Hoje passam
46 anos sobre o 25 de Abril – Numa circunstância em que, os velhos do Restelo,
nos queriam impor uma paralisia e um isolamento ainda maior: ou seja, que a
Casa da Democracia, Assembleia Nacional, estivesse encerrada e que o Povo
Português se rendesse á fatalidade imposta pela epidemia.
A FESTA DA GRÂNDOLA VILA MORENA NÃO PODE SER CANTADA NA RUA - Mas aqui lhe
deixo o registo, em vídeo, de um dia de festa do 25 de Abril no coração de
Lisboa, no Rossio
É destacado
pela imprensa que, "Marcelo Rebelo de Sousa assegura que nunca teve dúvida
nenhumas em comparecer na sessão parlamentar de hoje.
"O Presidente de República nunca hesitou um segundo em aqui vir",
diz, afirmando que toda a polémica resultou apenas de "pulsões
efémeras" e "passageiras".
Marcelo elogiou também a decisão da AR de se manter em funcionamento,
apesar de todas as pressões em sentido contrário.
Recordando que o país está sob tutela de um estado de emergência que dá ao
Governo poderes excepcionais, o PR salienta que, por isso mesmo, "maiores
devem ser os poderes da Assembleia da República."
“Seria verdadeiramente incompreensível e vergonhoso era haver todo um país
a viver este tempo de sacrifício e a Assembleia da República demitir-se de
exercer todos os seus poderes, numa situação em que eles são mais do importantes
que nunca”, sublinha ainda.
Pelas 11h50, o Presidente da República termina o seu discurso com uma nota
de esperança: Vamos vencer!".
Canta-se de seguida o Hino Nacional e Ferro Rodrigues dá por encerrada a
sessão."DN https://www.dn.pt/poder/25-de-abril-siga-aqui-minuto-a-minuto-a-sessao-solene-no-parlamento-12113815.htm
25 de Abril 1974 - 46 anos depois
- Evocar "a vitória da Inteligência da comunidade
sobre a opressão, sobre a ignorância e
sobre a miséria económica, social e política da maioria do
seu povo. Celebrar o 25 de Abril significa
também comemorar o fim da PIDE, da Legião, da Censura, da guerra colonial e dos
abusos fascistas da ditadura"
"
Em ambas das partes do
conflito - Numa guerra que haveria de prolongar-se por mais 13 anos, até 1974,
e deixar um rasto de 8 600 mortos entre os mobilizados . Destes, 3 736 nunca
retornaram a Portugal, nem sequer puderem ser chorados junto aos seus corpos
pelos seus entes queridos . - Por isso, essa memória não pode ser esquecida,
seja em que circunstância for
António Reis - Portugal 20 Anos de Democracia
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