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quarta-feira, 13 de julho de 2022

São Tomé e Príncipe - Com eleições à vista – Igreja católica, PM e PR de S. Tomé e Príncipe, exortam à paz, à concórdia e à união no país – Mensagens ouvidas nestes dias do 47º aniversário de Independência


Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

S. Tomé e Príncipe, é dos raros países de África, mais seguros e pacíficos, e também maravilhosos É um meio pequeno e pacifico mas onde as sensibilidades politicas facilmente se exasperam e fervem à flor da Pele. Então em campanha eleitoral, parece que  toda a gente sofre da mesma  partidarite aguda.  É bom para o turista que é capaz de ver nisto um certo folclore, a destacar-se numa paisagem onde o verde predomina e é luxuriante, mas não será certamente para unir esforços com vista a se alcançarem os  melhores propósitos.

O petróleo, que tanta tinta tem feito correr, ainda continua por explorar nos fundos dos abismos das suas águas territoriais, no Golfo da Guiné, mas há trabalhos de prospeção em curso, pelo que não deverá faltar quem o cobice e ou o fareje. 

Vêm aí as eleições legislativas e autárquicas e regionais marcadas para 25 de Setembro, e, por certo, mais polémica vai correr sobre o assunto:   -   Vida dura e difícil para o comum dos São-Tomenses, cujo país continua a ser um dos mais pobres do continente africano.

A nenhum cidadão deve ser coartado o direito constitucional de voto”, disse o Presidente Carlos Vila Nova, na cerimónia oficial do 12 de Julho,  sublinhando que “a concretizar-se, isto representaria uma violação grosseira e uma grave afronta a nossa constituição e das demais normas da República”.

“Por isso impõe-se aos actores políticos que, com toda a lucidez, coloquem o interesse nacional acima dos interesses partidários e dos interesses pessoais”, disse para depois acrescentar que “peço o empenho de todos a fim de que esse direito seja assegurado aos são-tomenses sem hesitações e sem reservas”.

Noutro passo do seu discurso, sublinhou que “se a independência significou para nós, a faculdade de decidirmos os nossos próprios caminhos e de sermos os únicos protagonistas da nossa história, ela também colocou-nos desafios e pressões das mais variadas natureza”

Por sua vez, o PM  Jorge Bom Jesus, lídeo do MLSTP-PSD, apelou para se  “enterrar machado de guerra e fumar cachimbo da paz” face as eleições

Tendo exortado para se “enterrar os pequenos machados de guerra e fumar cachimbo da paz” face as eleições legislativas, autárquicas e regional, de 25 de Setembro.

Alertando para clima de tranquilidade e paz nos pleitos eleitorais que se aproximam, Jorge Bom Jesus sublinhou que “vamos, uma vez mais enterrar os nossos pequenos machados de guerra, vamos fumar o cachimbo da paz, vamos dar as mãos porque, todos juntos não somos demais para grande luta que nos esperam”.

Bispo de São Tomé e Príncipe pede amor e união no país 

Na manhã da véspera  do dia 12  - segundo também refere a  a STP-Press - o  Bispo Diocesano de São Tomé e Príncipe, D. Manuel António, apelou,  na Sé Catedral, ao amor e união entre os são-tomenses para que o país possa alcançar um futuro melhor para todos.  

D. Manuel António que presidia a celebração de acçao de graças por ocasião do 47º Aniversário da Independência de São Tomé e Príncipe, manifestou o desejo “que todos nós amemos esse país, com a sua realidade, já que é nesse país que somos chamados a fazer a nossa história”.

Durante a celebração em que participaram alguns representantes dos órgãos de soberania, nomeadamente o Presidente da República, Carlos Vila Nova, o Presidente da Assembleia Nacional, Delfim Neves e o Primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, D. Manuel António lembrou que juntos, “somos capazes de conseguir criar esperança, caminhar para o futuro - Postado em https://canoasdomar.blogspot.com/2022/07/sao-tome-e-principe-com-eleicoes-vista.html

Ordenado Bispo Diocesano de São Tomé e Príncipe em 2007, D. Manuel António entende que “é nesse país que somos chamados a construir as nossas famílias, é nesse país que somos chamados a dar futuro às nossas crianças e aos nossos jovens”.

MANUEL PINTO DA COSTA - CO-FUNDADOR DA NACIONALIDADE SANTOMENSE - No discurso da celebração do 40 aniversário, no dia 12 de Julho de 2015, apelava ao diálogo e  pontes com o exterior



Nestes termos: Dizia eu há 3 anos que é preciso, neste mundo global, competitivo e vivido em tempo real devido aos avanços tecnológicos no domínio da comunicação, construir pontes para o exterior, preservando a imagem de um país que é, seguramente, a sua principal marca.

Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.

O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.

Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.

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