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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

S. Tomé –jornalista proibido de entrar no palácio presidencial Depois da Guiné-Bissau ter expulsado a RTP e a Lusa Assim vai a mordaça à liberdade democrática nas antigas colónias portuguesas

   Jorge Trabulo Marques - Jornalista Está-se a regredir e Portugal dá sinais de ir pelo mesmo caminho - Eu, no pós 25 de Abril, antes da independência, fui espancado e ameaçado por colonos, com um forca pendurada à minha porta por ter dado voz à liberdade na revista angolana Semana Ilustrada, de que era conrrespondente, tendo sido forçado a escapar-me numa canoa rumo à Nigéria.


Recentemente o  Governo da Guiné-Bissau decidiu o encerramento das emissões da RTP África, RDP África e Agência Lusa . Entretanto, surgiu a noticia de que o Governo da Guiné-Bissau  prometeu  esclarecimentos sobre a expulsão da comunicação social portuguesa e mostrou-se "aberto ao diálogo sempre", desde que seja respeitada a soberania do país.  Mas não mais se falou  do assunto -   Especialmente de Marcelo Rebelo de Sousa - Abraçado e condecorado pelo ditador na visita que ali efetuou em Outubro de 2023 Presidente guineense condecorado por Marcelo: “Eu não tenho nada de ditadura” - Postura então criticada por guineenses, em Lisboa,  por apoiar um “Presidente antidemocrático”.

Agora, aí temos outra postura repressiva, em S. Tomé por parte de Carlos Vila Nova, com o qual, Marcelo Rebelo de Sousa, se encontrou, na celebração do 50.º aniversário da independência., no passado mês de Julho

Foi noticiado pelo Jornal Téla Nón, que, na última sexta-feira, numa audiência  da presidência da República , os serviços do Palácio do Povo, impediram o acesso ao invento,  ao jornalista Josimar Afonso, colaborador de vários órgãos de comunicação social, desde a Rádio Nacional, passando pela Rádio Somos Todos Primos, até à Agência Lusa de Portugal.

Foi travado mesmo na porta de entrada. «Estranhamente chegando na Presidência logo na recepção fui convidado por uma senhora, que estava de serviço para um canto, para receber a informação particular, de que eu Josimar Afonso está proibido de entrar na Presidência da República», afirmou o jornalista.

A violação flagrante da lei de imprensa, estava assim consumada.

«Perguntei porquê? E a senhora disse que não sabia, mas que são ordens superiores», relatou o jornalista.

«Eu insisto…as ordens superiores de quem? E ela respondeu que não sabia, e que era essa informação que tinha a me passar», prosseguiu Josimar Afonso, na entrevista concedida aos outros colegas da comunicação social.

todos os órgãos de comunicação social convocados pelos serviços da presidência de república entraram no Palácio do Povo para cobrir a reunião de Carlos Vila Nova e o MLSTP. Menos Josimar Afonso  https://www.telanon.info/destaques/2025/08/24/49896/servicos-da-presidencia-da-republica-proibem-jornalista-de-entrar-no-palacio-do-povo/?unapproved=409296&moderation-hash=e3097bd888f26f7e431a73bb5d934f15#comment-409296


Patrice Trovada- Tem bons seguidores

No início de Janeiro de 2025, era noticiado, que, o  Presidente da República, Carlos Vila Nova demitiu  o Governo chefiado pelo primeiro-ministro Patrice Trovoada e convidou ADI a indicar outra figura para formar o novo Executivo, indica o decreto presidencial. 

A pretexto  da falta de  uma clara cooperação estratégica e uma manifesta deslealdade institucional - Paradoxalmente, demitia a figura que o tinha escolhido e apoiado pelo mesmo partido (ADI),a que ambos pertencem

PELOS VISTOS, A DEMISSÃO DE PATRICE TROVOADA, POUCO OU NADA VEIO MUDAR OU ADIANTAR

Todos os anos vários jornalistas são capturados e mantidos prisioneiros em diversas regiões do mundo, com destaque para os países onde vigoram regimes ditatoriais. – A Federação Internacional de Jornalistas (FIJ) anunciou que, em 2024, morreram 120 jornalistas em trabalho, fazendo daquele ano,  um dos anos "mais mortíferos" para a profissão.



