QUEM MATOU O FUNDADOR DO
NACIONALISMO MOÇAMBICANO?

No passado dia 3 de Fevereiro, de 2015, completaram-se
46 anos sobre a sua morte – Perpetrada por agentes do colonialismo Português –
A data e a figura desse grande herói da resistência moçambicana, foi outro dos
temas recordado na Casa Internacional de S. Tomé e Príncipe, com uma interessante
intervenção de Alberto Paulino Alface, antigo combatente da
FRELIMO e 1º Secretário do Comité da FRELIMO em Lisboa, o médico que se
fixou,em Portugal, há 28 anos, devido,
devido aos conflitos fratricidas pós independência
(..)”Eduardo Mondlane morreu a 3 de Fevereiro de
1969 ao abrir uma encomenda que continha uma bomba, na casa de uma
ex-secretária sua, Betty King. Suspeita-se que a encomenda teria sido preparada
em Lourenço Marques, pela PIDE, a polícia secreta portuguesa, mas como chegou
às suas mãos e por que foi ele a abri-la nunca ficou esclarecido.”
Houve momentos para
recordar tragédias e atos de heroicidade, mas também de poesia e cântico,
além de agradáveis momentos de debate e convívio. Já nos havíamos referido a este tema no Facebook e em video do Youtub - Todavia, entendemos que se justificava neste site um maior destaque
O 4 DE FEVEEIRO DE 1961,
EM ANGOLA
Com o assalto à Cadeia de S. Paulo, para libertação
dos presos políticos – Dava-se o início da luta armada 4 de Fevereiro 1961: Início da luta armada em Angola já lá vão 54 anos – Uma das figuras mais emblemáticas
da resistência foi Agostinho Neto –
Evocado num dos seus belos poemas por Marília E. Santos
Não creio em mim
Não existo
Não quero eu não quero ser
Não existo
Não quero eu não quero ser
Quero destruí-me
- Atirar-me de pontes elevadas
e deixar-me despedaçar
sobre as pedras duras das calçadas
- Atirar-me de pontes elevadas
e deixar-me despedaçar
sobre as pedras duras das calçadas
Pulverizar o meu ser
desaparecer
não deixar sequer traço de passagem
pelo mundo.
desaparecer
não deixar sequer traço de passagem
pelo mundo.
BATEPÁ, 3 DE FEVEIERO DE 1953
"Anoite que me envolve
Essa vagabunda alma penada"
(ouça este belo poema, que editamos no Youtub)
Mesmo à distância dos anos, há ainda emoções, silêncios dolorosos ou lágrimas, que só a poesia consegue exprimir em palavras. Creio ter sido o caso do belo poema que leu na Casa Internacional de S. Tomé e Príncipe, subordinado ao tema, “Fevereiro antes de Abril”, através do qual se pretendeu realçar quanto os acontecimentos, que decorreram neste mês, no período colonial, contribuíram para o 25 de Abril em Portugal
Muito embora em anos
diferentes, todos os oradores reconheceram a sua importância no reforço do
nacionalismo de cada um dos seus países, a consciencialização e o sentimento do
desejo de libertação do jugo colonial
Comemorações, de 3 de Fevereiro, em Fernão Dias ou
no Museu nacional? -Esta questão também foi aborda, e está registada
noutro vídeo editado no Youtub
Na opinião de Rufino Espírito Santo, reforçou o sentimento nacionalista e o
desejo de libertação do jugo colonial - Aliás, foi justamente essa onda de
repressão, então desencadeada, que haveria de contribuir para o despertar da
luta e organização do movimento independentista – Assim o reconheceu, em
recente entrevista, Leonel Mário d’Alva, um dos fundadores do Comité de
Libertação de São Tomé e Príncipe (CLSTP), juntamente com outros patriotas http://www.dw.de/massacre-de-batep%C3...
FEVEREIRO UM MÊS
COMPLETAMENTE DISTINTO DOS OUTROS - ONDE SE MISTURAM AZIÁGAS MEMÓRIAS
– SALVO O INÍCIO DA LUTA DE LIBERTAÇÃO DE ANGOLA
Rufino Espírito Santo, natural da Ilha de S. Tomé,
foi um dos oradores no debate promovido pela Casa Internacional de S. Tomé e
Príncipe, subordinado ao tema, “Fevereiro antes de Abril”, através do qual se
pretendeu realçar quanto os acontecimentos, que decorreram neste mês, no
período colonial, contribuíram estes acontecimentos para o 25 de Abril em
Portugal
Linkes de outros vídeos editados por nós sobre o mesmo evento:
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