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terça-feira, 28 de junho de 2022

Conferência dos Oceanos em Lisboa: Jorge Bom PM de S. Tomé e Príncipe pede mais apoios internacionais e promete abordagem nova com lei sobre a economia azul

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista

Prosseguem os debates, subordinados ao tema  salvar os Oceanos, Proteger o Futuro“. Uma iniciativa das Nações Unidas , coorganizada pelos governos de Portugal e do Quénia, que terminará no próximo dia 1 de Junho com  intuito  de mobilizar, criar e promover soluções que permitam alcançar os 17 objetivos de Desenvolvimento Sustentável antes de 2030.

Que decorre maioritariamente no Altice Arena, Parque das Nações, agregando  três centenas de outros eventos  - Acontecimento que tem atraído milhares de visitantes mas também de jovens ativistas em defesa dos oceanos e sob as mais variadas  questões. 

No período da manhã, desta terça-feira,  o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Jorge Bom Jesus, pediu mais apoio da comunidade internacional para promover a economia azul e "corrigir o défice" de emprego no país.

O chefe do Governo são-tomense, que, em Março passado,  durante o encerramento da semana nacional da economia, já havia afirmado que a  transição do país para economia azul é "irreversível", prometeu o engajamento do Governo para que a economia azul seja realidade no arquipélago, assegurando que é um processo irreversível apoiado pela FAO, pedindo também mais apoio da comunidade internacional para promover a economia azul e "corrigir o défice" de emprego no país.

Diz o site das Nações Unidas, que, "na Conferência dos Oceanos, em Lisboa, o chefe do governo são-tomense destacou áreas por abordar como investimento, parcerias, novos empregos e crescimento sustentável 

Que possa dotar o país de uma macro visão estratégica prospetiva, e de uma linha de rumo consensual, capaz de ser anuída pelas diferentes sensibilidades políticas da nossa sociedade, visando almejar um futuro promissor e melhor para todos em nome do desenvolvimento seja um desígnio fundamental de todo o são-tomense que se preze como verdadeiro patriota .”

A segurança alimentar, a saúde ambiental e o desenvolvimento devem ser priorizados no plano iniciado há cinco anos, ao lado da necessidade de se mitigar riscos climáticos. 

São Tomé e Príncipe deu início em 2017, com o apoio técnico da FAO, a um importante processo que visava no essencial moldar e trilhar de forma sustentada a transição da nossa recorrente economia tradicional em direção a uma economia azul.”


Mesmo com a estratégia de transição rumo à economia azul, o primeiro-ministro disse que a transição no arquipélago carece de apoio para uma melhor  proteção dos ecossistemas marinhos.

Zona exclusiva

O país tem uma zona económica exclusiva 160 vezes maior que a terra destacando potencial para o desenvolvimento econômico e social associados à economia azul. Este ano, São Tomé e Príncipe realizou um evento nacional para definir prioridades.

A atuação das autoridades requer recursos adaptados a “condições e modalidades para capacidades ara objetivos da estratégia e para corrigir défice em matéria de emprego e capacidade de empreender da juventude, homens e mulheres.” 
 

O chefe do governo de São Tomé e Príncipe defendeu ainda a proteção dos oceanos, que considera “pulmões azuis do planeta”. Por isso, falou em uma economia sustentável dos mares otimize o investimento em diferentes setores.

Para São Tomé e Príncipe, o evento é uma “excelente oportunidade para divulgar para a comunidade internacional a reafirmação do firme compromisso e o engajamento das autoridades do país na proteção aos oceanos.

O governo destacou que, após a aprovação da lei da estratégia da economia azul “nada será como dantes”. Ele pediu que o mundo não se esqueça ainda de apoiar o combate à pirataria no Golfo da Guiné que deve ser feito de uma forma integrada.
 


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