Presidente Marcelo Rebelo de Sousa, sempre de de mãos dadas com os ditadores mais contestados das ex-colónias, que sobem ao poder à custa da fraude e corrupção eleitoral.

ESTILOS DA MESMA ESCOLA - TAL PAI TAL FILHO - Os vídeos o atestam

Propaganda de Baltazar Rebelo de Sousa

O Filho do ùltimo Ministro das colónias, neto do Catonho Tonho, que fez fortuna no interior de Angola, trocando café por tecidos
e bugigangas, não esqueceu a cartilha familiar em apoiar os novos colonizadores, disfarçados de democratas

Sim, pelos vistos, Marcelo não perdeu traços exibicionistas de seu pai –Ministro Baltazar Rebelo de Sousa, o maior propagandista do Regime da ditadura de Salazar e Marcelo Caetano Assim o tem demonstrado os seus abraços ao ditador de Angola, Moçambique e ao Trovoada de STP e correligionários
                                                       Marcelo seguidor do mesmo estilo

Ao centro com as meninas burguesas

Nesta data 04/08/2025 — era noticiado de que morreram já pelo menos 175 jornalistas e trabalhadores de media no território palestiniano desde 7 de Outubro de 2023.

Conceição Lima
EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE NINGUÉM É MORTO POR EXPRESSAR A SUA OPINIÃO – É UMA TERRA MARAVILHOSA E PACIFICA – Mas é um facto, que, no periodo governativo de Patrice Trovoada,  a situação dos profissionais da comunicação social assemelhava-se a de um "país que vive num estado de exceção disfarçado” -  - Palavras do  presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS),Juvenal Rodrigues, na IV conferência anual do 3 de Maio  divulgadas  pelo Téla Nón

Dizia o presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS), Juvenal Rodrigues,  em 3 Mai 2017, no Governo de Patrice Trovoda, que a situação dos profissionais da comunicação social assemelha-se a de um "país que vive num estado de exceção disfarçado".porque há comissários políticos e agentes que gravam conversas, mesmo em situações de convívio", disse Juvenal Rodrigues na IV conferência anual por ocasião de 03 de maio, Dia Internacional de Liberdade de Imprensa.

A descarada censura  chega ao ponto de descaracterizar completamente certas matérias produzidas por jornalistas, dos autores não reconhecerem o trabalho que deixaram feito; a autocensura, a ausência de debates e do contraditório e a exclusão acentuaram-se consideravelmente desde outubro de 2014», prosseguiu o Presidente da Associação de Jornalistas de São Tomé e Príncipe

NÃO ESQUEÇO ESTAS BARBARIDADES

Massacre do Batepá - , fui a primeira pessoa a entrevistar sobreviventes e a divulgar as primeiras imagens do massacre, depois da denúncia escrita de Sum Marky e Salgueiro Rego, que me valeram - por duas vezes - todos os pneus do meu carro à navalhada e uma forca pendurada à porta da minha modesta habitação - isto já depois de uma tentativa de ser abalroado na estrada, ainda voltei a ser alvo de muitas cenas de ódio e afrontosas patifarias! - Uma ocasião invadiram o Palácio,
e, quando me viram, eram milhares de colonos à pedrada atrás de mim: salvou-me o facto de ver uma porta aberta e subir pelas escadas e me esconder no telhado - Felizmente houve quem assistisse à perseguição e visse o meu esconderijo: um santomense,
pela calada da noite, chamou-me e levou-me para o seu humilde casebre, algures fora da cidade, onde me tratou dos ferimentos
e, durante duas semanas, me acolheu generosamente.
Quando voltei à minha modesta casa - um simples quarto alugado
num edifício de escritórios, o seu estado era irreconhecível:
partiram-me tudo - roupa rasgada,
máquina de escrever destruída,
de inteiro não ficara nada..
Tive que abandonar a ilha de canoa rumo à Nigéria,
que já andava a preparar mas por outros objetivos,
senão teria sido mais um massacrado

