A ciclista portuguesa
Rute Norte, que pedalou por vários países, desde o ocidente ao oriente, fez 550 km de bicicleta, sozinha por São Tomé
e Príncipe, sem qualquer carro de apoio que não fosse a confiança nas suas
possibilidades e a amabilidade, acolhedora e hospitaleira das muitas pessoas
com quem se ia cruzando ou lhe franqueavam a entrada nas suas humildes cubatas
“Instalou-se num ponto fixo, o mais possível
no centro das ilhas, e a partir daí saía todos os dias para um ponto diferente.
Rute ía fazendo percursos em forma de estrela, todos os dias ia – e regressava.
Sendo o seu estilo de
viagens lento, com muitas paragens e conversas pelo caminho, e ainda uns
mergulhos de vez em quando, não conseguiu mesmo assim conhecer todos os
pontinhos das duas ilhas.
Vinte e nove dias não foram
suficientes. Mas a maior parte do país ficou vista – e bem vista, com toda a
calma.” -
O turista comum não conhece
grande coisa, vai simplesmente aos locais habituais sugeridos pelas agências de
viagens, e adicionalmente não tem muito tempo, as viagens são relativamente
rápidas, de carro.
Ora São Tomé e Príncipe não
é só praias e crianças sorridentes, tem de haver muito mais do que isso” - Refere . https://bttlobo.com/ciclista-portuguesa-rute-norte-fez-550-km-de-bicicleta-sozinha-por-sao-tome-e-principe/
Hoje damos-lhe a conhecer,
mais algumas imagens, com que ilustrou a crónica, intitulada Príncipe -
Praia Banana

Estas sandes de ovo cozido e açúcar são
uma maravilha, tenho que ceder.
São 8h30, é hora de partir para novos
destinos. Agora vou em direção à praia Macaco. Estes nomes das praias são no
mínimo originais… Hão-de ter uma razão, provavelmente, mas apenas posso
imaginar qual é. Uma terá a forma de banana? Noutra teria macacos? Pois não
sei.
Vejo as minhas próprias pegadas na praia.
Ainda não são 9 da manhã, todos os turistas andam de volta do pequeno-almoço,
nos hotéis. Não circulam ainda. A estas horas o Príncipe pertence à população
que trabalha – e a mim.


Dá jeito ter estas ofertas pelo caminho,
devia mesmo ser incentivado o comércio destas pequenas lembranças feitas com
materiais naturais da ilha. Conforme referi na crónica 16, na Roça Sundy
trabalha-se com a população local no sentido de produzirem objetos de
artesanato. Este rapaz deveria ser aproveitado também, com esta sua habilidade
de fazer colares e pulseiras. Qual é o turista que não gosta de levar uma
lembrança feita de sementes e conchas do Príncipe? E também quero uma pulseira
para mim, agora. Para mim pode ser de conchas e sementes vermelhas. Não quero
colares, quero uma pulseira também.- Veja as imagens e outros pormenores desta sua crónica em . https://rutenorte.com/cronicas-de-viagens/sao-tome-e-principe-550-km-de-bicicleta-sozinha-29-dias/#toggle-id-27
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