Jorge
Trabulo Marques - Jornalista - Antigo repórter da Rádio Comercial-RDP -
Entrevista e excertos do espetáculo recuperados do meu arquivo - Com pena minha
tive que proceder alguns cortes para o poder editar no Youtube - C
MEU TRIBUTO À DIVA DO MUSICAL DA LÍNGUA PORTUGUESA – 0 Adeus aos 96 anos – Partiu para a eternidade, mas o seu legado artístico, o seu talento e seu estilo invulgar, também continuará a brilhar no firmamento das mais brilhantes estrelas da canção e do teatro
ENTREVISTA E O ESPECTÁCULO EM 1988 - TEATRO DO CASINO ESTORIL
Tive que ser reduzido, com alguns cortes:para ser editado com imagens no Youtube, recolhidas na Web
De seu nome, Abigail Izquierdo Ferreira, mais conhecida como Bibi Ferreira, nascida no Rio de Janeiro, em 1 de junho de 1922, cidade onde faleceu em 13 de Fevereiro de 2019 - De ascendência portuguesa, espanhola, a sua longa carreira, consagrou-a como umas
das atrizes mais admiradas do seu pais, quer como intérprete das mais
diferentes personagens, quer como cantora, apresentadora e compositora:

GLOBO "Ela amanheceu normal, acordou tomou seu
café da manhã e tudo. Depois ela só se queixou que estava se sentindo um pouco
com falta de ar. Então como tem enfermeira, tem tudo, tiramos a pressão, o
pulso estava fraco. Imediatamente chamamos o Pró-Cardíaco. Eles vieram muito
rápido, muito rápido mesmo, ambulância, médico, tudo, mas quando chegaram ela
já tinha partido. Ela morreu dormindo, tranquila", explicou Tina.
A Secretaria
Estadual de Cultura e Economia Criativa informou que o velório vai ser no
Theatro Municipal do Rio. A cerimônia, aberta ao público, ocorre de 10h às 15h.
Depois, o corpo de Bibi deve ser cremado. – MAIS PORMENORES EM Bibi Ferreira, diva dos musicais brasileiros, morre aos 96
anos
BIBI FERREIRA, A MAIOR ESTRELA DO TEATRO,
LUSO-BRASILEIRO, PARTIU PARA A ETERNIDADE AOS 96 ANOS - ENTREVISTEI-A HÁ 31 ANOS - POR UM ESTRANHÍSSIMO MAS COMOVENTE ACASO, DOIS DIAS DEPOIS DA SUA
MORTE, DESCOBRI O REGISTO NO MEU VASTO ARQUIVO,
DE REPÓRTER NA EXTINTA RÁDIO COMERCIAL-RDP

De seu nome completo Abigail Izquierdo Ferreira, mais conhecida como Bibi Ferreir, nascida no Rio
de Janeiro, em 1 de junho de 1922, cidade donde partiria para a eternidade - De
ascendência portuguesa, espanhola e argentina. Era filha da bailarina Aída
Izquierdo e de Procópio Ferreira, artista que
brilhou por décadas no teatro e nas telas. –
Curiosamente, tenho um amigo, com este
nome, nascido em Castelo Melhor, do concelho de V. Nova de Foz Côa – Quem sabe
se não haverá por ali algum rasto familiar.
ESTRANHA COINCIDÊNCIA

De seguida, vou ao meu computador, ver se
ainda era viva, quando descubro que tinha falecido há dois dias - Confesso, que,
além de emocionado, me questionei de tão invulgar acaso. – Mas, enfim, não se
sabe como e porquê. serão, por certo, das tais coincidências, que o fundo das memórias
do subconsciente vai buscar para depois subirem ou alflorarem à tona do consciente,

VAI EM 31 ANOS QUE BIBI FERREIRA APRESENTOU EM PORTUGAL O
ESPETÁCULO "PIAF" DE PAM GEMS., COMO CABEÇA DE CARTAZ

Volta, uns anos depois, com
outro espetáculo onde recorda os maiores
sucessos de Edith Piaf - Bibi Canta Piaf
- que teve uma curta série no Teatro
Tivoli
Em 2012, ano
em que comemora 90 anos, Bibi Ferreira protagoniza um espetáculo onde
lembra as grandes comédias musicais que fez. Depois segue com um passeio
pela música popular brasileira, apresentando canções de diversos géneros e
décadas, desde o repertório romântico de Elizeth Cardoso à música de
Sergio Ricardo, passando por Tom Jobim e Vinicius de Moraes, Chico Buarque
e Paulo Pontes, entre outros. Destaque ainda para a interpretação de temas
de Amália Rodrigues e de Edith Piaf, outra grande mulher vivida em palco
por Bibi Ferreira.
ESTES OS
ESPETÁCULOS EM QUE PARTICIPOU EM LISBOA– NA DÉCADA 50/60
1957 —
"Há Horas Felizes!" - Teatro Variedades[3]
1957 —
"Curvas Perigosas" - Teatro Maria Vitória[4]
1958 —
"Com o Amor Não se Brinca" - Teatro Maria Vitória[5]
1958 —
"Minha Filha é de Gritos!" - Teatro Maria Vitória[6]
1958 —
"Por Causa Delas…" - Teatro Maria Vitória[7]
1959 —
"Encosta a Cabecinha e Chora..." - Teatro Maria Vitória[8]
1959 —
"Tudo na Lua" - Teatro Maria Vitória [9]
1960 —
"Taco a Taco" - Teatro Maria Vitória [10


