É noticia da atualidade santomense de que o " Parlamento acaba de eleger três novos juízes conselheiros para
Tribunal Constitucional em substituição dos demitidos em processo disciplinar
relativo a um acórdão sobre caso cervejeira Rosema
Eleitos, Hilário Garrido, Edite Ten-jua e
Jorciley Patrick, que receberam 29 votos favoráveis da maioria parlamentar formada
por MLSTP-PSD e a Coligação PCD-MDFM-UDD e 24 votos a contra, uma abstenção e
um branco saídos da bancada da oposição, designadamente, ADI e Movimento
Independente Cauê.


ESPERA-SE E DESEJA-SE UM NOVO RUMO PARA A TÃO CONTURBADA JUSTIÇA SANTOMENSE
Em junho passado, a propósito do polémico caso Rosema,
Evaristo Carvalho, afirmou que a justiça são-tomense
"está moribunda" e advertiu que "nenhum investidor" estará
disposto a trabalhar no país "sem a garantia de uma justiça credível". – Espera-se, que, a partir de agora, o Presidente da
República, ele que tem funcionado mais como desestabilizador da justiça e
pau-mandado de quem o elegeu, tenha outra atitude – E consiga respeitar outro dos principais órgãos de soberania e demarcar-se de «O meu amigo, o meu conselheiro, o
meu irmão, o mais velho, o meu camarada Evaristo do Espírito Santo Carvalho, é
o nosso candidato às eleições presidenciais!» Elogios de
Patrice Trovoada no anúncio do candidato do ADI as eleições de 17 de Julho de
2016.
OUTROS PORMENORES DA NOTICIA - DADOS PELO TÉLA NÓN


Pascoal Daio, Presidente do Tribunal Constitucional, acusou os três juízes de usurpação das suas competências. Acusações de alegada corrupção alimentada pela ROSEMA, foram desferidas de parte a parte.
Os três antigos juízes conselheiros, nomeadamente António Reffel Raposo, Carlos Stock e Leopoldo Marques, foram sancionados pelo Conselho Superior da Magistratura Judicial, com a pena de “Demissão do Cargo”.
Os três ex-juízes conselheiros do Tribunal Constitucional, reuniram-se com o Presidente da República Evaristo Carvalho e a saída da reunião, juraram de pés juntos, que não acatariam a decisão do Conselho Superior da Magistratura Judicial.

O mesmo Juiz Manuel Silva Gomes Cravid, que no ano 2018, enquanto Presidente do Supremo Tribunal de Justiça, prometeu não acatar uma decisão do então poder político, de exoneração e aposentação compulsiva de todos os juízes do Supremo Tribunal de Justiça. Prometeu não acatar a decisão, mas logo depois, os Ninjas da administração interna, provaram ao então Juiz Presidente, de que o Estado tem forças da ordem. Teve que acatar a decisão e ir para casa.