ELATÓRIO ANUAL DA FREEDOM IN THE WORLD -  DENUNCIA ATROPELOS DE VÁRIA ORDEM   - Relatório The Freedom in the World 2018   - São Tomé e Príncipe -  Liberdade no mundo 2018, - divulgado, dois dias antes das eleições, é expressivo de  graves preocupações:


"
A mídia pública transmite pontos de vista da oposição e concede certo acesso aos líderes da oposição, mas apenas um punhado de meios de comunicação privados está disponível, e um grau de autocensura é relatado em locais públicos e privados. Não há restrições à mídia online, embora o setor seja pouco desenvolvido. Menos de um terço da população tem acesso à internet.

A constituição prevê um judiciário independente, e os tribunais são relativamente autónomos na prática, mas são suscetíveis à influência política e à corrupção. O sistema também é insuficiente e subfinanciado. - 


“Bufaria” no seu auge no seio dos profissionais da comunicação social e não só. Uma democracia fragilizada«Não se pode falar verdadeiramente de um Estado de Direito Democrático neste quadro. O democrata convicto não tem medo do contraditório, não receia críticas e não alimenta a “bufaria”- passe a expressão. O pluralismo é uma das características da democracia», frisou Juvenal Rodrigues.
Perseguição, é a lei decretada contra os órgãos de comunicação social, ou profissionais, que não se vergam a vontade do Chefe.

«A perseguição tem outros contornos. Por exemplo, acabar com programas nos órgãos públicos, cujos rostos não são militantes ou simpatizantes do partido no poder. A tentativa de asfixiar economicamente os mesmos. Os militantes e simpatizantes é que têm todos os direitos e mais alguns. Existem casos em que a mesma pessoa é assistente de imprensa de vários organismos estatais, além de estarem vinculados a órgãos públicos. Regra geral, o apoio do Estado ao fomento de órgãos de imprensa privados nunca foi expressivo, num país em que o mercado é inexpressivo e o setor privado está de rastos. Mas atualmente, a situação piorou, com a retirada de publicidade de empresas em que o Estado também é acionista, naqueles títulos de imprensa fora do controlo do poder».

Pressão contra os jornalistas que não abdicam da sua liberdade, atingiu níveis invulgares e o Ministério Público, não consegue agir em tempo útil.  «Outra forma de pressão. O Sr.primeiro-ministro,Patrice Trovoada, acusou publicamente numa entrevista difundida a 11 de setembro de 2016 pela TVS e a Rádio Nacional, que jornalista independente recebeu arma de guerra da Presidência da República. A Associação dos Jornalistas solicitou logo depois ao Ministério Público com carácter urgente para investigar o facto. Manifestou-se disponível a colaborar no que fosse necessário e fê-lo. A verdade é que passados quase oito meses, o Ministério Público ainda não divulgou o aguardado relatório», denunciou a Associação dos Jornalistas.


Patrice Trovoada, o censor-mor da inquisição politica e religiosa em S. Tomé e Príncipe, não é digno de continuar a desempenhar o alto cargo de Primeiro-Ministro, nestas Ilhas Abençoadas pela Mãe-Natureza – É um perigo  para  a evolução do pensamento democrático, o controlador e castrador do pluralismo dos órgãos de comunicação social e da livre expressão consagrada  na Declaração Universal dos Direitos Humanos – O dirigente corrupto e corruptor, que se recusa a prestar contas  do destino  dos milhões de  fundos que o Governo recebe da comunidade internacional mas que depois se desconhece como e onde  são  aplicados. O dirigente  que passa a maior parte da Governação fora do pais, em viagens de costas voltadas às dificuldades e aos problema reais da sacrificada população, envolvendo avultadas despesas e, mais das vezes, sem se saber, em concreto, com propósitos ou finalidades – Em 2015 só esteve no país 75 dias que custaram perto de 2 milhões de euros -.Patrice só cá esteve 75 dias em 2015-1 , em 2016, também pouco mais tempo esteve – E, em 2017, vai pelo mesmo caminho
 DESPUDORADO JOGADOR E MANIPULADOR  Assumido e deliberado fomentador da intriga e da calúnia, fazendo acusações levianas, que não justifica e se recusa depois a provar. Sim, o apóstolo da intolerância para uma saudável convivência  politica e cívica e religiosa, que não nasceu em S. Tomé nem nunca aqui fez questão de criar  laços afetivos, quer desde quando aqui veio, já adulto, quer mesmo com as suas ligações politicas e governativas. 