Na televisão, participou na
minissérie Marquesa
de Santos (1987),
de Wilson Aguiar Filho, personificando a rainha Carlota Joaquina.
Em 1941, estreou no Brasil a peça
cómica La
Locandiera,
de Carlo Goldoni, protagonizando Mirandolina. Três anos depois fundou a sua
própria companhia, na qual fez Sétimo Céu. Deu ainda aulas de interpretação e
direcção no Teatro Duse e na Fundação Brasileira de Teatro, no Rio de Janeiro,
na década de 1950. - Excerto
Bibi
Ferreira cantou ainda em óperas e bailados e chegou a fazer parte do Corpo de
Baile do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, antes de ir estudar para Londres,
onde se dedicou às artes dramáticas.

A
última participação de Bibi Ferreira no grande ecrã, foi a fazer de si própria
em “O teatro na palma da mão” (2011), de Flávio Rangel.
Na
televisão participou na minissérie “Marquesa de Santos” (1987), de Wilson
Aguiar Filho, personificando a rainha Carlota Joaquina.
Em
1941, estreou no Brasil a peça cómica “La Locandiera”, de Carlo Goldoni,
protagonizando Mirandolina.
Três
anos depois fundou a sua própria companhia na qual fez “Sétimo céu”.
Bibi
Ferreira deu aulas de interpretação e direção no Teatro Duse e na Fundação
Brasileira de Teatro, no Rio de Janeiro, na década de 1950.
Em
1957, trouxe o seu repertório de revista para Portugal, apresentando-se no
Parque Mayer, com “Horas Felizes” e “Curvas perigosas”, no Teatro Variedades e
no Maria Vitória, respetivamente.
No
ano seguinte, continuou no Parque Mayer, em Lisboa, para protagonizar três
comédias no Teatro Maria Vitória, entre as quais “Com o amor não se brinca” e,
em 1959, no mesmo teatro, protagonizou dois sucessos: “Encosta a cabecinha e
chora…” e “Tudo na Lua”.
“Taco
a taco”, de novo no Maria Vitória, em 1960, foi a última peça que a atriz
representou no Parque Mayer.
Bibi
voltou ao Brasil em 1960 e começou a trabalhar com a televisão, em teleteatros
como o que apresentava no programa Bibi ao Vivo, da TV Tupi.
Na
década seguinte, em plena ditadura, dirigiu Maria Bethânia e Ítalo Rossi, Paulo
Gracindo e Clara Nunes, no musical “Brasileiro, Profissão: Esperança”, no Rio
de Janeiro.

“Deus
lhe pague”, onde contracenou com Walmor Chagas e Marília Pera, entre outros,
foi outro dos espetáculos que representou, mas foi “Piaf, a vida de uma estrela
de canção”, estreado em 1983, o espetáculo mais coinhecido de Bibi Ferreira.
Na
década de 1990, voltou ao palco com “Brasileiro, Profissão: Esperança” e a um
musical dedicado à cantora francesa.
Em
1996, foi homenageada no Prémio Sharp de Teatro. Três anos depois dirigiu a
“Carmen”, de Bizet.
“Bibi
vive Amália” foi a peça escrita pelo português Tiago Torres da Silva que Bibi
Ferreira protagonizou numa homenagem a Amália Rodrigues, em 2001, no Centro
Cultural de Belém (CCB), em Lisboa, e numa digressão pelo Brasil.
Em
novembro de 2012, apresentou-se de novo em Lisboa, num espetáculo integrado no
Ano do Brasil em Portugal”, no qual interpretou temas variados de
repertório brasileiro, sem esquecer de novo as canções de Amália.
Fez a digressão de despedida em 2017, “Bibi, por toda a minha vida”.
Ao longo da carreira Bibi Ferreira recebeu perto de 30 prémios, entre os
quais, por quatro vezes, o principal galardão para teatro de imprensa do Brasil
e, por duas vezes, o prémio Molière, do seu país. Morreu Bibi Ferreira - PT Jornal
“
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