"Entendemos que é chegado o momento de dar um novo rumo a nossa agricultura” disse o ministro Francisco Ramos, durante o lançamento do projecto “Apoio à capitalização e valorização de produções hortícolas para a segurança alimentar e nutricional” com apoio de FAO, tendo declarado aposta na produção interna como forma de se reduzir as importações..

Indicações
- O chá de quina pode ser utilizado para
tratar anemia, convalescênça, febres em geral, inflamações, além de casos de
queda de cabelo.
Manjar dos deuses |
Fradique Menezes - Apreciador dos frutos da Terra |
As folhas da planta em infusão podem ser utilizadas em casos de problemas urinários; o sumo das folhas, em casos de prisão e dores de ventre; as folhas e casca em infusão para o tratamento de dor de dente, sarampo, malária, estimulante do apetite, fadiga geral, diarreia, disenteria, dor de garganta, prevenção de gripes e resfriados, palpitações do coração, funções cardíacas e hemorroidas; as cascas podem ser utilizadas em casos de convalescência; as folhas esfregadas contra o corpo podem tratar caso de sarna; as folhas e casca em infusão pode ser um adstringente para a garganta. http://www.remedio-caseiro.com/beneficios-e-propriedades-da-quina/
A quina quina pertence a família das Rubiáceas. É também conhecida pelo nome de chichona vermelha, casca eruana e casca dos jesuitas. Conhecidas como quina, é a casca que cobre o tronco e os ramos da árvore. Nomes populares da planta Quina Quina : Quina Calisaia, Pó de Condessa,Pó dos Jesuítas,Quina Cinzenta,Quina Parda,Quina Branca,Quina Nova Granada,Quina Real,Quina Amarela,Quina Amarela Real,Quina Vermelha,Quina Vermelha Não Verrugosa,Quina Vermelha Rugosa,Quina do Mato,Quina da Terra,Quina de Porto Alegre,Cascarilha de Folha Grande,Quina Rubra,Quina Vermelha de Uanaco,Quina do Campo,Quina de Velozo,Quina da Serra. Da família da Rubiáceas existem várias outras espécies. As árvores da quina quina são provenientes de lugares montanhosos e com climas tropicais das Américas Central e do Sul. Algumas das espécies são ricas em quinino, e são recomendadas no tratamento de doenças como a malária.
ÁRVORE DA QUINA EM
S. TOMÉ- RELATÓRIO COLONIAL DE 1943
Não tem valido a.
pena fazer colheitas em razio da baixa cotão ou cotação da casca das
quineiras. Mas embora as roças em S. Tomé não estejam em
geral preparadas, como acabámos de dizer, para darem todos os anos a
mesma produção de quina ou produções que não se diferenciam
extraordinariamente umas das outras,
atualmente poder-se-ão conhecer de cacas de quina os
seguintes pesos anuais aproximados:.
Na maior parte das
roças as colheitas de quina têm variado muito de ano para ano por as
propriedades não estarem em geral preparadas para uma produção anual com
pequenas oscilações, sobretudo porque em longos períodos (anos por vezes
e não poucos)
Diogo Vaz 2500 K;
Monte café 20.000;Monte Forte 2000; Nova Ceilão 3000; Nova Moca 6000;Ponta Figo
1000; Ribeira Palma 500; Rio do Ouro 2.500; São Nicolau 2000; Trás-os-Montes
5000; Zampalma 4000.
S. Tomé atualmente

Diogo Vaz 5000
quilos; Monte Café 40.000; Monte Forte 2.000; Nova Ceilão (Milagrosa)
4.000;Nova Moca 6.000; Ponta Figo 1.000; Ribeira Palma 500; Rio do Ouro
10.000; São Nicolau 4.000; Trás-os-Montes 8.000; Zampalma 7.00 – Num total de
87.500
12/10/2012 São
Tomé e Príncipe, tal como outras ilhas do golfo da Guiné como Bioko, Pagalu, é
um dos países da costa oeste africana que mais preponderância assume quando a
questão em causa é a biodiversidade. Devido a este facto, desde os finais do
Séc. XIX, as “Ilhas maravilhosas do Equador” têm despertado um enorme encanto a
investigadores internacionais.

