Jorge Trabulo Marques - Jornalista
A notícia é destacada na página oficial do Governo da Guiné Equatorial, referindo que, "o ato de assinatura do memorando de entendimento entre a Guiné Equatorial, Portugal e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD), para financiamento de projetos do setor privado nos países da CPLP na África , ocorreu na manhã de terça-feira, 8 de outubro, na sede da Câmara de Comércio de Bioko.

Racine Kane também agradeceu ao Chefe de
Estado, HE Obiang Nguema Mbasogo e aos membros do Governo e da Câmara de
Comércio que facilitaram esta reunião.
Por seu lado, Mete Chicampo afirmou que a
assinatura do memorando de entendimento sobre desenvolvimento financeiro
compacto para os países da CPLP na África é uma ação importante para a
República da Guiné Equatorial, em seu processo de integração nos países de
língua portuguesa.
Os empreendedores que participaram do
evento foram incentivados a garantir o acompanhamento do governo com a
assinatura deste importante acordo: “ Esperamos que essas oportunidades
beneficiem nosso setor privado para ter um tecido comercial forte e competitivo,
a fim de garantir a bem-estar social e nossa posição em relação aos mercados
internacionais ”.
GUINÉ EQUATORIAL - ESTEVE MAIS TEMPO SOB O DOMINIO COLONIAL PORTUGUÈS QUE ESPANHOL



Inicialmente, em 1777, pelo Tratado de San
Ildefonso, Portugal cedia a Espanha no Golfo da Guiné as ilhas já mencionadas,
e a exploração do litoral continental entre os Cabos Formoso e o Lopez. Este
acordo foi ratificado pelo Tratado d’El Pardo, de 1778, o qual constituiu a
base jurídica da presença espanhola no continente africano, nas latitudes da
Guiné equatorial. encontra-se a
capital Malabo, antigamente chamada de Santa Isabel, pelos espanhóis.- Excerto de https://www.revistamilitar.pt/artigo/1073
Palavras do Embaixador Tito Mba Ada - há dois anos, em Bata
Jorge Marques com o Embaixador Tito Mba Ada
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“Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos” – Declarou-me, o Embaixador Tito Mba Ada, numa honrosa e interessante entrevista, que me concedeu no Centro de Conferências de Ngolo, em Bata, no encerramento do VI Congresso Ordinário do Partido Nacional Democrático da Guiné Equatorial, que decorreu, na primeira semana de julho, em ambiente de calorosa e significativa participação, com transmissões diretas da televisão nacional e das várias cadeias estrangeiras, sob o Lema A Renovação Continuidade

Questionado em que outras áreas, os portugueses poderiam investir no seu país, a nível empresarial, respondeu-nos que na “agricultura, na pequena indústria, no mar e pescas, o mar tem recursos importantes para a alimentação e para a ciência, portanto Portugal tem óptima oportunidade de investimento, e também na língua portuguesa – Portugal tem que investir, aqui, na língua portuguesa, para fazer negócios em português. Gostaríamos que Portugal oferecesse bolsas de estudo para que estudantes da Guiné Equatorial possam ir estudar naquele país, sendo uma garantia da integração. Neste campo, a Guiné Equatorial não deve fazer esforços unilaterais.
Tito Mba Ada, que é também representante da missão permanente da Guiné Equatorial junto da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), reside em Portugal, pais pelo qual se confessa apaixonado:
Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos
Você esteve aqui, dia e noite, em qualquer lugar, com a sua câmara, esteve perto do Presidente, foi bem recebido na Guiné Equatorial, e, portanto, queremos que seja o melhor interlocutor, o melhor embaixador da Guiné Equatorial.
Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE |
E, na verdade, nos dias em que ali estive, senti-me tranquilo e feliz – Quer em Malabo, quer em Bata, Cidade portuária da Guiné Equatorial, capital da Província continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Río Muñi)l e segunda maior cidade do país.- Naquela que é também classificada como a “suíça africana” - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Creio que mais livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias – Sim, nos dias em que ali estive, senti-me tranquilo e feliz – Naquela que é também classificada como a “suíça africana” - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias
– Três séculos, possessão portuguesa, que o tratado de El Pardo separou contra a vontade do povo nativo: “convocando o Capitão Mor da sobredita Ilha, e alguns negros mais principaes, lhe propus as ordens de Sua Mag, dizendo lhes hera preciso jurarem obediencia a El Rey Catholico, me responderão que não, e que elles não conheciao senão a El Rey de Portugal, e que do de Espanha nunca ouvirão falar; ao que se sseguio hum motim geral de Homens e/ Mulheres”
Excesso de espírito democrático

“o ser uma ditadura”, parece difícil definir.
Será que alguma antiga colónia portuguesa, mesmo o Brasil, é perfeitamente
democrata e não ditatorial?
Falta alguma? Talvez Ajudá,
que caiu sem lutas libertárias.
Assim, quando, em 2014, em
Dili, a Guiné Equatorial recebeu a sua secretária com direito a lugar e a voto,
parece que estava tudo certo. Julgamos que esta questão já será pacífica nesta
data.
Os detractores da entrada
deste país na CPLP enumeraram diversos pontos contra essa entrada:
– Depois de ter sido
descoberta a existência de petróleo e gás natural, em 1990, o país ofereceu, em
2008, 3 milhões de dólares para a Unesco e 30 milhões para luta contra a fome
em África;
(…)
Actualmente, diversas empresas brasileiras e portuguesas trabalham na Guiné
Equatorial;
–
Já organizou dois campeonatos de futebol africano, tendo ficado, em 2015,
classificado em 4º lugar. Eu gosto de futebol. https://www.revistamilitar.pt/artigo/1073
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