Obiang Nguema Mbasogo - A caminho do 6º mandato – Com vitória assegurada - O governante e líder do Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) lidera as contagens das eleições do país.

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Os primeiros resultados parciais das eleições realizadas este domingo na Guiné Equatorial, indiciam a vitória confortável do atual presidente do país, Teodoro Obiang - Segundo o comunicado oficial, depois de apurados os votos em 324 das 1.486 mesas de voto, ou seja, cerca de 22%, o (PDGE) Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE)obteve mais de 67 mil votos, o que equivale a 99,72%. Por sua vez, o partido de oposição Convergência para a Democracia Social (CPDS) obteve até agora 152 votos, ou seja, 0,22%.

Entretanto,Segundo a última atualização da junta eleitoral, após os primeiros resultados anunciados na noite de 20 de novembro, dia de votação para as eleições Presidenciais, Legislativas e Municipais, a Mesa Eleitoral voltou a dar novos resultados dos partidos políticos e seus respetivos candidatos. 616 assembleias de voto foram contadas; PDGE e sua Coalizão Democrática obtêm atualmente um total de 189.031 votos; Partido CPDS um total de 5.743 votos e PCDS-BABORO 1.490 votos.  A recontagem continua na sede do Ministério do Interior e Corporações Locais, onde a Junta Eleitoral está trabalhando para concluir os resultados finais.

O Presidente da Guiné Equatorial, Teodoro Obiang, que votou na amanhã deste último domingo, na Mesa Eleitoral do antigo Ministério dos Negócios Estrangeiros, atual sede da AEGLE, para votar nas eleições Presidenciais, Legislativas e Municipais, após a votação, deu a entender que a vitória do seu partido, com cinco mandatos no poder, está assegurada. "O que se planta é o que se colhe, tenho certeza que a vitória é do PDGE. Apresentamos o programa para desenvolver o país. O partido plantou muito e o povo tem que continuar acreditando e votando no PDGE", disse. declarou em comentários colhidos pelo portal AhoraEG.

O presidente de uma assembleia de voto na capital, Malabo, admitiu que houve problemas no início da votação: "Tivemos de esperar pela chegada dos boletins de voto", explicou. No entanto, a votação terá começado às 8h30 e, "desde então, tudo se desenvolveu normalmente", adiantou Macario Esono Ndongh.

De entre uma população de 1,45 milhões de habitantes, mais de 427 mil eleitores foram chamados às urnas este domingo (20.11) para escolher entre três candidatos a presidente da República da Guiné . Além de Obiang, que concorre a um sexto mandato após 43 anos no poder, concorreram também Andrés Esono, líder do único partido verdadeiramente da oposição, e Buenaventura Asumu, um grande aliado do chefe de Estado.

Na noite de 20 de novembro, o Ministro do Interior e Corporações Locais, Faustino Ndong Esono Ayang, compareceu perante a comunicação social nacional e internacional para adiantar os primeiros resultados apurados, nas Eleições Presidenciais, Legislativas e Autárquicas, realizadas em todo o território nacional e em delegações diplomáticas no exterior.

De acordo com este primeiro avanço, os resultados globais, na ausência de continuação da contagem, são os seguintes: Total de assembleias de voto: 1.486. Total de mesas contadas: 324. Total de votos contados: 67.196. Votos para o Partido Democrático da Guiné Equatorial (PDGE) e Coalizão: 67.012. Votos para a Convergência para a Social Democracia (CPDS): 152. Votos para a Coalizão Social Democrática Baboro (PCSD): 32. A recontagem prossegue durante a sessão de amanhã, até que sejam apurados os resultados definitivos e definitivos.

Resultados, provisórios estes, que vêm ao encontro das expetativas do Director Nacional Adjunto da Campanha do PDGE, Jerónimo Osa Osa Ecoro, que, de acordo com as palavras proferidas na sua intervenção, aquando da indicação do nome  de Teodoro Obiang  a candidato do PDGE pelo seu trabalho à frente do país, declarou o partido Democrático da Guiné Equatorial, está convicto de que o caminho percorrido deve continuar ininterruptamente.

A aceitação do candidato do PDGE deve-se à sua liderança e aos seus planos políticos e económicos, que colocaram a Guiné Equatorial no contexto internacional.

