Ao contrário do que anunciei,
ainda não é desta vez que lhe venho falar do património religioso – antigas capelas e igrejas – que existiram na
ilha do Príncipe ( se bem que o texto já esteja pronto) visto dar prioridade a
outra novidade – Veja bem o leitor: Ouro na Ilha do Príncipe?!--- E porque não!
Pois é justamente disso
que lhe venho falar – É certo e sabido que, tanto em S. Tomé como no Príncipe, além
do maravilhoso património natural (vegetal) que já se conhece, muitas riquezas ainda haverá por descobrir – Refiro-me
ao subsolo, que ainda é um grande mistério
– Sim, e porque não ouro nas areias do Rio do Ouro – ou será que a origem
dos nomes era dada apenas por mero
capricho? - Pergunto: já alguém alguma vez se preocupou
com o estudo da toponímia atribuída a este rio e da eventual possibilidade de
estar associada à existência de ouro? -
Pessoalmente, não tenho conhecimento desse facto – Mas, curiosamente, até foi uma ideia que me passou pela cabeça, quando ali fui empregado de mato, tendo um dia andado por lá a passear-me pelas suas margens e leito. – Naturalmente que levado mais pela minha curiosidade de conhecer as sua paisagem e a suas curiosas rochas, do que propriamente na mira de algum hipotético filão, porque, mesmo que lá o encontrasse, sabia que andava ali a perder o meu tempo para dar o ouro ao “bandido.”
Pessoalmente, não tenho conhecimento desse facto – Mas, curiosamente, até foi uma ideia que me passou pela cabeça, quando ali fui empregado de mato, tendo um dia andado por lá a passear-me pelas suas margens e leito. – Naturalmente que levado mais pela minha curiosidade de conhecer as sua paisagem e a suas curiosas rochas, do que propriamente na mira de algum hipotético filão, porque, mesmo que lá o encontrasse, sabia que andava ali a perder o meu tempo para dar o ouro ao “bandido.”
Por vezes, eu próprio me surpreendo porque razão certas descobertas vêm ao meu encontro, desde documentos, que estavam esquecidos (e alguns dos quais até praticamente abandonados) até descobertas arqueológicas – Não vou aqui descrever os vários exemplos, pois não esta é agora a minha intenção, até porque já o fiz, nos escritos publicados nos meus dois sites, que até podiam dar vários livros mas que eu tenho preferido fazê-lo em Odisseias nos Mares http://www.odisseiasnosmares.com/2014/10/descoberta-de-gravuras-pre-historicas.html e em Templos do Sol - Veja-se, por exemplo, o caso das terras raras, o chamado oro do século XXI http://www.vida-e-tempos.com/2013/05/terras-raras-ouro-ou-petroleo-do-seculo.html
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Foto de nutixaye.wordpress.com |
HÁ QUE PROSPETAR OU APROFUNDAR
- Novo desafio ao empreendedor e dinâmico Presidente do Governo Regional, José Cassandra.

Mas passemos à transcrição
do que diz um relatório colonial, a dado
passo
"A Ilha do Príncipe foi capital da Colónia desde 1753 (alvará de D. José Iº de 15-11-1753) e deixou de o ser em 1852, pag. 40 e 97, Corografia da Ilha do Príncipe por Cunha Mattos)
Em 1822 o Coronel José Ferreira Gomes,
introduziu o cacau na Ilha do Príncipe. Foi João de Sousa e Almeida, 1º Barão
de Água Izé, que em 1855 o começou a cultivar em S. Tomé – (DR. E. Lemos
Boletim da A. Geral das Colónias, Nº 118/1935 – pag. 38.

O Governador da Ilha do Príncipe, Joaquim José de Sousa Ozório, diz no Oficio Nº475 de 1-7-1856 ao Gov de S. Tomé, (pag. 50 do Reltº de Externos do Gov. do Príncipe” Há dois anos aproximadamente que se começou nesta ilha a empregar a serra para se fazer tabuado e vigamento, porém este sistema ainda está tão pouco introduzido que geralmente o tabuado é tirado à cunha….
O Comércio era feito com Avana,
Brasil (Bahia de Todos os Santos) e
Ajudá donde vinha o ouro (que não sabemos se era ali extraído) que era
trabalhado na Ilha do Príncipe, embora imperfeitamente ; Ainda hoje se podem
ver raramente alguns objectos a que impropriamente se chama de “Ouro da Terra”

Segundo informações de Gabriel Gomes da
Silva, esteve no Príncipe um italiano que afirmava haver ouro no sítio dominado Budo-Faca Pedra-Faca, cujo nome deriva de uma pedra ali
existente da qual uma das faces é afiada com uma faca; Era ali o cruzamento das
roças Azeitona, Manuel Afonso, Conceição e Ibó. Chamava-se o referido italiano.
Domic Lak Marsns. (Encontrámos de facto
o nome de Domingos LeK Marcins
(sic) num contrato de trabalho
agrícola com 40 Krumanes vindos de Fernando Pó em 27 de Maio de 1865
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