JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA "O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social." - Palavras do então Presidente Manuel Pinto da Costa
Pois é justamente essa gloriosa data, que o Povo de S. Tomé e Príncipe, gostaria de comemorar de forma festiva mas não o vai poder fazer por via da pandemia global
A véspera e
a noite podia ser de festa e a mais festiva do ano mas não é pelas razões
conhecidas - Houve já, no entanto, neste último sábado, a inauguração da ponte
sobre o Rio Água Grande, numa cerimónia simples mas de importante significado,
presidida pelo Primeiro-ministro Jorge Bom Jesus
As
duas pontes Inauguradas remontam da época colonial.. Estavam a carecer de obras
e estiveram ao cargo da Empresa ACA Engenharia e Construções,
12 de Julho 2015 |
Neste domingo, o dia 12 de Julho, a principal cerimónia vai decorrer no palácio presidencial com um número restrito de convidados a semelhança de todo o programa do festejo, bastante diferente do habitual, por causa da pandemia do coronavírus, a Covid-19.
E por ser domingo, o feriado de 12 de Julho será gozado na segunda-feira, dia 13, de acordo com um comunicado desta instituição enviado esta tarde a STP-Press. http://www.stp-press.st/2020/07/09/por-ser-domingo-o-feriado-de-12-de-julho-sera-gozado-na-segunda-feira-dia-13/
MANUEL PINTO DA COSTA – A GRANDE FIGURA DA NACIONALIDADE SANTOMENSE, VOLTA APELAR AO DIÁLOGO - Há cinco anos, então Presidente da República de STP, dizia, no seu discurso, que "O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.
"O mundo mudou e São Tomé e Príncipe soube acompanhar essa mudança e ser pioneiro em África na transição pacífica e tranquila do monopartidarismo"-
"O mundo mudou e São Tomé e Príncipe soube acompanhar essa mudança e ser pioneiro em África na transição pacífica e tranquila do monopartidarismo"-
o em que o país vive, 40 anos depois de ter proclamado a independência. –
Declarações Leonel Mário d'Alva - Em 2015 - Primeiro
Ministro de São Tomé e Príncipe de 21 de
dezembro de 1974 a 12 de julho de 1975, quando o país conquistou a
independência de Portugal . Do final de 1975 a 1980, D'Alva foi Presidente da
Assembleia Nacional de São Tomé e Príncipe . Após as primeiras eleições
democráticas do país em 1991, ele foi novamente eleito Presidente da Assembléia
Nacional. Ele também atuou como ministro das Relações Exteriores de 1975 a 1978
e foi presidente interino de 4 de março a 3 de abril de 1991. D'Alva co-fundou o
Partido da Convergência Democrática - Grupo de Reflexão (PCD-RG) em 1991 e,
posteriormente, o liderou por muitos anos.
2015 |
2015- Com Jorge Fonseca e M Pinto da Costa |
ESTA A MELHOR CONQUISTA NOS 45 ANOS DE INDEPENDÊNCIA - Em termos de formação e de identidade - Quantos santomenses formados se existiam em 1975? - Escassos - Se bem que, a nível primário e liceal, já houvesse avanços significativos - Com importantes instalações - Que continuam ainda a ser as principais.
É na nossa identidade, que começámos a reconstruir nas quatro décadas que levamos de independência que reside a chave para o sucesso de São Tomé e Príncipe, recusando a nacionalização do pessimismo, da crítica destrutiva, do desânimo, da inércia e do isolamento insular que nos empurra constantemente para nós próprios.
Temos uma democracia estabilizada e com provas dadas de maturidade.
"Alcançámos progressos significativos em áreas fundamentais para o desenvolvimento como a saúde e educação onde estamos à beira de conseguir cumprir em vários domínios os objectivos do milénio definidos pelas Nações Unidas.
O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.
2015 |
NA VIGÊNCIA DOS 4 ANOS DE GOVERNAÇÃO DE PATRICE TROVOADA, O DIÁLOGO FOI UMA CAUSA PERDIDA - Desejável era que não voltasse a ser - Esta é a razão pela qual, Manuel Pinto da Costa, volta a insistir no diálogo interpartidário -

O ex-PM, escapou-se de S. Tomé,
escusando-se a prestar contas e a entregar os dossiers ao Governo que o
derrotou - Mas longe do Pais e, embora com paradeiro incerto, pelos vistos,
continua a exercer a sua influência,na vida politica e social do arquipélago,,
através dos meios financeiros que dispõe,- Nomeadamente, até no seio do seu
partido, que igualmente abandonou
2015 |
45 anos depois, uma vez mais, o apelo ao diálogo nacional – A busca de Consenso – Reconhecendo que S. Tomé e Príncipe encontra-se mergulhado numa profunda crise de múltiplas facetas, económica, política, social, cultural.
Sou filho legítimo da geração da utopia, gente que olha o passado com orgulho e para o futuro com esperança e confiança. Gente que não desanima, que luta melhor porque sonha.
(..) “Vivemos todos num país, as duas ilhas que mesmo antes da independência até o momento actual, sempre conviveu com a instabilidade sobretudo política e social.
Já não deve ser novidade para ninguém que o nosso país atravessa há já algum tempo situações difíceis a nível económico, político, e social. Trata-se apenas de uma constatação dos factos e não encerra em si qualquer crítica, muito menos um dedo acusador a quem quer que seja.
2015 |
No que concerne aos partidos políticos, todos com ou sem assento na Assembleia Nacional, atravessam um periodo difícil de crises multiformes.
São Tomé e Príncipe encontra-se mergulhado numa profunda crise de múltiplas facetas, económica, política, social, cultural.
A quando do último encontro do conselho de Estado, órgão de consulta do Presidente da República, foi dado a conhecer ao público, através da imprensa, que o Conselho constatou que no geral, as instituições da República Democrática de São Tomé e Príncipe, funcionam com múltiplas deficiências graves. - Excertos de
(...) O sistema institucional
santomense demasiadamente partidarizado, corre por conseguinte, sérios riscos
de perder credibilidade, perdendo a legitimidade.
OS
PARTIDOS POLÍTICOS

Como dizia
alguém muito acertadamente, a reforma é como andar de bicicleta. Se você para
de pedalar, cai. Parou ..caiu.
Pilares
indispensáveis do sistema democráticos, os partidos políticos deveriam estar
permanentemente conectados à sociedade. É aliás nessa ligação é que deveria
residir a sua força. Essa deve ser uma preocupação primordial na sua
organização interna e na forma como como relacionam com o exterior.
O seu carácter
estruturante exige uma interacção permanente com os cidadãos, que são, ou
deveriam ser, a principal referência na forma como se organizam.
Os partidos
políticos santomenses, todos, conhecem uma situação de crise preocupante. As
oposições no interior dos partidos vão se estremando e conflitualizando cada
vez mais. A concertação vai perdendo valor, enquanto instrumento que facilita o
esbater das diferenças. Cada interesse prefere permanecer autêntico, específico
e não deixa espaço para a interpretação e apaziguamento.
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