Na sua página do Facebook, , Patrice Trovoada, diz que “Adilson
era um jovem oficial discreto, dedicado, atento, eu o notava sempre observando
e preocupado para com o seu chefe, com o bem estar da sua esposa e dos seus
filhos.
Meus documentos, meus telefones, meus contactos, minha agenda, meus
encontros, as minhas promessas e os pedidos dos cidadãos, minhas chaves, minha
esposa, meus filhos, minha mãe, minha segurança, pouco escapava ao olhar
preocupado e atento do Adilson
O primeiro homem que eu via logo ao sair do quarto era Adilson, assim começávamos os dias, ele sempre no carro comigo, no avião comigo, na sala de trabalho ao lado da minha.
Ontem regressamos da Europa ao final da tarde , hoje sábado as 8:00 da manha estava o Adilson pronto para mais um dia de trabalho, fomos ao escritório, como habitualmente ele preparou as minhas duas chávenas do chá de limão, regressamos a casa relativamente cedo, ao meio dia, como sempre ele arrumou os meus dossiês, ligou os computadores, os telefones, perguntou se podia dispensar o condutor e qual seria a agenda para o domingo.
Eu disse que no domingo não iria precisar dele e que nos
viríamos então na segunda-feira por volta das 7h00 como habitualmente.
Segunda-feira estarei sozinho depois de cerca de 4 anos juntos e sentirei muito a falta do meu Adilson.
Segunda-feira estarei sozinho depois de cerca de 4 anos juntos e sentirei muito a falta do meu Adilson.
CORONEL VICTOR MONTEIRO - TAMBÉM RECORDOU O JOVEM
OFICIAL COM PALAVRAS MUITO SENTIDAS DE GRANDE APREÇO

Nas vestes de ex Ajudante-de-Campo e seu amigo, eu sempre
nutri pelo Capitão César, uma admiração e simpatia ímpar, pela sua postura
militar, humana, de lealdade, de devoção, de zelo e integridade profissional
exigida a alguém que exercia uma profissão tão
honrosa, quanto ingrata e de alto risco.
O Capitão César enquanto militar de carreira e Ajudante-de-Campo do
Primeiro Ministro, exerceu esse cargo com um profissionalismo digno de
distinção.
Por tudo isso e, não só, posso afirmar sem receio de
errar que o Capitão César não tinha inimigos. QUE A SUA ALMA DESCANSE EM PAZ.
Associando-me à dor da família enlutada, e também às palavras sentidas de Patrice Trovada, o mesmo fazendo as palavras, igualmente emocionadas, que, o Coronel Victor Monteiro, dedicou ao malogrado oficial, de tão perca irreparável.
MOMENTOS DE LÁGRIMAS E DE
MUITA COMOÇÃO NO FUNERAL
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Foto do Téla Non |
Adilson César, que tinha 37 anos e deixa 4 filhos menores, foi vitima de um
brutal acidente de viação, próximo da Roça Água Izé, na curva que antecede a ponte do rio Abade,
onde encontrou a morte ao chocar com uma viatura em sentido contrário.
O seu funeral, que foi acompanhado por
centenas de pessoas a que se se associou o Primeiro-Ministro, membros do Governo e das forças
armadas, constituiu uma manifestação de profundo pesar, que, não obstante a
chuva que se fez sentir, refere o Téla Nón, “marcaram presença na despedia eterna http://www.telanon.info/sociedade/2016/04/26/21690/adeus-sentido-e-dificil-ao-capitao-adilson-cesar/
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