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quarta-feira, 10 de maio de 2023

João Villaret nasceu em – 10-06-1913 Poema inédito do meu arquivo sonoro – Escrito por Monsenhor Moreira das Neves, cuja gravação me ofereceu - Inigualável ator e declamador -

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista  -     Video ilustrado  com imagens de mães portuguesas e santomenses

Estive em casa de seu irmão, o pianista que o acompanhavam nalguns recitais - E também foi ali que o João Villaret viveu - A gravação que reproduzo é de poema declamado pela voz inconfundível de João Villaret, oferecida, numa cassete, por Carlos Villaret, ao autor do poema, o Reverendo Monsenhor Moreira das Neves, que teve a gentileza de ma confiar numa das várias entrevistas que me concedeu na sua residência, na qual figura também o registo declamado do belo poema "Natal, igualmente de autoria do mesmo poeta e sacerdote




Carlos Villaret, irmão de João Villaret, que igualmente me deu a honra e o prazer de me receber em sua casa, a mesma, que chegara a ser compartilhada com João Villaret, num antigo prédio da baixa pombalina, para os lados da praça da Ribeira. Nas pesquisas, que me foi possível efetuar, não vi que houvesse qualquer registo gravado ou escrito com a letra do poema, que passei a vídeo, com suporte de várias fotografias de minha autoria de mãos portuguesas e são-tomenses,  exceção de algumas do legado que existe na Web. João Villaret

Ator, declamador e encenador – Nele a gordura não era mera espessura, mas empatia, génio, sedução e formosura. Sem dúvida, uma das mais carismáticas figuras portuguesas do cinema e do teatro declamado, em comédias, revistas e nos filmes em que participava, mas, inigualável, especialmente, na arte de dizer poesia – Com récitas, tanto em Portugal, como nas ex-colónias, Espanha, Brasil e Argentina A memória de João Villaret, ficou associada ao Teatro Villaret e na toponímia de escolas e a ruas – O auge da sua fama, surgiu com o aparecimento da televisão, nos anos 50, em Portugal, onde o ator passou a assinar um programa semanal com o seu nome, que lhe granjeou um vasto e fiel auditório, através do qual contribuiu para incentivar e popularizar o gosto pela poesia e ao mesmo tempo dar a conhecer e projetar muitos dos nossos poetas, que,por via do analfabetismo, então reinante, escapavam ao conhecimento geral, tal como, Fernando Pessoa e Miguel Torga, que na altura ainda e apenas conhecidas nos grupos literários, ao lado de Camões, José Régio, António Botto, Augusto Gil, entre outros.

Monsenhor Francisco Moreira das Neves. nasceu em Gandra , concelho de Paredes 18 de novembro de 1906 e é uma das maiores figuras desta terra. Foi um padre católico, escritor, jornalista, fundador da Rádio Renascença, e vogal da administração da RTP (1906-1992) - Subdiretor do jornal Novidades até 1974 (colaborador do jornal desde 1934) e um dos diretores da editora União Gráfica. Um dos principais colaboradores do Cardeal Cerejeira, de quem foi biógrafo. Literato, ficou célebre por um estudo das ideias de Guerra Junqueiro. Autor de Inquietação e Presença, (Leiria, 1942  -

Entre as suas obras publicadas, contam-se: “Sonho Azul” (1931), “António Correia de Oliveira” (1932), “Hóstia Florida” (1936), “As Sete Palavras de Nossa Senhora” (1938), “Leal Conselheiro Infantil” (1940), “Inquietação e Presença” (1942), “Guerra Junqueiro – O Homem e a Morte” (1942), “Mendigo de Deus”



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