando
os interesses das populações locais.
A mesma multinacional, que, em
2011, na Serra Leoa, se instalou associada a uma empresa fantoche local, sob a
designação Socfin Companhia Agrícola Serra Leoa Ltd. (Socfin
SL), num país setenta vezes maior que S. Tomé e Príncipe, selando um acordo de 100 milhões dólares para
garantir 6.500 hectares de terras agrícolas para a borracha e plantações de
dendezeiros. Mais uma vez o investimento é lavrado à revelia da população
local, expropriando os seus melhores terrenos de cultivo, sob proteção de
obscuros interesses – Com o Chefe maior e autoridades da Chefia.
Veja-se a cronologia: Um ano depois, "em 1º de
dezembro de 2012, donos de terras lesados em 36 aldeias na Chefia, reagem
enviando uma carta, através da sua associação local (MALOA), à Comissão de
Direitos Humanos de Serra Leoa, denunciando abusos aos direitos humanos, como
assédio permanente, agressões e intimidação. Eles declaram na carta que “… não
vamos mais permitir que os funcionários da empresa agrícola Socfin e suas
máquinas entrem nem operem em nossa terra.” Eles se opõem ao negócio de terras
que a empresa fez com o Chefe maior e autoridades da Chefia.
A Socfin Agricultural Company S. L. Limited (SAC)
é uma subsidiária da belga Socfin. A SAC arrendou mais de 6.500 hectares de
plantações de dendê e seringueira na chefia de Malen, distrito de Pujehunt, por
mais de 50 anos, com possibilidade de prorrogação por 21 anos. Apenas metade da
indenização de 5 dólares por hectare vai para os donos da terra, enquanto as
mulheres simplesmente não são indenizadas. Só são oferecidos empregos não
qualificados, por um pagamento muito baixo de 10.000 Leones (cerca de 2,30
dólares) por dia. A expansão das plantações a outros 5.500 hectares em
condições semelhantes está em andamento.
Pesquisas feitas por ONGs locais confirmam as
denúncias das comunidades e acrescenta que essas comunidades não foram
consultadas, não deram seu consentimento sobre as plantações e perderam terras
agrícolas. As autoridades locais estão cientes da situação, inclusive de uma
reclamação das comunidades de que os funcionários da Socfin destruíram suas
plantações de árvores. Apesar das várias iniciativas das autoridades para
tratar da situação, as queixas não foram resolvidas.Serra Leoa: plantações de óleo de dendê da Socfin violam .
Artigo Traduzido - " Em 2011, o governo assinou um
contrato de arrendamento de terras de 50 anos com a empresa agro-industrial
Socfin Agriculture Company Ltd., uma subsidiária da empresa belga Bolloré, para
produzir óleo de palma em 6500 hectares de terra no sudeste da Serra Leoa de
Pujehun Malen chiefdom. -Murmúrios de protesto e agitação estão surgindo
entre as populações locais, que estão descontentes com a forma como os negócios
são feitos sem qualquer transparência Land deals stir discontent in Sierra Leone as ... - The
Progress Report....Traduzir esta página
Maio de 2011 (foto Web) Nicolas Sarkozy, Presidente da França, e
seu amigo pessoal Vincent Bolloré, proprietário do Grupo Bolloré. Socfin é uma subsidiária do Grupo Bolloré
Nicolas Sarkozy,
Presidente da França, e seu amigo pessoal Vincent Bolloré, proprietário do
Grupo Bolloré. Socfin é uma subsidiária do Grupo Bolloré.
(…) Desfrutando de suporte alto do governo, Socfin
começou a trabalhar em abril, com período de arrendamento de terras de 50 anos
e arrendamento em cerca de 7.000 hectares de terra privilegiada no Malen
chiefdom de borracha e plantação de dendezeiros. A empresa busca mais
terras em tribos vizinhas. 12.000 hectares.
(…) No dia 5 de março de 2011, na presença de segurança armada, força o contrato de locação, assinado contra pagamentos de 173,000,000.00 Leones ."As pessoas sentiam-se intimidados pela polícia armada . - excerto de The Socfin land deal missing out on best practices - Farmlandgrab…….
(…) No dia 5 de março de 2011, na presença de segurança armada, força o contrato de locação, assinado contra pagamentos de 173,000,000.00 Leones ."As pessoas sentiam-se intimidados pela polícia armada . - excerto de The Socfin land deal missing out on best practices - Farmlandgrab…….
