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segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Marcelo Rebelo de Sousa – Parabéns pelo seu 74º aniversário - Celebrado com um debate de alunos e professores, Ourém – O tradicional banho fê-lo de véspera, em Cabo Verde, no Mindelo, em águas tropicais. Em cuja capital descerrou uma placa comemorativa do Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico, por Gago Coutinho e Sacadura Cabral, depois de ter participado na Cerimónia de Doutoramento Honoris Causa, a título póstumo, de Amílcar Cabral e numa peça de José Saramago.

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

De seu nome completo, Nuno Duarte Rebelo de Sousa, nasceu no dia 12 de Novembro, em Celorico de Basto, Minho, numa sexta-feira, com a lua em quatro crescente:  completa  hoje o seu 74.º aniversário. Meus votos de que sejam celebrados com saúde e alegria e que muitos outros sejam coroados com o mesmo entusiasmo e energia, cuja personalidade tem merecido, ao longo da sua magistratura, manifestações populares dos mais acalorados abraços e carinhosos beijos – Seja em Portugal, seja junto das comunidades portuguesas e nas visitas que tem efetuado aos países de expressão portuguesa. Ele tem-se revelado 

Marcelo no Principe - Foto de Hibrahin Reis

um exemplar embaixador dos valores lusófonos.

Professores concentrados junto a escola de Ourém, receberam o Presidente Marcelo, onde, na qualidade de académica, deu  aula debate

“Eles são fundamentais e queixam-se e queixam-se e queixam-se muitas vezes com razão das suas condições. E, naturalmente, que essa é uma preocupação que eu, como professor, acompanho desde sempre”, afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, em Ourém, onde hoje foi recebido junto à Escola Básica e Secundária por professores em protesto no segundo dia de greve por tempo indeterminado convocada pelo Sindicato de Todos os Professores (S.TO.P.).

“Eu adoro livros, sou professor, e um livro de um aluno quer dizer muito sobre aquilo que os professores fazem todos os dias e, muitas vezes, em condições dificílimas”, referiu, apontando, por exemplo, a pandemia de covid-19 ou os problemas que têm no seu estatuto.

ANIVERSÁRIO – Celebrado , na véspera, neste último sábado, um banho de água tropical

Por razões de sobrecarga de sua agenda, não pudendo cumprir a a tradição de tomar um banho de mar, em Cascais, antecipou-se a fazê-lo, ontem, numa praia do Mindelo.

Tendo declarado à comunicação social  - "É o último banho dos meus 73 anos, amanhã faço 74. Eu tomo sempre banho ou no dia dos anos, todos os anos, ou na véspera, amanhã não posso, estou longe da praia. Portanto, tomaria hoje, em Cascais, se estivesse em Portugal, mesmo a chover. Assim, olhe, tomo agora e vou apanhar o avião", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, à saída do segundo banho na praia da Laginha, Mindelo, ilha de São Vicente, ao fim de três dias de visita.

"Quarenta minutos, trinta e tal minutos dentro de água, foi bom. Se fosse em Cascais, teria sido para aí 15 minutos, a chover", disse aos jornalistas, após o mergulho e as habituais 'selfies' e conversas com portugueses naquela praia, onde chegou de táxi, junto à esplanada em que no sábado, ao lado do Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, assistiu à derrota de Portugal com Marrocos (0-1) nos quartos de final do Mundial de 2022.

Presidente da República em homenagem a Amílcar Cabral  - Esta foi o principal motivo da sua visita a Cabo Verde

O Presidente da República participou, na Universidade do Mindelo, em Cabo Verde, na Cerimónia de Doutoramento Honoris Causa, a título póstumo, de Amílcar Cabral.

Acompanhados pelo Reitor da Universidade, instituição que comemora este ano o seu 20.º aniversário, o Presidente da República e o Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, integraram o cortejo académico e foram recebidos por estudantes na entrada da Universidade.

Já no auditório Onésimo Silveira, onde decorreu a cerimónia, o Presidente da República, após ter feito o discurso de elogio académico ao homenageado, agraciou, a título póstumo, Amílcar Cabral, com o Grande-Colar da Ordem da Liberdade, tendo entregado as insígnias ao Presidente da Fundação Amílcar Cabral e antigo Presidente da República de Cabo Verde, Pedro Pires.

MARCELO ASSISTIU A UMA PEÇA DE JOSÉ SARAMAGO - O Presidente da República, acompanhado pelo Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, assistiu a uma apresentação especial do Grupo de Teatro do Centro Cultural Português do Mindelo, a peça “A Peste Branca”, adaptação da obra “Ensaio sobre a Lucidez” de José Saramago, no âmbito do seu centenário.

A sessão teve lugar no Centro Cultural do Mindelo e foi promovida pelo Chefe de Estado cabo-verdiano por ocasião da visita do Presidente da República a São Vicente. 

Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul assinalado em Cabo Verde

Na Cidade do Mindelo, ilha de São Vicente, o Presidente da República descerrou uma placa comemorativa do Centenário da Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul, junto ao monumento que assinala o feito dos dois militares portugueses, Gago Coutinho e Sacadura Cabral, que nesta ilha fizeram escala durante a travessia.

Na cerimónia, estiveram presentes o Presidente da República de Cabo Verde, José Maria Neves, e o Presidente em exercício da Câmara de São Vicente, Rodrigo Martins

Um marco para a navegação aérea mundial completa 100 anos em 2022. De 30 de março a 17 de junho de 1922, os aviadores portugueses Gago Coutinho e Sacadura Cabral empreenderam a Primeira Travessia Aérea do Atlântico Sul. Partindo do Rio Tejo, em Lisboa, a aeronave batizada por Lusitânia, um hidroavião monomotor especialmente concebido para a ocasião, realizou o primeiro voo ligando Portugal ao Brasil, repetindo, assim, pelo ar, a viagem marítima do navegador português Pedro Álvares Cabral, alguns séculos antes.

Ao todo, a missão aérea durou 62 horas e 26 minutos, percorrendo cerca de 8.300 quilômetros, fazendo escalas em Las Palmas, Gando, São Vicente, São Tiago, Penedos de São Pedro e São Paulo, Fernando de Noronha, Recife, Salvador, Porto Seguro, Vitória e, por fim, Rio de Janeiro, que na época era a capital brasileira.

A viagem representou uma inestimável contribuição para a aviação, já que até então viagens de longas distâncias dificultava a manutenção do rumo. Para vencer o obstáculo, a dupla encontrou, com genialidade, uma solução inédita. Após intensos estudos e seus conhecimentos em geografia e cartografia, o Almirante Gago Coutinho aperfeiçoou o sextante náutico, adaptando-o à aviação. Em parceria com Sacadura Cabral, desenvolveu um equipamento denominado “Corretor de Rumos”, que permitia plotar a deriva do avião e calcular o rumo verdadeiro, com excelente precisão. 


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