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sábado, 10 de julho de 2021

São Tomé e Príncipe - 46º Aniversário da Independência - A cerimónia principal vai decorrer na sede da Assembleia Nacional, na capital são-tomense – Entretanto, o PM Jorge Bom Jesus, acaba de homenagear o cantor “General João Seria”

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

São Tomé e Príncipe - 46º Aniversário da Independência - Comemorações do 12 de Julho antecedidas com uma singela homenagem ao cantor lendário “General João Seria”, líder do Conjunto África Negra” – Em Portugal, depois do lançamento do livro, dia 9 . na UCLA, em Lisboa, de “O Meu País do Sul” de António Bondoso, é também a vez da escritora e poeta, Luso-São-Tomense, Olinda Beja, estar presente na Feira do Livro, em Braga, deste domingo, às 11 horas, para cantar e declamar poemas da Ilhas onde nasceu, as Luxuriantes Ilhas Verdes do Equador


12 de Julho 2015

Este ano, por via do confinamento imposto pela pandemia, as comemorações  alusivas aos festejos do 12 de julho, que tradicionalmente assinalam a data da independência, na praça com o mesmo nome,   a cerimónia principal vai decorrer  na Assembleia Nacional

Além de discursos do Chefe de Estado são-tomense e do presidente da Câmara distrital de Agua-Grande, o acto central previsto para 11:00 horas locais será ainda marcado com o tradicional honras militares, entoação de hino nacional, projeção de vídeo e momentos culturais.

O acto central será precedido da tradicional Chama da Pátria a realizar-se na noite de domingo, dia 11 de julho na histórica Praça de Independência na cidade de São Tomé com acender da tocha, que simboliza a liberdade e a independência do povo são-tomense.

De acordo ainda com o programa segunda-feira, 12 de julho o primeiro-ministro são-tomense, Jorge Bom Jesus preside a cerimónia do içar da bandeira nacional na praça da independência na presença do ministro da Defesa e Ordem Interna, Oscar Sousa, Chefe de Estado Maior das Forças Armadas entre outras individualidades

 Além do cenário de prevenção sanitária face a pandemia da Covid-19, a efeméride é também assinalada num autêntico cenário de festa da democracia por causa da campanha eleitoral que se vive no arquipélago tendo em conta as eleições presidenciais de 18 de julho próximo. https://www.stp-press.st/2021/07/09/a-sede-do-parlamento-acolhe-esta-2a-feira-o-acto-central-de-12-de-julho-o-46o-aniversario-da-independencia-nacional/






Refere SSTP-Press, refere que “o governo de São Tomé e Príncipe acaba de homenagear o cantor “General João Seria”, com um “Certificado de Mérito” e oferta de um apartamento T-2, pela sua estimável contribuição no engrandecimento da cultura nacional

"O evento, teve lugar no Salão Nobre do Palácio do Governo, localizado na Praça Yon Gato, na cidade de São Tomé, capital de São Tomé e Príncipe. 

Tratou-se de uma cerimónia singela, mas carregada de grande significado sociocultural, conforme considerou o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, que presidiu o acto. https://www.stp-press.st/2021/07/10/cantor-general-joao-seria-homenageado-pelo-governo-de-sao-tome-e-principe/

Sem dúvida, um  autêntico general da música santomense. O Lider  do lendário  ‘Conjunto África Negra, a banda mais amada e conhecida além-fronteiras de São Tomé e Príncipe 

Um  genial talento de vocalista e de comunicador com o público - É um dos tais generais que parece não conhecer período de reforma ou tempo de pausa para depor as sua artilharia musical. tal como referi em https://canoasdomar.blogspot.com/2014/07/musica-de-sao-tome-conjunto-africa.html

GRANDES EMBAIXADORES DA MÚSICA SANTOMENSE - Ao centro, Afonso Pereira Simões, o responsável pela sua vinda a Portugal e Alemanha, exibindo o mascote do grupo.

Conjunto África Negra é referido como "o grande embaixador da música de São Tomé depois da independência. Nasceu em 1974, a tocar nos “fundões”, bailes ao ar livre onde se juntavam as diferentes comunidades de pescadores e trabalhadores das plantações de café e cacau da ilha. Ao longo dos anos, com apogeu na década de 80, maturou um estilo de rumba específico são-tomense, influenciado pelo soukous e pelo highlife. Regressam agora a Portugal, depois de mais de duas décadas de ausência e atividade intermitente. Do sexteto que veremos em Sines, dois membros integraram a formação original, o vocalista João Seria e o guitarrista Leonildo Barros. - Extraido de  África Negra (S. Tomé e Príncipe) — FMM Sines - Festival

CLASSIFICADO TAMBÉM COMO “UMA LENDA CULTURAL DE TODOS OS TEMPOS”

(…) “Os sons das guitarras são melancólicos e capazes de acalentar a alma dos mais desesperados. Aliás, conseguir bilhetes ou tirar um pé de dança nos fundões (terraços) onde atuavam os “África Negra” eram tarefas difíceis devido a moldura humana que perseguiam a banda.
(…) A emigração, nos finais da década de 80, servira como mote do declínio desta banda que representa hoje, património músico e cultural de São Tomé e Príncipe.

Atualmente, os únicos vestígios da banda são os seus músicos que a emigração deixou em lugares diferentes. O grande solista Imidio Vaz que, para muitos, foi um dos melhores de África dos anos 80, encontra-se em São Tomé e faz de moto-táxi como o seu modo de sobrevivência, o baixista Pacheco reside nas terras de morabeza, Cabo Verde, e os outros elementos encontram-se espalhados pelo mundo em busca de melhores dias - Extraído de . África Negra” a lenda cultural de todos os tempos



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