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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Moçambique – Fome, Miséria e Morte - Subterradas 17 vitimas pelo entulho da corrupção que marginaliza, empobrece milhões de moçambicanos na sua pátria, que obriga o povo a sobreviver do lixo – Mas a elite negra no poder porta-se ainda pior que no período colonial - Porque mais hipócrita, cínica e sofisticada para com os seus irmãos de mesma raça.

Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise

As imagens que foram transmitidas pelas televisões ou em fotografias por jornais e agências noticiosas, poderão já não chocar uma sociedade cada vez mais imune ao sofrimento alheio, não apenas pela avalanche das tragédias que diariamente são divulgadas, por força  de  um liberalismo selvagem e desumano,  num mundo onde cada vez os ricos são mais ricos e os pobres mais pobres, com fortunas colossais a engrossarem as contas dos multimilionários, mas nao podem cair no esquecimento 

Todavia, o que é mais surpreendente é o que vai pela África dos dias que correm, onde as elites negras se portam de forma ainda mais egoística e cínica de que  os antigos países colonizadores-




MOÇAMBIQUE – MISÉRIA E MORTE SUBTERRA DEZASSETE   VITIMAS  NO LIXO   - Referem noticias que “cinco ficaram feridas na sequência do desabamento de parte da lixeira de Hulene, nos subúrbios da capital moçambicana, avança a Folha de Maputo. O número é superior ao inicialmente confirmado à Lusa por Fonte do Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC), que tinha dado conta de 12 vítimas mortais.

O acidente foi provocado pela chuva intensa que caiu durante a madrugada, que provocou o desabamento de uma zona onde o lixo acumulado tinha uma altura equivalente a um edifício de três andares, constatou a Lusa no local. “As montanhas de lixo desabaram sobre as casas e muitas famílias estavam ainda dentro dessas residências”, disse Fátima Belchoir, delegada do INGC na cidade de Maputo.


Os dados preliminares indicam que sete casas foram destruídas e as autoridades admitem a possibilidade de serem encontrados mais corpos por baixo dos escombros. “Estamos agora no terreno e a preocupação é garantir que as famílias que perderam as suas casas sejam assistidas”, observou a delegada do INGC. Além do INGC, as buscas, que continuam no local, envolvem o Serviço Nacional de Salvação Pública.

Dezenas de pessoas deambulavam pela zona acidentada da lixeira e junto aos escombros das casas durante a manhã, tentando ajudar nas operações de resgate e remoção do lixo." Observador 


OS DITADORES NEGROS

(…) Os povos de Angola, da Etiópia, do Gana, da Libéria, da Somália, do Zaire e outros protestam contra a tirania e exigem liberdade política e o direito de escolher os seus governantes. Se o Mundo não os quiser ajudar, talvez seja melhor não se meter nos assuntos africanos. A adoção de um padrão que apenas reconhece a tirania dos brancos sobre os negros só serve para agravar a difícil s1tuação de todos os africanos negros, incluindo os da África do Sul.
Em Angola, em Moçambique, na Somália,  no Sudão e noutros países, reinam a carnificina e uma tirania odiosa.

No Burundi, em 1972, mais de lhe 200 000 hutus, a tribo maioritária, foram massacrados em apenas na dois meses, e as suas casas e escolas destruídas pelo governo dirigido do pelos Tutsi, uma tribo minoritária. Em Agosto de I 988, o massacre repetiu-se com o assassínio de 10.000 hutus, alguns com tiros ti de metralhadora disparados a partir de helicópteros do Exército.  

Pelo que consta, nem uma só palavra de protesto ou de condenação foi proferida pelas Nações Unidas ou pelas autoridades dos países ocidentais. Se se tivesse tratado de um massacre de baleias ou de zebras, a denúncia e a condenação mundial, teriam sido ensurdecedoras. Porquê? Será que é moralmente aceitável que os tiranos negros massacrem o seu povo?

Excerto de um artigo de  autoria de George B. N. Ayittey:  publicado nos finais da déca de 80, que transcrevemos Selecções do Reader's Digest


A DE LAPIDAÇÃO DOS RECURSOS DE ÁFRICA A CUSTO ZERO PELO IMPERIALISMO TRANACIONAL  - A África atrai a gananciosa atenção das potências político-económicas dependentes de recursos energéticos, nomeadamente a União Europeia, os EUA e a República Popular da China. Mas não podemos ignorar que se a África tivesse um consumo doméstico quatro ou cinco vezes superior, ao nível dos países de rendimento médio, absorveria totalmente a produção e não teria excedentes. A África é pois cobiçada pelo imperialismo enquanto simultaneamente rica (em recursos) e pobre (em nível de vida dos seus habitantes).

A continuada corrida aos recursos naturais para exportação pode ser um caminho sem retorno, na medida em que a África acabará despojada de recursos escassos fundamentais ao seu desenvolvimento económico futuro, como são o petróleo e o gás natural, desse modo ficando em causa a viabilidade de prosseguir para etapas superiores de valorização industrial das suas próprias matérias-primas. Uma janela de oportunidade no tempo, que se abriu após a libertação nacional, ameaça estar em vias de fechar-se.

Quanto a hidrocarbonetos, este continente detém cerca de um décimo das reservas mundiais de petróleo e de gás natural, e presentemente satisfaz quase um décimo da produção mundial, destinada na larga maioria à exportação. ODiario.info » África: Recursos minerais, exploração e guerra


Malangatana 
Mais de 10 mil refugiados encontram-se no campo de Maratane, na província de Nampula. O Comité Representativo dos Refugiados no campo de Maratane, na província moçambicana de Nampula, denuncia o enriquecimento ilícito de alguns responsáveis à custa do apoio destinado aos deslocados, na sua maioria provenientes da República Democrática do Congo, Ruanda, Burundi e Somália.
Apesar de não apontarem nomes, os refugiados de Maratane dizem que, por esse motivo, eles vivem na pobreza extrema.
E a título de exemplo, referem que a educação e o sistema sanitário são deficientes.
Perto de 10 mil refugiados vivem em Maratane, o maior campo de refugiados do país, que possui apenas uma unidade hospitalar em más condições, sem medicamentos e com pessoal de saúde sem qualificação.
Cerca de 100 pacientes são atendidos por dia, sendo as principais doenças a malária, o VIH/Sida, a mal nutrição e os problemas respiratórioshttps://www.voaportugues.com/a/refugiados-nampula-fome-corrupcao/3389319.html
Moçambique: Dois milhões de pessoas em risco de fome
05/03/2017 - Cerca de 2,1 milhões de pessoas enfrentam risco de fome em Moçambique, um aumento de 700 mil em relação a novembro face à diminuição das reservas e enquanto se espera a próxima colheita em abril, segundo a ONU. "As colheitas começam em final de março, abril e à medida que vão passando os meses até à próxima colheita os stocks próprios da colheita passada vão diminuindo e também (...) no mercado é mais difícil comprar. Daí o aumento das pessoas afetadas", explicou à agência Lusa Karin Manente, representante do Programa Alimentar Mundial (PAM) em Moçambique, num contacto telefónico.
Segundo Karin Manente, em novembro as pessoas em risco de fome ascenderiam a 1,4 milhões, mas depois da "avaliação de campo" realizada pelo governo e os parceiros, incluindo o PAM, "a estimativa aumentou para os 2,1 milhõe http://expresso.sapo.pt/internacional/2017-03-05-Mocambique-Dois-milhoes-de-pessoas-em-risco-de-fome

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