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quinta-feira, 11 de julho de 2024

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE – 49º- aniversário da Independência do 12-07-1975 – As tradicionais celebrações do 12 do Julho, começam na véspera – Está previsa a Feira da Arte e da Gastronomia, na capital do arquipélago, através da Câmara Distrital de Água Grande, com apoio do Ministério da Educação Cultura e Ciências, ".

12 de Julho de 2015 
11 de Julho de 2015 

Meus Parabéns e votos para que sejam vividos momentos felizes e ultrapassadas as crispações partidárias em prol do futuro do pacífico e bom povo são-tomense

Em Portugal, no próximo dia 13 de julho, sábado, entre as 14 e as 22 horas, na Escola Secundária de Santo André, no Barreiro, vão realizar-se diversas actividades integradas na comemoração do 49º aniversário da independência de São Tomé e Príncipe.
Segundo divulga a Embaixada de Portugal de São Tomé e Príncipe, o Barreiro recebe o acto central dos festejos, em Portugal, da celebração dos 49 anos da independência de São Tomé e Príncipe


 

A Praça da Independência, na noite de 11 para o 12 de Julho é o maior acontecimento do ano - Festival de música e múltiplas atividades.  Com um enorme palco instalado ao lado da tribuna para exibição dos artistas mais populares santomenses e estrangeiros -O meu abraço fraterno ao tão sacrificado Povo das Maravilhosas Ilhas Verdes do Equador

Em 11 de Julho de 2015, tivemos  o prazer de podermos assistir às comemorações deste dia e do dia seguinte  -  Duas horas antes da meia-noite, já a Praça da Independência, era pequena demais para tanta gente e para tanta alegria, com artistas a tocar e a cantar no meio do povo, fazendo vibrar e dançar. 

Mas depois, o entusiasmo ainda foi maior, quando o espetáculo televisivo, fez desfilar as grandes vedetas santomenses, num enorme palco, montado ao lado da tribuna de honra – 

À meia-noite  as atenções voltaram-se para o centro daquela praça, já que era chegado o momento mais solene: ou seja, o do Sr. Presente da República, Manuel Pinto da Costa, receber das mãos do Presidente da Câmara Distrital de Água GrandeEkeneide Lima dos Santo,  “a chama da Pátria, que, por sua vez, a entregaria a uma jovem santomense, que a ergueria de braço levantado no alto do pedestal.


S. Tomé e Principe - Infelizmente é quase do que vive: da dependência, quase total, das ajudas externas - Todavia, é bom não esquecer: 

12 de julho – Reflexão de um cidadão - De Modesto Correia Veloso  - Que viria a ser alvo de saneamento e de forma insólita

No dia 27 de junho, quinta – feira, o Téla Nón publicou o artigo de opinião sob o título “12 de julho – Reflexão de um Cidadão” de autoria do cidadão Modesto Correia Veloso. O articulista faz uma análise global da situação do país, independente há 49 anos.

Os dirigentes praticam uma política de Terra queimada, arrogantes, dando sempre de vítimas, não reconhecendo os seus erros, passando todo o tempo a indicar dedos aos seus opositores e antecessores.

Enganam a população com frequentes festas semanais, que se realizam em todas as localidades, com comas e bebas, num olhar maquiavélico às eleições. Pois, a população ignóbil votará naquele que mais bebidas pagou durante os quatro anos. Os políticos mantêm a população na ignorância para atingirem os seus objectivos. Empobrecem a população, tornando-a pedinte e frágil para melhor reinarem.Mas, já na segunda-feira 1 de julho, o cidadão Modesto Correia Veloso foi confrontado com as consequências. https://www.telanon.info/suplemento/opiniao/2024/06/27/44865/12-de-julho-reflexao-de-um-cidadao/

«Invadiram o meu gabinete e levaram o meu computador, a impressora, e as chaves da viatura. Eu tinha dinheiro na gaveta da secretária e desapareceu» revelou. https://www.telanon.info/politica/2024/07/05/44968/oficial-superior-da-secreta-denuncia-ameacas-de-morte-apos-ter-publicado-um-artigo-no-tela-non/

NACIONALIZAÇÃO DA ROÇAS

José Freet Lau Chong – As pessoas pensavam que éramos malucos. Mas naquela altura não havia outra saída

António Tomaz Medeiros – “Os santomenses eram bons funcionários, bons escriturários”, mas não tinham experiência nenhuma das roças”
“Vivi com alegria e mágoa: alegria porque, no fundo, era o que eu queria. Mágoa, por não poder estar presente.




