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terça-feira, 30 de julho de 2013

São Tomé - SOCFINCO - AGRIPALMA - Grupos externos devastam Obó e a sua biodiversidade - Na Serra Leoa, fortemente contestados - Urgente declarar zona envolvente do Cão Grande, Património da Humanidade

Jorge Trabulo Marques - Jornalista  e investigador 

Aí temos os novos colonialistas - Como um gigantesco polvo espalhado pelos terrenos mais férteis do Globo -  O que  não lograram através da pirataria das caravelas, expulsando o colonialismo português, estão agora a consegui-lo através dos meios mais engenhosos, subvertendo os protocolos assinados - Possivelmente com alguma ingenuidade de quem foi no engodo das suas promessas. 

Depois de devastarem várias zonas florestais, se apropriarem das  terras mais férteis e privilegiadas,  em vários países da região centro africana, com apoio do depredador  ex-presidente Francês Sarkozy e outros altos representantes do colonialismo e liberalismo selvagem,   voltaram os seus tentáculos para as pequenas Ilhas de S. Tomé e Príncipe - 

É verdade que houve ali plantações de alguns palmares - Trata-se de uma cultura que se dá bem com solos húmidos e os ventos marítimos.  Pessoalmente, ainda participei nalgumas dessas plantações, junto à Praia Grande,  no tempo em que trabalhei como empregado de mato na Roça Ribeira Peixe e Novo Brasil  -  Mas não foram além de uma área restrita  -  Pois não se compare a cultura do coco ou do dendém  com a do cacau, que requer  árvores de sombra, preservando a floresta, com as plantações dos palmares, que exigem céu aberto e, sobretudo, áreas do litoral.

Então porque não o fazem em Fernão Dias?.. Zona onde, no tempo colonial, existiam excelentes palmares e é a mais adequada, preservando, assim, aquele magnífico parque arqueológico? – Espero, desejo, ardentemente, que o bom senso prevaleça 

Em 1988, os cientistas classificam as florestas de São Tomé e Príncipe como a segunda mais importante em termos de interesse biológico em 75 florestas da África, a maioria das espécies encontradas nas ilhas são encontradas no parque nacional. [1] O WWF tem listado nas florestas do parque nacional como entre os Global 200 , as 200 mais importantes áreas biológicas do planeta e da floresta de Obo está listado como uma Important Bird Area (IBA) da África. (..)As florestas tropicais contêm 100 orquídeas únicas e mais de 700 espécies de flora.  fauna do parque inclui o peixe-boi Africano , bem como Grassland Newton Frog, São Tomé gigante Treefrog, São Tomé Caecilian, Frog Moller do Golfo, e Peters 'Sapo do rio"

Fact finding expedition to São Tomé & Principe puts biodiversity ........Floresta de São Tomé e Príncipe é paraíso biológic

São Tomé e Príncipe  -  "um país insular localizado no Golfo da Guiné, na costa equatorial ocidental da África Central, é provavelmente um dos últimos focos de biodiversidade desconhecidos em África. Florestas do país são o lar de 28 espécies de aves endêmicas, um número extraordinário considerando o tamanho do país (Galápagos, que é oito vezes maior, tem 22).

A destruição do habitat, juntamente com a ausência de um censo ou sistemas de monitorização, são as maiores ameaças do país.



"O governo de São Tomé e Príncipe assinou um contrato com a Agripalma, cedendo-lhes 5000 ha, ou seja, terra suficiente para que o negócio de venda de óleo de palma se torne rentável. O problema é que a decisão foi inegavelmente mal pensada e agora parece que não há maneira de voltar atrás... Toda a zona corresponde ao local onde se pode encontrar o Ibis, uma das três espécies de aves Criticamente Ameaçadas de São Tomé, e provavelmente a que corre maior perigo de desaparecer para sempre devido à destruição de habitat e caça descontrolada. E como se o Ibis e as outras aves endémicas presentes na zona não fossem suficientes para parar o abate descontrolado de árvores, é aqui que se pode observar o fantástico Pico do Cão Grande que, só por si, poderia e devia ser explorado como um foco de atracção turística importantíssimo para São Tomé e Príncipe! Mas não, em vez disso o governo decidiu que seria mais proveitoso para o país trocar toda a sua biodiversidade única no mundo por umas quantas toneladas de óleo...!São Tomé e Príncipe: Agripalma: A Vergonha de São Tomé

PICO CÃO GRANDE – Em forma de agulha, com mais de 300 metros (980 pés) acima do terreno circundante e da cúpula é 663 metros (2.175 pés ) acima do nível do mar"

Está localizado na parte sul-central do parque, na ilha de São Tomé  – Já foi comparado à Torre do Diabo, ao Monumento Nacional Devils Tower nos Estados Unidos, Lakota, outro imponente monólito vulcânico, que se projeta para fora da pradaria ao redor das Black Hills, considerado sagrado pelos índios das Planícies do Norte e pelos indígenas – Sublinhando que, Devils Tower, nos convida a aprender mais, explorar mais e definir nosso lugar no mundo natural e cultura

 Cão Grande  -  Um Pico Gigante em Permanente metamorfose 

O mais singular falo Equatorial e do Mundo! - Devia ser considerado Monumento Nacional de S. Tomé e área protegida, tal como já foi classificada a  biosfera da Ilha do Príncipe, Património Mundial da UNESCO – Com visitas guiadas e pagas, não deixando as escaladas ou visitas ao local, apenas à mercê de oportunistas aventureiros, que nem sequer dão conhecimento às autoridades do que ali vão fazer - Se tiverem um acidente, como eu já tive no Pico Cão Pequeno, em 2016, quem os vais socorrer?