ACORDO TRAÍDO COM AS AUTORIDADES SANTOMENSES
Admito que quem
esteve de boa fé terão sido as inexperientes autoridades santomenses, que se deixaram enrolar nas promessas falaciosas de uma empresa, cujo currículo parece não ser dos
mais abonatórios.
Foi então noticiado,
em 10710/2012 . que “O governo de São Tomé e Príncipe assinou um contrato com a
Agripalma, cedendo-lhes 5000 ha, ou seja, terra suficiente para que o negócio
de venda de óleo de palma se torne rentável. O problema é que a decisão foi
inegavelmente mal pensada e agora parece que não há maneira de voltar atrás...
Toda a zona corresponde ao local onde se pode encontrar o Ibis,
uma das três espécies de aves Criticamente Ameaçadas de São Tomé, e
provavelmente a que corre maior perigo de desaparecer São
Tomé & Príncipe: Desflorestação Ameaça Biodiversidade
Depois de devastarem várias zonas
florestais, de se apropriarem das terras mais férteis e privilegiadas,
em vários países da região centro africana, com apoio do depredador
ex-presidente Francês Sarkozy e outros altos representantes do colonialismo
e liberalismo selvagem, voltaram os seus tentáculos para as pequenas
Ilhas de S. Tomé e Príncipe - De facto, há necessidade de
aproveitar o solo desta ilha, sendo certo que mais de 2/3 estão por cultivar.
Mas de modo algum nos moldes intensivos que demonstra o famigerado projeto. Sem
o o mínimo respeito pela biodiversidade, pese as afirmações em contrário
É verdade que, no período
colonial, nalgumas áreas da Ribeira Peixe e Novo Brasil, houve prósperas plantações de alguns palmares - Trata-se de
uma cultura que se dá bem com solos húmidos e aceita relativamente bem a
salinidade dos ventos marítimos.
Pessoalmente, ainda participei nalgumas dessas plantações, junto à Praia
Grande, no tempo em que trabalhei como empregado de mato, nestas
propriedades da Companhia agrícola Ultramarina - Mas não foram além de
uma área restrita - Pois não se compare a cultura do coco ou do
dendém com a do cacau, que requer árvores de sombra, preservando a
floresta, com as plantações dos palmares, que exigem céu aberto e, sobretudo,
áreas do litoral.
Então porque não o fazem em Fernão Dias?.. Zona onde, no tempo colonial, existiam excelentes palmares e é a mais adequada, preservando, assim, aquele magnífico parque arqueológico? – Espero, desejo, ardentemente, que o bom senso prevaleça.
Então porque não o fazem em Fernão Dias?.. Zona onde, no tempo colonial, existiam excelentes palmares e é a mais adequada, preservando, assim, aquele magnífico parque arqueológico? – Espero, desejo, ardentemente, que o bom senso prevaleça.
FALTA DE ÁGUA – NUMA ILHA EQUATORIAL?
A Empresa de Água e Eletricidade, justifica o racionamento no fornecimento de água à população com a falta de chuva no arquipélago.
O país pode assim estar a ser vítima das mudanças
climáticas ou do desinvestimento no setor das águas. (…) “Neste momento para
colmatar a situação temos estado a fazer um fornecimento de forma
racionalizado, e tem havido algumas reclamações das populações com toda a razãoBrany
Cunha Lisboa Falta de água em São Tomé e Príncipe? |
Repórter STP ...
Movimento contra a desflorestação no sul de São Tomé e Príncipe« Petição pede suspensão da desflorestação em São Tomé
"Pequenos avisos como a erosão costeira já começam
a ser visíveis. Entretanto para reverter a situação e precaver o futuro, o país
vem ao longo dos anos, tomando parte em diversas conferências ambientais e
ratificando documentos diretores extraídos destas, como são os casos do
protocolo de Kioto, Joanesburgo 2002 ou a mais recente cimeira ambiental Rio +
20. Contributo para o Desenvolvimento de São
Tomé e Príncipe .
No tempo da era da pedra, o homem vivia
exclusivamente da natureza e com a natureza – Nos tempos que correm, vive-se
contra a Natureza: as agressões ao meio ambiente são uma constante. Há cidades
na China, irrespiráveis, onde tem que se andar de máscara.