40 anos depois da independência - José Freet Lau Chong – “O Resultado poderia ser melhor”  - O então Ministro da Informação, Justiça e Trabalho, e comissário Político, confessa-se um pouco desiludido, com algum individualismo e egoísmo, dos novos tempos; diz que “as pessoas já não se interessam pelo bem-estar do próximo. Quanto ao passado,  reconhece que se cometeram alguns erros, nomeadamente no plano do desenvolvimento económico, e aponta as razões: porque “não tínhamos experiência, dentro da governação, não tínhamos quadros competentes; - por exemplo no domínio da agricultura.  Apesar tudo, houve progressos: primeiro, porque ficámos livres, porque podemos falar e resolver os nossos problemas. E, segundo, porque, no plano da educação e formação de quadros, também se fez muita coisa.




José Freet - Em Novembro de 2014 - Junto à sua casa para lhe oferecer a cópia da mensagem que me salvou de ser enforcado na famigerada cadeia Black Beach 





"MENSAGEM DO POVO DA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE, PARA O POVO BRASILEIRO" - Que não chegou ao destino  mas continua perfeitamente actualizada.


Em meados de Outubro,  pouco tempo   depois da Independência e após a escalada do Pico Cão Grande, deixaria São Tomé a bordo do pesqueiro Hornet para ser largado numa piroga na Ilha de Ano Bom, 180 Km a sul da linha do Equador, a fim de tentar a travessia atlântica - com uma mensagem redigida por José Fret Lau Chong que então desempenhava as funções de ministro da Informação, Justiça e Trabalho – cargo que ocupou entre 1975 e 1976 – a qual dizia, entre outras palavras, o seguinte: "Salientamos o espírito aventureiro que preside à iniciativa do Camarada  Jorge Marques, que, depois de uma viagem experimental , e bem sucedida de S. Tomé à Nigéria, também de canoa, propõem-se avançar, desta feita, mais significativamente, programando o percurso S. Tomé- Brasil."

"A recente independência  nacional de S. Tomé e Príncipe, e a consequente libertação do nosso povo do domínio colonial português, reforça a afinidade dum passado histórico comum com o Povo Brasileiro, e daí, a razão de ser de uma irmandade que importa  reviver, sempre que possível, para se reforçar. 

Assim, aproveitando a travessia  atlântica do camarada Jorge Trabulo Marques, que servindo-se de uma simples canoa, vai percorrer  o mar, de S. Tomé ao Brasil, evocando a rota por que, na era retrógrada, os escravos eram conduzidos  para as plantações  da cana do açúcar, o povo de S. Tomé e Príncipe, representado pela sua vanguarda revolucionária,  o MOVIMENTO DE LIBERTAÇÃO DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE (MLSTP), saúda fraternal e calorosamente, o povo irmão do Brasil" - Excerto

Não lograria  atravessar o oceano Atlântico, acabando, porém, por viver uma das maiores provações da minha vida - tanto no mar como em Terra - Após 38 dias à deriva, desde Ano Bom a Bioko (ex-Fernando Pó), onde fui encarcerado na famigerada prisão black Beach, por suspeita de espionagem e dali entrar vivo mas sair cadáver. O que só não sucedeu, graças à mensagem do MLSTP, dedicada ao Povo Brasileiro, que esperava ler quando alcançasse a maravilhosa terra do maior país de expressão portuguesa. - Mais pormenores em bioko à vista - ilha do “diabo” 







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