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quarta-feira, 8 de maio de 2019

O ex-Presidente Fradique Menezes – Expressou as mais sentidas condolências pela morte de António Mba Nguema , irmão do Presidente da Guiné Equatorial - A informação foi-nos comunicada, na tarde de hoje, no solar da Roça Favorita, em S. Tomé - Onde nos concedeu uma muito interessante e honrosa entrevista, na presença do jornalista santomense, Adilson Castro, que contamos editar, logo que nos seja possível - De recordar que “Fradique de Menezes condenou a tentativa de golpe de Maio 2004 – Tendo então afirmado que o golpe de Estado preparado por mercenários na Guiné- Equatorial, "caso se realizasse, poderia igualmente ter repercussões" no seu país, recordando que em Julho de 2003, o seu país foi alvo dum golpe de Estado levado a cabo por ex-membros do batalhão sul-africano "Buffalo",

Jorge Trabulo Marques - Adilson Castro    c




As condolências foram expressas, por Fradique Menezes,  através de um telefonema a Teodoro Obiang Nguema Mbasogo,  ao qual manifestou o seu profundo pesar, dadas as  relações de amizade e da maior estima que mantém, desde há vários anos com o Presidente da Guiné Equatorial 

“O Ministro da Segurança Presidencial da Guiné Equatorial e meio-irmão do Chefe de Estado, António Mba Nguema, faleceu segunda-feira na África do Sul, após uma longa doença, anunciou terça-feira a presidência da Guiné Equatorial.
 

"Na manhã de 6 de maio, o capitão-general das Forças Armadas e ministro da Segurança, Antonio Mba Nguema Mikué, morreu em um hospital na África do Sul", disse o presidente em comunicado lido na rádio estatal.
 

Fontes familiares contaram à AFP que Antonio Mba Nguema, meio irmão do presidente Teodoro Obiang Nguema, que governa o país desde 1979, morreu aos 68 anos.

Ele foi Diretor de Segurança Nacional (1992-2004) por um longo tempo antes de ser nomeado Ministro da Defesa Nacional, cargo que ocupou até 2016. Ele ocupava o posto mais alto no exército do país.

O Ministério da Defesa decretou sete dias de luto em “todos os quartéis, navios, dependências militares das forças armadas e de segurança” do país, segundo despacho consultado por  AFP

De recordar que  “Fradique de Menezes condenou a tentativa de golpe de Maio 2004 –  Tendo então afirmado  que o golpe de Estado preparado por mercenários na Guiné- Equatorial, "caso se realizasse, poderia igualmente ter repercussões" no seu país, recordando que em Julho de 2003, o seu país foi alvo dum golpe de Estado levado a cabo por ex-membros do batalhão sul-africano "Buffalo",
11 Maio de 2004  - Fradique Menezes, |recordou que, em Julho de 2003, o seu país foi alvo dum golpe de Estado levado a cabo por ex-membros do batalhão sul-africano "Buffalo

Malabo, 11/05 - O Presidente de São Tomé ePríncipe, Fradique de Menezes, disse no fim-de-semana que o golpe de Estado preparado por mercenários na Guiné- Equatorial, "caso se realizasse, poderia igualmente ter repercussões" no seu país, deu a conhecer hoje a "Panapress".

Menezes, que falava à imprensa no termo duma visita de 24 horas à Guiné-Equatorial, qualificou esta tentativa de desestabilização de "operação repugnante".

Recordou que em Julho de 2003, o seu país foi alvo dum golpe de Estado levado a cabo por ex-membros do batalhão sul-africano "Buffalo", adiantando que o avião interceptado em Harare (Zimbabwe), que transportava 70 suspostos mercenários, "passou por São Tomé e Princípe para se deslocar à África do Sul com vista a embarcar estes homens".

"Devemos unir os nossos esforços para criar uma força especial para controlar este género de problema", advogou. A seis de de Março passado, o Presidente equato-guineense, Teodoro Obiang Nguema, anunciou a detenção de 15 supostos mercenários que tinham a intenção de derrubar o seu regime.

Pouco tempo depois, cerca de 70 outros foram presos em Harare, tendo o Presidente zimbabweano, Robert Mugabe, autorizado a sua extradição para a Guiné-Equatorial a fim de serem julgados com os supostos mercenários detidos em Malabo.

O Presidente santomense disse que examinou com o seu anfitrião questões ligadas ao reforço "das relações bilaterais, segurança e manutenção da paz na região da África Central".

Menezes e Obiang Nguema ressaltaram a formação de jovens santomenses em medicina, direito e petróleos na Guiné Equatorial.

