Postagens neste site - alusivas às comemorações dos 38 anos: independência de S.T.P
A sala da ACOSP, Associação da Comunidade de
S.Tomé e Príncipe em Portugal, nas
Portas de Benfica, em Lisboa, foi pequena para ali se comemorar o 38º aniversário da independência. A
organização programou para o fim de tarde, um debate sobre o exercício de cidadania da
Diáspora santomense em Portugal e em S.T.P, que contou com a presença do
Embaixador, Luís Guilherme d´Oliveira Viegas e teve como oradores, o jornalista
da RTP-África, óscar Medeiros e dois dos mais reputados investigadores,
Inocência Mata e Armindo Ceita.
Oportunidade que serviu para falar da importância que tem a diáspora, que se calcula que ascenda a 50 mil pessoas, um terço da população das duas Ilhas, exigindo a sua participação no voto para as legislativas. Outra das questões, que mereceu acesso debate – sim, já porque a discussão se estendeu também à plateia, foi a da comunicação social, tendo havido quem manifestasse a sua preocupação, no tocante ao controlo informativo, pelos sucessivos governos.
Oportunidade que serviu para falar da importância que tem a diáspora, que se calcula que ascenda a 50 mil pessoas, um terço da população das duas Ilhas, exigindo a sua participação no voto para as legislativas. Outra das questões, que mereceu acesso debate – sim, já porque a discussão se estendeu também à plateia, foi a da comunicação social, tendo havido quem manifestasse a sua preocupação, no tocante ao controlo informativo, pelos sucessivos governos.
Os emigrantes de S. Tomé e Príncipe em Angola e em Portugal, já são quase tantos como a população da Ilha do Príncipe - Referiu Armindo Ceita
No final, após umas três horas acaloradas,
pois santomense gosta de extravasar o que lhe vai na alma, mas sempre dentro da
correção e civismo, dado o seu caráter
pacifico, deu-se então lugar ao momento
festivo – Fez-se saltar o champanhe de algumas garrafas e partiu-se o bolo do
aniversário. Não se colocaram lá as 38 velas, mas ouviram-se mais discursos,
fez a contagem em voz alta e depois cantou-se o Hino Nacional de S.Tomé e
Príncipe
O EMBAIXADOR DISSE QUE JÁ SE FIZERAM PROGRESSOS NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE, RECONHECE QUE O PAÍS VIVE NO LIMIAR DA POBREZA MAS ESTÁ CONFIANTE NOS IDEAIS QUE PRESIDIRAM À LUTA PELA INDEPENDÊNCIA
O Embaixador de S.Tomé e Príncipe, em Portugal, reconheceu que, nestes 38 anos de independência, se fizeram progressos na educação e na saúde, nomeadamente na redução da taxa de moralidade infantil, por exemplo. São conquistas que, mesmo diante das dificuldades atuais”, se alcançaram. Reconhece que o país vive no limiar da pobreza mas acredita que “devemos ter sempre, em cada um de nós, nos nossos corações, sempre acesa a chama da esperança de dias melhores, em que os ideais do pan-africanismo e do nacionalismo africano, aliás os ideais que presidiram à luta de S. Tomé e Príncipe” conduzam o país ao progresso e o bem-estar do seu Povo.
Milton Medeiros – do “Nós Por cá” - Realizador de
Televisão e de Cinema - Uma presença em
todos os eventos da diáspora santomense para levar as imagens às suas
maravilhosas ilhas – A união faz forças e acredita que todos juntos podemos
fazer melhor por este país
José Manuel Labre – Reside em Portugal há 22 anos. Trabalha
na área da educação especial na Casa Pia. Gostaria de um dia dar o contributo
da sua experiencia profissional ao seu país.
No âmbito das atividades
previstas para o fim-de-semana, está programado para a manhã de Sábado, dia 13,
um Torneio de Futsal e, a meio da tarde, uma Conversa sobre o
“Dicionário Santomense – Português” - Depois haverá a Noite Cultural: músicas e danças , com atuação
da banda MV4 - no salão de
Galinheira/Lumiar- E Noite Santomense na discoteca “Onde Ando” – na Margem Sul do Tejo – Corroios. Dia 14 de Julho (domingo)
Grande Festa da Comunidade santomense (gastronomia, músicas e danças)
Locais: Quinta das Conchas/Lumiar Horas: 10h00 – 20h00
António Santos Médico de Patologia Clínica no Hospital
Militar – Obrigado a emigrar pelo facto do seu país não dispor desta
especialidade mas gostaria de ali trabalhar e dar o seu contributo nesta área
da medicina.
Amado – Pertenceu aos pioneiros do MLSTP. Foi ele que
levou numa bandeja a Bandeira Nacional de S.Tomé e Príncipe que foi hasteada no
dia da independência. Tinha então 11 anos. .Recorda como foi essa
cerimónia memorável. Já não vai a S. Tomé há mais de 22 anos. Diz que temos de
acabar com as lutas do poder, com o jogo de cadeiras para dar novo rumo ao
país..
Desidério Graça – Contabilista. Em Portugal desde 1993 - Um santomense, otimista que confia no futuro de S. Tomé. “Temos que nos unir e trabalhar”. Diz que o país tem de apostar na agricultura.
Desidério Graça – Contabilista. Em Portugal desde 1993 - Um santomense, otimista que confia no futuro de S. Tomé. “Temos que nos unir e trabalhar”. Diz que o país tem de apostar na agricultura.
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