Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Autor da Descoberta e coordenador do evento
NASCER DO SOL NA PEDRA NO SANTUÁRIO RUPESTRE DA PEDRA DE Nª SRª da CABELEIRA, ASSINALA A ENTRADA DA PRIMAVERA

PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE E JUSTIÇA E SERENIDADE AOS AFLITOS E DESERDADOS OU SEM UM ABRIGO

Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"

A observação do alinhamento solar decorre, entre as 07.00 e 07.30, no lugar de Quebradas-Tambores, num rochoso planalto sobre o Vale da Ribeira de Piscos, em cujo curso se situam alguns dos principais núcleos de gravuras rupestres classificados como Património da Humanidade. Oportunidade excelente para celebrar o primeiro dia da estação mais desejada e florida do ano e principiar bem um santo dia. Num local agreste mas encantador - Longe do habitual bulício urbano, em perfeita comunhão com a Natureza e com os olhos postos numa das mais esplendorosas imagens solares!
O templo sacrificial, que parece desafiar as leis do equilibro e da gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio, ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar - Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na vertente granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para Norte e penetrar a leste no apertado e íngreme canhão das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado
O monumental calendário solar, quando observado da retaguarda, configura a insólita imagem de um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como que, evocando, certamente, bárbaros ritos ancestrais - , abrindo-se, todavia, em forma de auspicioso leque, no seu frontispício voltado a poente, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, iluminada pelo seu eixo no momento em que o Sol começa a elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que assinalando, astronómica e matemáticamente, o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano, os equinócios do Outono e da Primavera.
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