EVARESTE – Fonte de turismo de aventura – Só para quem tem boas finanças ou grandes apoios - Quem quiser escalar o Evereste, tem que desembolar uns milhares de dólares. E cumprir certas regras – “Aumentan los precios para subir al Everest – É o que diz o jornal aventura - El mínimo para escalar la cima más alta del mundo son 30.000 dólares, aunque la mayoría de la gente paga alrededor de 45.000, ¡y algunos pagan hasta 160.000!”

Sem dúvida, belo motivo para juntar a investigação, a arte e as letras, o desporto,  ao convívio da mais bela natureza e do meio ambiente, preservando-o, sem o agredir  - Para que não suceda o mesmo que na montanha maior da terra:  Um Everest de lixo

Atendendo à sua extraordinária singularidade,  e ao  facto de  erguer-se numa das florestas mais exuberantes da Ilha de São Tomé, onde se desenvolve um património natural endémico riquíssimo, uma biodiversidade com espécies vegetais únicas no mundo, que muito podem contribuir para o enriquecimento da medicina,  bem como a existência de uma fauna que nela se abriga e  dela depende, igualmente importantíssima - .porque não propor às competentes instituições internacionais (UNESCO) que seja declarado Património Natural  da Humanidade?  - Pois, o  Pico Cão Grande, é como que o guardião,  o testemunho fidelíssimo dessa valiosa herança natural


 Levando ali estudiosos, amigos da natureza,  numa saudável convivência com a arte e outras disciplinas do saber e do desporto. Creio que não seria nenhum exagero pugnar pela salvaguarda desse múltiplo património e aprofundar o seu conhecimento: pois nunca se sabe se, um dia qualquer, na esteira do petróleo, do oiro negro das profundidades do solo,  não vai também o oiro vegetal da superfície - Vi lá tantos atentados à natura! - Veja-se o que acontece na Amazónia e como agora estão as roças. - Compreendo que a herança colonial, era de muito má memória. E que a grande propriedade não podia continuar  com o mesmo feudalismo que dantes. À margem das populações.  Servindo apenas os grandes senhores. Havia que dar  um novo rumo. E ter a coragem de devolver as terras que foram roubadas ao povo. Ao que parece a experiência não resultou lá muito bem. Não era de estranhar... Alguma vez, algum natural das ilhas, foi chamado para empregado de mato, feitor geral ou administrador? Além da condição de capataz ou de mero escravo?!... Não é tarefa fácil.  Alguém se importou de o preparar para o futuro?!...

De facto,  há necessidade de aproveitar o solo desta ilha, sendo certo que mais de 2/3 estão por cultivar. Mas de modo algum nos moldes intensivos que demonstra o famigerado projeto. Sem o o mínimo respeito pela biodiversidade, pese as afirmações  em contrário  e as consequências futúras que, os tais 4000 hectares, cedidos à sociedade franco-belga  Agripalma, poderão vir a ter  no futuro imediato e a longo prazo  numa das áreas mais belas e privilegiadas do Parque Natural de S. Tomé  - 

Agripalma, poderão vir a ter  no futuro imediato e a longo prazo  numa das áreas mais belas e privilegiadas do Parque Natural de S. Tomé  -

(atualização) Movimento cívico quer ver esclarecida a legalidade das actividades de desflorestação em São Tomé  - Foi alertado  pela Quercus, que já lançou uma petição pública, que “ a empresa Agripalma tem desflorestado vastas áreas no sul da ilha de São Tomé, com o objectivo de aí instalar uma plantação de palmeira-dendém.https://quercus.pt/2021/03/12/peticao-contra-desflorestacao-em-sao-tome-2



PROJETOS ENGANOSOS -SERRA LEOAEm 2011, Socfin Companhia Agrícola Serra Leoa Ltd. (Socfin SL) selou um acordo de 100 milhões dólares para garantir 6.500 hectares de terras agrícolas para a borracha e plantações de dendezeiros em Malen chiefdom no distrito de Pujehun no sul de Serra Leoa. O investimento Socfin, no entanto, não tem apoio da população local. Em outubro de 2011, 40 moradores foram presos após um protesto pacífico.A luta dos pequenos agricultores e donos de terras em Serra Leoa é um David contra Golias. As queixas feitas por Serra Leoa de agricultores sobre as plantações de óleo de Socfin são praticamente idênticas às das comunidades agrícolas de todo o mundo sobre os investimentos feitos pelas subsidiárias da outra Socfin". Agricultural Investment or Land Grab in Sierra Leone?

maio de 2011 – “Nicolas Sarkozy, Presidente da França, e seu amigo pessoal Vincent Bolloré, proprietário do Grupo Bolloré. Socfin é uma subsidiária do Grupo Bolloré.

O negócio da terra Socfin perdendo as melhores práticas: Relatório de missão de investigação para Malen Chiefdom, Pujehun District, Serra Leoa

(...) Cenário Verde realizou um inquérito em Malen chefia na Pujehun Distrito 22-24 abril de 2011 para investigar as alegações das partes interessadas em torno da quantidade de Socfin Agriculture Company Ltd Serra Leoa (Socfin SL) terra. Questões levantadas relacionado com a transparência, consultas, reassentamento e pressão sobre os proprietários de terra a assinar acordos.- excerto de The Socfin land deal missing out on best practices - Farmlandgrab


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