Jorge Trabulo Marques - Jornalista
S. Tomé - 20 Outubro 2014 |
“As viagens de avião para
S. Tomé, “são super-caras” – lamenta-se o empresário, Tomé D’Alva – Um santomense,
que resolveu investir as economias, que granjeou nos seus 23 anos, a trabalhar
em Portugal e em vários países da Europa
Acredita na aposta do turismo mas critica os elevados preços, que são praticados pelas companhias aéreas, considerando que é mais barato viajar para Cuba ou República Dominicana, e é muito mais longe, de que para S. Tomé e Príncipe , admitindo, por esse facto, que o Governo, esteja a trabalhar no sentido de resolver esta situação
Regressou a S. Tomé, sua terra natal, há pouco mais de um ano, É empresário, com alguns carros de transportes na praça para o público e turistas. Andarilhou pela Europa 23 anos, nomeadamente em Espanha, Bélgica, Luxemburgo, Itália, treze dos quais em Portugal.
A Restauração era o seu oficio, tendo-se mesmo especializado na
cozinha portuguesa, espanhola e italiana, no
entanto, em S. Tomé, embora aprecie a
cozinha típica santomense, desconhece os seus segredos, pelo que resolveu investir noutra atividade.
Confessa que, aqui não se ganha o que se ganha na Europa mas é dos que acredita no futuro da sua terra: - “temos que lutar
contra esta dureza de São Tomé e Príncipe,
porque as pessoas, não têm dinheiro”, o que torna torna “a vida difícil, sendo de opinião que “temos
de ter uma equipa de dirigentes políticos,
bem forte, para desenvolver o país
TAP – HERANÇA COLONIAL AINDA COM OS MESMOS VÍCIOS - S. TOMÉ É O MANÁ DA EXORBITÂNCIA DE PREÇOS – MAIS CARO VIAJAR PARA S. TOMÉ DE QUE A PARA CHINA
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– Não vemos que seja este o modo pelo qual se possa promover o turismo nas Ilhas Verdes do Equador. - Nunca viajei na STP Airways mas dizem que faz preços um pouco mais baratos e que não puxa tanto pela tarifa, quando se adia o voo - Quando voltar a S. Tomé, vou experimentar.
– Não vemos que seja este o modo pelo qual se possa promover o turismo nas Ilhas Verdes do Equador. - Nunca viajei na STP Airways mas dizem que faz preços um pouco mais baratos e que não puxa tanto pela tarifa, quando se adia o voo - Quando voltar a S. Tomé, vou experimentar.
Desde há dois anos, de Junho de 2014, que a TAP aumentou o número de voos – sinal de que vale a pena explorar a rota – Passou a fazer três voos por semana, dois dos quais com escala por Acra – Que ficarão ainda mais caros aos passageiros, que se dirijam para S. Tomé: pois, além de demorarem mais duas horas, ainda terão que suportar a tarifa pela escala na capital do Gana.
QUANDO É QUE O GOVERNO DE S. TOMÉ – DEFENDE OS SEUS CIDADÃOS DESTA ARROGANTE PREPOTÊNCIA?
Na verdade, a TAP é das poucas empresas portuguesas, que praticamente não sofreu grandes beliscaduras, com a independência das antigas colónias: pelo contrário, é nas carreiras africanas, que a transportadora aérea continua a ter o seu maior maná - Então, com S. Tomé e Príncipe, porta-se de uma forma despudoradamente gulosa: pois é nestas ilhas, que vai buscar uma das suas principais receitas, praticando preços, verdadeiramente escandalosos!
Se o passageiro, tiver que alterar a data, terá mesmo que pagar quase o preço da mesma viagem - muito acima das tarifas praticadas noutros países - Foi justamente o que eu tive de pagar para adiar a viagem por mais dez dias.
De resto, o mesmo sucede, por exemplo, com telefonemas através das operadoras portuguesas, ou seja, 2,5 euros por minuto – Quando é que o Governo Santomense impõe travão nesta despudorada guloseima, põe cobro a esta desenfreada especulação?!.
PREÇOS DE ALOJAMENTO – SÓ EM PACOTES É QUE PODERÃO SER TENTADORES – DE OUTRO MODO, É TER QUE ABRIR OS CORDÕES À BOLSA
Há quem defenda que, a S. Tomé e Príncipe, não interessa o turismo barato – Sim, numa terra onde a média dos ordenados não excedem os 40 euros mensais, compreende-se esta mentalidade neocolonial.
O turista, nos hotéis mais conhecidos, paga por um café ou uma água, quase cinco euros: uma provocação para o pobre do empregado, que se deve sentir-se ainda mais reduzido ao papel de escravo.
O turista, nos hotéis mais conhecidos, paga por um café ou uma água, quase cinco euros: uma provocação para o pobre do empregado, que se deve sentir-se ainda mais reduzido ao papel de escravo.
Mas será que, o turista endinheirado, apenas é atraído pelo exotismo de S. Tomé e Príncipe? – Claro que, propaganda de paraísos turísticos, com ofertas de sonho e mirabolantes, não faltam no Indico e no Pacifico, a preços sedutores. Pessoalmente, não trocaria S. Tomé, por essas tentadoras alternativas, pois sei como são belas estas ilhas e como pacifico é o seu Povo. Mas a generalidade dos turistas, vê as suas escolhas noutras perspetivas
Pois, mas, pelo que depreendemos, como é que essa politica pode ser observada, quando os voos de Lisboa para S. Tomé, estão confinados apenas a duas transportadoras?...À TAP e à STP Airways!... Abram o espaço a outras empresas concorrentes? - E não tardarão que os preços, sejam reduzidos – Logo, haverá mais turismo e é disso que estas maravilhosas ilhas, precisam e não de politicas monopolistas protecionistas
S. Tomé 28 de Janeiro 2015 |
ENTRETANTO QUEM NÃO VIAJE NA FROTA DOS A330 3 A34O – TEM DE SER MENOS EXIGENTE
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