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sábado, 13 de julho de 2013

Comemorações do 38º aniversário, cantadas com Hino Nacional - Debates e muita alegria na sede da ACOSP, em Lisboa - Diáspora exige votar nas legislativas - E são mais de 50 mil. Festejos continuam este sábado com manhã desportiva, tarde cultural e noite de músicas e danças


A sala da ACOSP, Associação da Comunidade de S.Tomé e Príncipe em Portugal, nas Portas de Benfica, em Lisboa, foi pequena para  ali se comemorar o 38º aniversário da independência. A organização programou para  o fim de tarde, um debate sobre o exercício de cidadania da Diáspora santomense em Portugal e em S.T.P, que contou com a presença do Embaixador, Luís Guilherme d´Oliveira Viegas e teve como oradores, o jornalista da RTP-África, óscar Medeiros e dois dos mais reputados investigadores, Inocência Mata e Armindo Ceita. 


Oportunidade que serviu para falar da importância que tem a diáspora, que se calcula que ascenda a 50 mil pessoas, um terço da população das duas Ilhas, exigindo a sua participação no voto para as legislativas. Outra das questões, que mereceu acesso debate – sim, já porque a discussão se estendeu também à plateia, foi a da comunicação social, tendo havido quem manifestasse a sua preocupação, no tocante ao controlo informativo, pelos sucessivos governos.


Os emigrantes de S. Tomé e Príncipe em Angola e em Portugal, já são quase tantos como a população da Ilha do Príncipe - Referiu Armindo Ceita


No final, após umas três horas acaloradas, pois santomense gosta de extravasar o que lhe vai na alma, mas sempre dentro da correção e civismo,  dado o seu caráter pacifico,  deu-se então lugar ao momento festivo – Fez-se saltar o champanhe de algumas garrafas e partiu-se o bolo do aniversário. Não se colocaram lá as 38 velas, mas ouviram-se mais discursos, fez a contagem em voz alta e depois cantou-se o Hino Nacional de S.Tomé e Príncipe




O EMBAIXADOR DISSE QUE JÁ SE FIZERAM PROGRESSOS NA EDUCAÇÃO E NA SAÚDE, RECONHECE QUE O  PAÍS VIVE NO LIMIAR DA POBREZA MAS ESTÁ CONFIANTE NOS IDEAIS QUE PRESIDIRAM À LUTA PELA INDEPENDÊNCIA


O Embaixador de S.Tomé e Príncipe, em Portugal, reconheceu que, nestes 38 anos de independência, se fizeram progressos na educação e na saúde, nomeadamente na redução da taxa de moralidade infantil, por exemplo. São conquistas que, mesmo diante das dificuldades atuais”, se alcançaram. Reconhece  que o país vive no limiar da pobreza mas acredita que “devemos ter sempre, em cada um de nós, nos nossos corações, sempre acesa  a chama da esperança de dias melhores, em que os ideais do pan-africanismo e do nacionalismo africano, aliás os ideais que presidiram à luta de S. Tomé e Príncipe” conduzam  o país ao progresso e o bem-estar do seu Povo.


Milton Medeiros – do “Nós Por cá” - Realizador de Televisão e de Cinema  - Uma presença em todos os eventos da diáspora santomense para levar as imagens às suas maravilhosas ilhas – A união faz forças e acredita que todos juntos podemos fazer melhor por este país



Júlio – Natural do Riboque, com origem em Santana – funcionário público em Portugal – Sente S. Tomé com muito orgulho mas lamenta profundamente as coisas estarem como estão


José Manuel Labre – Reside em Portugal há 22 anos. Trabalha na área da educação especial na Casa Pia. Gostaria de um dia dar o contributo da sua experiencia profissional ao seu país.


No âmbito das atividades previstas para o fim-de-semana, está programado para a manhã de Sábado, dia 13, um  Torneio de Futsal e,  a meio da tarde, uma Conversa sobre o “Dicionário Santomense – Português” - Depois haverá a Noite Cultural:  músicas e danças, com atuação da banda MV4 - no salão de Galinheira/Lumiar- E Noite Santomense na discoteca “Onde Ando” – na Margem Sul do Tejo – Corroios.Dia 14 de Julho (domingo)
Grande Festa da Comunidade santomense (gastronomia, músicas e danças)
Locais: Quinta das Conchas/Lumiar Horas: 10h00 – 20h00





António Santos Médico de Patologia Clínica no Hospital Militar – Obrigado a emigrar pelo facto do seu país não dispor desta especialidade mas gostaria de ali trabalhar e dar o seu contributo nesta área da medicina.


Amado – Pertenceu aos pioneiros do MLSTP. Foi ele que levou numa bandeja a Bandeira Nacional de S.Tomé e Príncipe que foi hasteada no dia  da independência. Tinha então 11 anos. .Recorda como foi essa cerimónia memorável. Já não vai a S. Tomé há mais de 22 anos. Diz que temos de acabar com as lutas do poder, com o jogo de cadeiras para dar novo rumo ao país..

Desidério Graça – Contabilista. Em Portugal desde 1993 - Um santomense, otimista que confia no futuro de S. Tomé. “Temos que nos unir e trabalhar”. Diz que o país tem de apostar na agricultura.



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