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terça-feira, 13 de dezembro de 2022

São Tomé e o alegado golpe - Eduardo Elba, secretário da FONG – Fala do secretismo dos funerais e apela a um inquérito independente internacional no sentido de haver identificação dos culpados, materiais e morais, e a respetiva responsabilização – Enquanto, o PM, ausente do país, disse esperar que as autoridades judiciais do seu país, coadjuvadas por Lisboa, elaborem um "relatório preliminar" sobre os acontecimentos que denunciou a 25 de novembro

 Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Patrice Trovoada, insiste que “Tivemos, do nosso ponto de vista, uma tentativa de golpe. As Forças Armadas impediram essa tentativa. "

 Após um encontro com o Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, disse esperar que as autoridades judiciais do seu país, coadjuvadas por Lisboa, elaborem um "relatório preliminar" sobre os acontecimentos que denunciou a 25 de novembro antes do final do ano.

"No mínimo houve um lapso de comando. As pessoas sob a responsabilidade das Forças Armadas não podem morrer, estão detidas"

Eduardo Elba, secretário permanente da FONG, da Federação de Organizações Não Governamentais em São Tomé e Príncipe FONG em declarações à rfi, critica o "secretismo total” que existiu à volta das cerimónias fúnebres as quatro vítimas mortais do ataque ao quartel: “Não sei como é que esse dossier foi gerido, essa articulação com os familiares.

O certo é que foi mais uma surpresa para a população. Se calhar também pela própria família. Porque o que me pareceu é que o funeral ocorreu no secretismo total. Algumas pessoas, em número reduzido, estiveram no funeral, mas um funeral “disfarçado”. Algo que não deveria ter acontecido.

Eduardo Elba, alerta para "situação perigosa” e critica “secretismo” dos funerais -Quinze dias após o ataque ao quartel, a Justiça de São Tomé e Príncipe tem em curso dois processos para tentar apurar a verdade dos factos.

“Ao ver as imagens [das agressões] criou-nos um grande espanto porque não pensávamos que a situação teria evoluído a ponto de haver casos de mortes e mortes em formato de tortura, de ofensas e por aí fora. A partir daí levantou-nos muitas questões. Reagimos com um comunicado a lamentar as duas situações: a intentona golpista e a forma como foram brutalmente maltratados e levados à morte.

Apelamos que houvesse um um inquérito independente internacional, porque entendemos que o estado de São Tomé não estava à altura, de sozinho, o fazer e, ao mesmo tempo, apelamos no sentido de haver identificação dos culpados, materiais e morais, e a respectiva responsabilização.

Finalmente sugerimos que, a nível das estruturas públicas, se concebesse o dia 25 de Novembro como sendo o dia nacional dos direitos humanos. https://www.rfi.fr/pt/programas/convidado/20221211-s%C3%A3o-tom%C3%A9-e-pr%C3%ADncipe-fong-alerta-para-situa%C3%A7%C3%A3o-perigosa-e-critica-secretismo-dos-funerais

 

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