Na
década de noventa a Birdlife International incluiu as florestas de São Tomé e
Príncipe entre as “Important Bird Areas (IBAs)” [en] de África, posicionadas no
top 25% das 218 “Endemic Bird Area (EBAs)” do mundo. 2 Desflorestação põe em causa a biodiversidade em São Tomé e Príncipe
O professor Júlio Henriques foi, juntamente com o Governador da Ilha de S. Tomé, Custódio de Borja, o grande impulsionador da Exploração Botânica da ilha de S. Tomé7 realizada em 1885 pelo jardineiro-chefe do Jardim Botânico de Coimbra, Adolpho Frederico Moller

(…) O professor Júlio Henriques foi, juntamente com o Governador da Ilha de S. Tomé, Custódio de Borja, o grande impulsionador da Exploração Botânica da ilha de S. Tomé7 realizada em 1885 pelo jardineiro-chefe do Jardim Botânico de Coimbra, Adolpho Frederico Moller, com o objectivo de efectuar herborizações naquela ilha (Carrisso e Quintanilha, 1929- 30; Carrisso, 1934). Moller desempenhou a sua tarefa com muita eficiência e êxito e, para além de ter colhido espécimes de plantas de todos os grupos vegetais em S. Tomé, preparou ainda um colector, Francisco Dias Quintas, que deu continuidade a este trabalho em S. Tomé e na ilha do Príncipe8 após o seu regresso a Coimbra (Carrisso, 1934). Os estudos realizados sobre o material colhido por Moller e, posteriormente, por Quintas permitiram realizar enormes progressos no conhecimento da flora de S. Tomé (Carrisso, 1934). Em 1903, tendo já completado 65 anos e, apesar de todas as dificuldades inerentes às viagens naquela época, Júlio Henriques deslocou-se a S. Tomé para colher mais exemplares para herbário, observar o habitat e estudar a distribuição das plantas espontâneas e cultivadas da ilha (Coutinho, 1929- 30). Depois do regresso a Coimbra intensificou as suas pesquisas sobre a ilha de S. Tomé resultando na monografia “A Ilha de S. Tomé sob o ponto de vista histórico-natural e agrícola”, publicada em 1917, no volume 27 do Boletim da Sociedade Broter
Em S. Tomé Agosto 2015 |
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Primeira roda de pedra - Internet |
(…) A monografia “A Ilha de S. Tomé sob o ponto de vista histórico-natural e agrícola”, publicada no volume 27 (1917), apresenta um estudo muito detalhado sobre a ilha de S. Tomé com base nos dados que Júlio Henriques recolheu quando a visitou em 1903, nos trabalhos publicados nos volumes anteriores do Boletim e num grande volume de publicações de outros autores sobre diversos aspectos desta ilha. Este trabalho divide-se nos seguintes capítulos: 1) Resumo histórico da ilha, 2) Posição geográfica e orográfica, 3) Estrutura geológica, 4) As rochas de S. Tomé11, 5) Clima, 6) A Fauna, 7) A Flora, 8) A Agricultura, 9) A Floresta e 10) Um problema (relacionado com um achado arqueológico). Na parte final desta extensa obra encontra-se o “Catalogo das espécies de animais e plantas até hoje encontradas na ilha de S. Tomé”, sendo a parte relativa à fauna baseada em publicações de autores estrangeiros e nacionais e a parte relativa à flora uma revisão, com correcções e algumas adições, ao que já havia sido publicado nos volumes anteriores do Boletim. Para a determinação das espécies vegetais de S. Tomé, Júlio Henriques, contou com a colaboração de inúmeros botânicos estrangeiros (Winter, Bresadola, Roumeguère, Berlese, Nylander, Nordstedt, Hariot, Stephani, Muller, Hackel, C. de Candolle, Cogniaux, os botânicos do Jardim Botânico de Berlim, dos Jardins de Kew e do Museu de História Natural de Paris) e portugueses (Veríssimo de Almeida e M. Sousa da Câmara). Embora S. Tomé tenha sido a ilha que despertou maior interesse a Júlio Henriques, a flora dos outros territórios africanos também foi estudada como se pode ver pela análise dos seguintes trabalhos. Júlio Henriques contributo para o conhecimento da diversidade vegetal e o desenvolvimento agrícola dos PALOP
Júlio Augusto Henriques, filho de António Bernardino Henriques e Maria Joaquina, nasceu em Arco de Baúlhe (Cabeceiras de Basto), no distrito de Braga (Portugal), no dia 15 de Janeiro de 1838. Em 1854, foi para Coimbra, fazer os preparatórios para Direito. Entra como aluno interno no colégio de São Bento (edifício onde se encontra o Departamento de Botânica da FCTUC), onde lhe é destinado um quarto, que veio a conservar como morada até ao dia da sua morte. Matricula-se no curso de Direito em 10 de Setembro de 1855, que conclui em 22 de Junho de 1859, tornando-se Bacharel em Direito. Complementa a sua formação com um curso de Direito Administrativo, que lhe vem a ser muito útil na execução de tarefas de gestão inerentes os vários cargos executivos de que se ocupou ao longo da vida. Nesta época, o curso de Direito incluía as cadeiras de Química, Física, Mineralogia, Zoologia, Botânica e Agricultura, da Faculdade de Filosofia, que, por certo, alimentaram o interesse que já detinha pelos estudos científicos. – Mais informação detalhada em Júlio Henriques - Biblioteca Digital de Botânica – E também em Júlio Augusto Henriques – Wikipédia,
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