Depois de ter sacado Taiwan 
Voltou-se para os milionários da China
PATRICE TROVOADA - O  EMPRESÁRIO-POLÍTICO SEM LAÇOS AFETIVOS A UMA TERRA ONDE NEM SEQUER NASCEU  -  O caixeiro-viajante inveterado, que tem passado a maior parte da Governação, nos seus voos misteriosos,  deveria era sediar-se, de uma vez por todas no Gabão, a tratar a tempo inteiro dos seus negócios, com a qual  tem afinidades e cumplicidades, desde que ali foi parido mas não nas mais belas Ilhas Verdes do Equador, das quais faz sua plataforma promocional e empresarial, aproveitando-se da pobreza e da generosidade  do  pacífico e já tão sacrificado povo santomense.

LEVIANDADES E INCONSCIÊNCIAS DE UM PERIGOSO GOVERNANTE -CONFUNDE JORNALISTAS COM GUARDAS ARMADOS- Recordando atitudes que denunciámos.

O Primeiro-Ministro, Patrice Trovoada, substituindo-se às funções do gabinete do   recém-eleito Presidente da Republica, Evaristo Carvalho (sim, qualquer dia,  por este andar, sempre será mais prático juntar a Presidência e o Governo no mesmo palácio), em entrevista aos jornalistas da  Rádio Nacional e da TVS,  escolhidos a dedo,   faz uma gravíssima acusação, dado se tratar do nome de um agente da guarda do anterior  Presidente da República, que é o mesmo de um jornalista - Em vez de se de certificar da coincidência, vai de fazer torpes acusações e disparar: 
… para mim, deixa muito a desejar, então, não vale a pela nós continuarmos nesse caminho!..

.Nós estamos a fazer um trabalho de recolha de armas!.... Bom, como é que um jornalista recebe da Presidência da República, para seu uso pessoal, uma arma de guerra?!... É jornalista?!... É jornalista?... É independente?!... O que é que ele é?!... É mercenário?!...  Jornalista?!... É o quê?!...
- Mas o Sr, disse que não vai citar nomes? - Pergunta  um dos entrevistadores
- Não vou citar nomes!

- E então por que é que o Governo não cita o nome?
-Não vale a pena!  O que eu estou simplesmente a dizer é que são práticas, que, a mim me deixam um bocadinho duvidoso sobre a independência de muitos jornalistas!...

Um jornalista… é subjetivo, dizer que ele é independente e não é independente!... Mas esse tipo de promiscuidade, de jornalista membro nacional de partido, jornalistas que defendem armas da Presidência da República, etc


Nas ditaduras não se contabilizam os jornalistas que são mortos, porque não há imprensa livre e quem não for da cor dos regime não faz jornalismo – O que acontece é que, os servidores desses regimes, estão habilitados a silenciar, em qualquer parte do mundo, as vozes mais incómodas, sejam jornalistas ou vozes da oposição.  Por isso, o maior risco para o jornalistas, até nem são os acidentes nas coberturas de conflitos armados, mas nas sórdidas e traiçoeiras emboscadas, como represália pela coragem de pôr a nu jogos de corrupção e outros tipo de atividades ilícitas e criminosas.

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