O Director Nacional Adjunto da Campanha do PDGE recordou ainda o passado de triste memória onde o país foi raptado pela opressão ditatorial, durante mais de três décadas à frente do país, S.E. Obiang Nguema Mbasogo dotou o país de infra-estruturas, centros de saúde , promoveu a igualdade de gênero, os direitos da criança e também as políticas desenhadas pelo PDGE garantiram a paz em todo o país e outras ações. Um programa de desenvolvimento no setor urbano.

Fernando Pó - 1771

De salientar que, a Guiné Equatorial, as Ilhas Seychelles e as Maurícias estão em alta na lista de países africanos pelo PIB per capita. A Guiné Equatorial é um país localizado na África Central,  com uma população  de 1.222.245 habitantes, cobrindo apenas cerca de 28 mil km quadrados –  Constituído pelo enclave continental do Rio Muni e por cinco ilhas,  sendo a maior de todas, Bioko (ex-Fernando Pó), com a sua capital de Malabo.

NÃO SÃO BARRACAS - SÃO BAIRROS SOCIAIS

Estive em Malabo e em  Bata uma semana, em Julho de 2017 - Andei por onde quis e me apeteceu; usei a Internet à vontade e sem restrições - Não vi gente a pedir nas ruas nem barracas Mas vi gente sorridente e Feliz 
Os EUA – País dos paladinos das liberdades, têm o pior índice de pobreza dos países ricos…46% da populaçãoestá abaixo da linha da pobreza dos EUA – Os milhões que dormem nas ruas ao frio, ao abandono, à fome, são livres, podem até gritar à vontade  Mas se precisarem de assistência social o capitalismo não lhes acode

EMBAIXADOR TIO MABA ADA - UM APAIXONADO PELO FADO E POR PORTUGAL - TRATA-SE DOS UM DOS MAIS DISTINTOS DIPLOMÁTICAS DA GUINÉ EQUATORIAL - Promovido a  conselheiro, no 6º congresso do PDGE, no qual tive a honra e o prazer de estar presente  -  entrevista, que gentilmente e  concedeu em Bata, em Julho passado, disse-nos que, “Portugal é um dos países que beneficiou da integração da Guiné Equatorial na CPLP, em termos de negócios”. “Temos muitas ligações antigas com Portugal, a Comunidade é uma prioridade para a Guiné Equatorial e queremos que todos os dias venham portugueses a conhecer este belo pais.

Jorge Marques  com o Embaixador Tito Mba Ada

“Cremos que muitos portugueses não conhecem a Guiné Equatorial. Têm que vir conhecer a Guiné Equatorial, investir na Guiné Equatorial, conhecer os guineenses, e trabalhar juntos, porque juntos somos mais fortes e competitivos” – Declarou-me,  o Embaixador Tito Mba Ada, numa honrosa e interessante entrevista, que me concedeu  no Centro de Conferências de Ngolo, em Bata, no encerramento do VI Congresso Ordinário do Partido Nacional Democrático da Guiné Equatorial, que decorreu, na primeira semana de julho, em ambiente de calorosa e significativa participação,  com transmissões diretas da televisão nacional e   das várias cadeias estrangeiras,   sob o Lema A Renovação Continuidade

O referido evento, que foi presidido por Teodoro Obiang, fundador do partido  e Presidente da Guiné Equatorial,  destacou a situação de paz e de progresso político e socioeconómico no seu país, comparativamente ao ambiente de conflitualidade, fome, marginalização, deslocamentos em massa de outras nações africanas.

"Você esteve aqui, dia e noite, em qualquer lugar, com a sua câmara, esteve perto do Presidente, foi bem recebido na Guiné Equatorial, e, portanto, queremos que seja o melhor interlocutor, o melhor embaixador da Guiné Equatorial.

Recebido pelo Secretário-Geral do PDGE

E, na verdade, nos dias em que ali estive, senti-me tranquilo e feliz – Quer em Malabo, quer em Bata, Cidade portuária da Guiné Equatorial, capital da Província continental, Mbini (antiga colónia espanhola de Río Muñi)l e  segunda maior cidade do país.- Naquela que é também classificada como a “suíça africana”  - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas  avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais  livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias  – Sim, nos dias em que ali estivemos, sentimo-nos tranquilo e feliz – Naquela que é também classificada como a “suíça africana”  - Pelo rasgo e criatividade arquitetónica dos seus edifícios, das suas largas e belas  avenidas marginais, praias de areia fina a perderem-se de vista, a curta distância por excelentes estradas – Cremos que mais  livre e mais segura que a generalidade das capitais europeias