"Mesmo sem fazer parte do lote de países emissores
de gases de efeito estufa, as ilhas de São Tomé e Príncipe são potencialmente
vulneráveis a sentir os efeitos mais devastadores da degradação ambiental.
As principais ameaças são o aumento da temperatura
e o aumento do nível do mar causados pelo, (aquecimento global).
Pequenos avisos como a erosão costeira já começam
a ser visíveis. Entretanto para reverter a situação e precaver o futuro, o país
vem ao longo dos anos, tomando parte em diversas conferências ambientais e
ratificando documentos diretores extraídos destas, como são os casos do
protocolo de Kioto, Joanesburgo 2002 ou a mais recente cimeira ambiental Rio +
20. Contributo para o Desenvolvimento de São
Tomé e Príncipe .
Uma boa
notícia – “ALISEI e MARAPA, duas ONG ligadas a protecção ambiental, estão a
desenvolver um projecto de turismo ecológico, na região sul da ilha d São Tomé,
para garantir a preservação do ecossistema considerado bastante vulnerável da
região.” Malanza incubador de peixes promove turismo ecológico ...
As mudanças
climáticas estão deixando cada vez mais claro que não importa onde se dá a
agressão ao meio ambiente, seus impactos serão sentidos em diferentes partes do
planeta..Poluição atmosférica na Ásia afetou clima
na América do
Veja-se o que acontece no Brasil - É que poderá vir a suceder em S. Tomé e Príncipe
“A seca está cada vez pior. Até para para construir as cisternas temos que comprar água porque não tem onde pegar em hipótese alguma. Se a gente não comprar, para de construir. Nunca vi na isso na vida, é negócio impressionante”, contou o presidente da ASA (Articulação do Semiárido), organização que congrega mais de 700 instituições do sertão nordestinoSem chuva no inverno, seca se agrava e falta água no Seca, corrupção e incompetênciac.Seca, corrupção e incompetência - Isto
Agripalma acusada de destruir o parque Obô.
(atualidade) "Estradas cortadas, centenas de árvores de fruto e não só tombadas, cacauzal dizimado, e quase que já não existem bananeiras de pé na região norte da ilha É este o cenário que o temporal do último sábado, criaram na parte norte de São Tomé -Mau tempo devastou comunidades agrícolas do norte
Veja-se o que acontece no Brasil - É que poderá vir a suceder em S. Tomé e Príncipe
“Um dos problemas
mais graves do Brasil são os impactos ambientais, visto que o Brasil é
beneficiado com a maior biodiversidade mundial. A natureza sofre desde o inicio
da colonização, quando nosso litoral foi devastado pelos colonizadores. Matas
foram derrubadas, animais foram mortos. Estes estragos se estenderam ao
interior rompendo o equilíbrio ecológico com atividades como mineração e
criação de gado.
"O Brasil é um dos países
recordistas mundiais em biodiversidade, mas não tem se esforçado
suficientemente para manter-se como tal. A Mata Atlântica, por exemplo, possui
cerca de 20 mil espécies de plantas, sendo 8 mil endêmicas, ou seja, só ocorrem
nesse ecossistema e, se elas forem extintas aqui, desaparecerão do planeta.
Apesar disso, a Mata Atlântica encontra-se hoje reduzida a cerca 7,3% de sua
extensão original."
Atualmente fala-se
em outro tipo de agressão: o impacto ambiental urbano. As cidades estão
ameaçadas pela degradação do ambiente. A degradação do ar pela poluição
compromete a vida das cidadesImpactos ambientais em biomas brasileiros -
“A seca está cada vez pior. Até para para construir as cisternas temos que comprar água porque não tem onde pegar em hipótese alguma. Se a gente não comprar, para de construir. Nunca vi na isso na vida, é negócio impressionante”, contou o presidente da ASA (Articulação do Semiárido), organização que congrega mais de 700 instituições do sertão nordestinoSem chuva no inverno, seca se agrava e falta água no Seca, corrupção e incompetênciac.Seca, corrupção e incompetência - Isto
Agripalma acusada de destruir o parque Obô.
(atualidade) "Estradas cortadas, centenas de árvores de fruto e não só tombadas, cacauzal dizimado, e quase que já não existem bananeiras de pé na região norte da ilha É este o cenário que o temporal do último sábado, criaram na parte norte de São Tomé -Mau tempo devastou comunidades agrícolas do norte
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