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quarta-feira, 24 de maio de 2023

S. Tomé - Produção do carvão vegetal e o abate ilegal de árvores - É uma séria ameaça à biodiversidade e às alterações climáticas do arquipélago - Tanto no interior como no exterior do Parque Nacional do Obô - As Nações Unidas, pela FAO, já manifestaram a sua preocupação.

                                       Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Isto numa altura em que, o Secretário-geral da ONU ONU, António Guterres, alerta para os impactos das atividades humanas, quer no ambiente terrestre, quer nos ecossistemas marinhos, pedindo  robustez e rapidez à comunidade internacional na ação contra perda de biodiversidade e a crise climática.

António Guterres lembra que atualmente a água e o ar estão contaminados com químicos e pesticidas e sufocados pelo plástico., E pede o fim do que chama de guerra contra a natureza. Para cumprir o acordo, ele defende padrões de produção e de consumo mais sustentáveis e a canalização de subsídios de ações que destroem a natureza para soluções sustentáveis. 


Por sua vez a FAO, das Nações Unidas, também já fizera um ´serio alerta a S. Tomé e Príncipe, para a produção do carvão vegetal, referindo que a mesma  tem vindo a crescer no país numa altura em que o abate ilegal de árvores de pequenas dimensões se faz sentir tanto dentro como fora do Parque Obô de São Tomé. Segundo relatos de madeireiros, estes carregam madeira extraída ilegalmente da zona protegida e levam-na para locais onde é possível a produção de carvão vegetal. O carvão vegetal de madeira ilegal é usado principalmente para confecionar alimentos

A produção de carvão é uma atividade económica rentável em São Tomé e Príncipe, mas que poderá estar em risco caso não se encontre uma forma exploração sustentável. A desflorestação em resultado de abate indiscriminado de árvores para a produção comercial de carvão está a prejudicar o equilíbrio ambiental e destruindo as camadas do ozono pela forma como é produzido, com agravamento assinalável no quadro das mudanças climáticas que se observam atualmente no nosso país, e no mundo em geral. Neste contexto, o distrito de Lobata particularmente afigura-se como um dos maiores fornecedores de carvão aos consumidores. https://www.wilder.pt/historias/desflorestacao-facilita-a-expansao-de-aves-introduzidas-na-ilha-de-sao-tome/

A Gravana, tempo mais seco e propício às queimadas para extração de carvão, sobretudo na área da savana a nordeste e abate da floresta a sul, no Caué - Fenómeno que, infelizmente, vai sendo habitual - "Centenas de metros quadrados estão a ser ilegalmente desbastados para a produção de carvão. Os autores deste negócio aparentemente rentável continuam impunes" - Diz a imprensa.

Noutro texto, este de autoria de  Filipa Coutinho Soares, editado por Marta Daniela Santos enviado a STP-Press, denuncia que a desflorestação facilita expansão de aves em STP Um estudo recentemente publicado na revista científica Animal Conservation demonstra que a distribuição de aves introduzidas em São Tomé está associada à desflorestação causada pelo Homem. Os investigadores apelam à proteção da floresta nativa da ilha como medida mais importante para garantir a conservação da sua biodiversidade única.

As florestas de São Tomé, em São Tomé e Príncipe, têm uma das maiores concentrações de espécies endémicas – espécies que não se encontram em nenhum outro lugar do planeta. As suas florestas estão entre as mais importantes para a conservação de aves a nível mundial”.

A produção do carvão vegetal tem vindo a crescer no país numa altura em que o abate ilegal de árvores de pequenas dimensões se faz sentir tanto dentro como fora do Parque Obô de São Tomé. Segundo relatos de madeireiros, estes carregam madeira extraída ilegalmente da zona protegida e levam-na para locais onde é possível a produção de carvão vegetal. O carvão vegetal de madeira ilegal é usado principalmente para confecionar alimentos. https://www.fao.org/sao-tome-e-principe/noticias/detail-events/es/c/1200533/

 

 

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