Por isso, não é certo que os três juízes conselheiros agora demitidos e substituídos nas suas funções, não regressem no futuro ao Tribunal Constitucional. Tudo depende do que será a próxima maioria parlamentar.
Mas para já, a vez e o tempo pertencem aos Magistrados Hilário Garrido e Jesuley Patrik Lopes, e a jurista Edite Ten Jua. Os três juntam-se ao Juiz conselheiro Pascoal Daio, que Preside o Tribunal Constitucional, e a juíza conselheira Alice Carvalho. Formam assim um colectivo de 5 juízes conselheiros do Tribunal Constitucional.
https://www.telanon.info/politica/2019/08/12/29791/nova-maioria-elegeu-3-novos-juizes-para-o-tc/
Formado pela Universidade de direito de Lisboa, tendo como mestres Jorge de Miranda, Sérvulo Correia, Marcelo Rebelo de Sousa, entre outros distintos professores, mas que, para poder estudar à noite teve que trabalhar nas obras de dia. Confessou-me que a essência do seu livro é esta: “pôr o direito na rua, acessível a todas as pessoas que queiram melhorar a sua cultura geral – . Não me dirijo aos senhores juristas propriamente ditos que já são conhecedores dessa matéria – Declarou-me, o Juiz Hilário garrido, autor de Reflexões Jurídicas – Direito e Politica, numa breve entrevista, que me concedeu, a quando da minha estadia em S. Tomé., em Fevreiro e Março de 2015
Recordando a interessante entrevista que me concedeu
REFLEXÕES JURÍDICAS – DIREITO E POLÍTICA”- A obra foi lançada, em Junho de 2014, em Lisboa, com apresentação de Afonso Henrique, Juiz Desembargador da Relação de Lisboa, natural de S. Tomé, que Hilário Garrido, definiu como sendo «um instrumento de cultura geral sobre Direito e Politica, acessível a todos quantos têm curiosidade nessa matéria».
JUIZ HILÁRIO GARRIDO "Abre caminhos na senda do desolador panorama nacional da cultura jurídica" - “No panorama nacional, Hilário Garrido, homem santomense feito Juiz, desbrava os matos da incultura jurídica com denodado e persistente esforço - escreve no início do prefacio, o Juiz Carlos Semedo, que acrescenta:
Ergue-se, pois, o Juiz Garrido, como farol incandescente das letras jurídicas no negrume desolador da arte de dizer o direito nestas ilhas esmeraldas do meio do mundo mostrando que, com muito pouco, com umas palavras semanais escritas, se pode dar muito a todos os que curiosos sofrem a sede de justiça enquanto satisfaz o seu múnus bécado.
Depois seguiram-se apresentações na Guiné Equatorial, em S. Tomé e em Angola
Hilário José Seabra Garrido nasceu a 23 de dezembro de 1985, em Guadalupe, São Tomé e Príncipe. Fez o curso de magistratura no Centro de Estudos Judiciários de Lisboa, em 1996, e começou a exercer a carreira de magistratura judicial em outubro desse ano, em São Tomé e Príncipe.
De 1997 a 2003 desempenhou o cargo de presidente do Conselho Superior da Imprensa. De 2003 a 2004 exerceu advocacia. De 2004 a 2006 foi assessor conselheiro do Supremo Tribunal de Justiça. De 2006 a 2011 foi Juiz Conselheiro do Tribunal Constitucional. Atualmente é Juiz Jubilado pelo Tribunal de Instrução Criminal.
JUIZ HILÁRIO GARRIDO "Abre caminhos na senda do desolador panorama nacional da cultura jurídica" - “No panorama nacional, Hilário Garrido, homem santomense feito Juiz, desbrava os matos da incultura jurídica com denodado e persistente esforço - escreve no início do prefacio, o Juiz Carlos Semedo, que acrescenta:
O Juiz Garrido com a coragem dos pioneiros, abre caminhos na senda do desolador panorama nacional da cultura jurídica, trilhando as veredas do pensamento jurídico precipitado numa escrita de divulgação que percorre solitário todos os ramos do saber jurídico, escrevendo sobre matéria constitucional, de Direito Administrativo, de Direito Civil, Direito Penal, aventurando-se pelas escarpas íngremes dos regimes processuais, penal e civil, olhando criticamente para os fenómenos desviantes do sistema e dos valores.
Com a regularidade imposta pelo tempo disponível dos seus afazeres- profissionais, o Juiz Garrido, fala das suas preocupações de homem atento à sociedade e aos valores imanentes da justiça, abrindo ao conhecimento do vasto público santomense pelo mundo do direito e da justiça, e fala dos temas de direito com a coloquialidade do saber dizer as coisas do direito aos homens e mulheres que desse mundo nada percebem, trazendo a todos o que só nos livros de direito a que não têm acesso se acha.
O Juiz Hilário Garrido forjou-se homem na labuta diária e persistente que o catapulta de funções de escriturário para os bancos da Universidade de Lisboa, onde cursa Direito e se solidifica como "homem do saber", cultor do Direito Constitucional firmado pela insigne escola do Prof. Jorge Miranda seu farol. - Excerto do prefácio do livro Reflexões Juridicas - Pelo Juiz Carlos Semedo
O
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