O estabelecimento duma ligação aérea periódica entre a Ilha de Bioko, onde está situada a cidade de Malabo, e o arquipélago de São Tomé foi igualmente evocado.

Fradique de Menezes sugeriu que o voo semanal que ligaMalabo à pequena ilha equato-guineense de Annobon, situada a 600 quilómetros da capital da Guiné Equatorial, poderá igualmentefazer uma escala no seu país
. http://m.portalangop.co.ao/angola/pt_pt/noticias/africa/2004/4/20/Guine-Equatorial-Fradique-Menezes-condena-tentativa-golpe,74e2e2df-621d-4a23-b1e6-b5188b71c943.html


A tentativa de golpe não substituiu o presidente Teodoro Obiang Nguema Mbasogo pelo político de oposição exilado Severo Moto – Mercenários organizados principalmente por financistas britânicos foram presos no Zimbábue em 7 de março de 2004, antes de poderem realizar a conspiração.  Os promotores alegaram que Moto seria instalado como o novo presidente em troca de direitos   preferenciais sobre o petróleo para empresas afiliadas aos envolvidos no golpe…. Wikipedia   Simon Mann: 'Meu maior erro foi se aproximar de Mark Thatcher'Sir Mark ( filho de Maragaret Tacher) condenado na África do Sul em janeiro de 2005 por seu envolvimento no caso




Fradique Bandeira Melo de Menezes, nasceu em  Água Têlha, Mé-Zóchi, a 21 de Março de 1942 Foi presidente de seu país desde 3 de Setembro de 2001 até 3 de Setembro de 2011. A 16 de Julho de 2003, enquanto fazia uma visita oficial à Nigéria, o militar Fernando Pereira tentou derrubá-lo mediante um golpe de estado, porém Fradique foi restaurado no poder a 23 de julho do mesmo ano. – 

“Nascido numa família de ascendência nobre, mantém a ligação à terra do pai e aos amigos que fez durante o liceu. A família, dita "de pergaminhos" e segundo Pedro de Menezes remontando a Leonor Telles, mulher do rei D. Fernando -  aliás,  Duarte Pio de Bragança deslocou-se a São Tomé para entregar a Fradique de Menezes as "armas" respetivas 


"A adolescência portuguesa de um presidente africano 


Casa de Fataúnços, na aldeia do mesmo nome, onde passou parte da adolescência é desde 1998 um hotel, gerido por um primo em segundo grau, o engenheiro Pedro Teles de Menezes. "Foi nesta casa que nasceu o pai do Fradique, que também se chamava Fradique, irmão gémeo da minha avó. Ele vem cá às vezes, tem uma relação afectiva muito estreita com isto. Liga-me e diz, 'Primo, vou lá dar um salto'. A relação é tão forte que um amigo assevera que o presidente da República de São Tomé e Príncipe procura comprar uma propriedade na zona onde, dos 10 aos 22 anos, residiu, primeiro com a avó, Inês Benedita Teles de Mello Meneses e Castro, que todos garantem "muito autoritária" e "rigorosa" -"Punha os meninos todos em sentido, fazia toda a gente a rezar antes do almoço e jantar" - e depois num quarto alugado em Viseu, onde frequentava o liceu.

A família, dita "de pergaminhos" e segundo Pedro de Menezes remontando a Leonor Telles, mulher do rei D. Fernando - aliás, este mês Duarte Pio de Bragança deslocou-se a São Tomé para entregar a Fradique de Menezes as "armas" respectivas - estaria já à época do nascimento do actual presidente da antiga colónia portuguesa em alguma decadência económica. "Passaram por períodos muito difíceis no século XX, e nos anos 60, quando a conheci, a avó de Fradique já só tinha uma empregada em casa. Vivia dos bens da terra - oliveiras, vinho, milho, e das rendas dos rendeiros." Seria o pai de Fradique, que vivia em São Tomé, para onde tinha ido trabalhar como contabilista e onde conhecera a mãe do actual presidente, a pagar os estudos do filho, nascido em 1942, na "metrópole". "Nem sei se haveria liceu lá nas ilhas na altura, mas o pai dele quis dar os melhores estudos aos filhos", comenta Pedro de Menezes. Além de Fradique, viriam para Fataúnços, Vouzela, também a irmã Maria Helena e o irmão Aires, hoje a viver em Lisboa.  – Excerto de https://www.dn.pt/gente/interior/a-adolescencia-portuguesa-de-um-presidente-africano-1863491.html




 

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