Jorge Trabulo Marques - Jornalista - Informação e análise
S. Tomé –Marginal da Baía Ana Chaves - Obras e cortes de centenárias árvores estão a desfigurar a imagem do emblemático postal da capital e a gerar acesa polémica.Foi desta baía, há 55 anos, que larguei à meia-noite, rumo ao Principe, numa das frágeis canoas, que ali acostei - a 1ªdas 3 aventuras. - Perdem-se imagens de memórias dos balaústres e caroceiros centenários para o betão armado e um pequeno mercado de peixe, mas bastante incaracterístico para o traçado da construção tradicional
É um facto que
as tão apregoadas obras na marginal, desde há muito, vêm recebendo avultadas
verbas para a sua reparação e têm vido a ser adiadas, por sucessivos desvios
Pois, um dos aspetos, que mais me chocou, quando voltei a S. Tomé, 39 anos depois, foi ter deparado com o passeio da marginal, bastante esburacado e com pedaços dos muros destruídos., se bem que ainda com muitas das suas antigas árvores a embelezarem a baía, a que foi dado o nome de uma nobre proprietária em S. João dos Angolares, figura mítica da história da ilha de São Tomé , de seu nome Ana Chaves (ou Ana de Chaves), sobre cuja origem muito se tem fantasiado, tida como poderosa e influente no período colonial, sendo certo que o seu nome ficou associado ao pico Ana Chaves, à baía de Ana Chaves, ao rio Ana Chaves.
Eu que acompanhei o último presidente de Câmara, do tempo colonial, o Intendente João Carlos Osório, na sequência de uma entrevista que lhe fiz para a revista Semana Ilustrada, de Angola, confesso que fiquei arrepiado quando, ao voltar 39 anos depois, encontrava o aspeto da avenida marginal, os pontões do cais, em tão lastimoso estado - Isto para já não falar da degradação dos edifícios das roças do Uba-Budo, Ribeira Peixe e Rio do Ouro, onde fui empregado de mato - cujo desleixo é transversal aos vários governos que estiveram no poder desde a independência
OBRAS DESCARATERIZADORAS DA BAÍA E GERADORAS DE ACESA CONTROVÉRSIA Os Carroceiros árvores tropicais da família das Combretáceas, que podem atingir cerca de 30 metros de altura) têm estado a ser arrancados
Tal como é referido pelo jornal Téla Nón, "as obras de requalificação de apenas uma parte da marginal da cidade de São Tomé estão avançadas e começam a revelar o novo cenário da varanda da cidade capital. Os cidadãos começam a perceber que a antiga varanda linda contornada por balaústres, está a desaparecer dando lugar a um espesso betão armado. Os caroceiros que davam sombra e pintavam a marginal de um verde exuberante foram os primeiros a serem abatidos. Árvores centenárias que guardam a história da capital
Árvores que fizeram parte da vida de milhares de santomenses. Árvores que testemunharam a felicidade de casais de namorados nos assentos à beira-mar. Árvores que deixavam cair caroços maduros, para a delícia das crianças e dos jovens na ida ou no regresso da escola- Excerto de https://www.telanon.info/sociedade/2025/08/14/49794/marginal-perdeu-balaustres-e-carroceiros-centenarios-ganhou-betao-armado-e-um-mercado-de-p
Uma das opiniões que manifesta a sua discordia e desapontamento expressa no Jornal Téla Nón é a de sob o título A Avenida Marginal 12 de Julho, é Nossa!
(...) Para além da sua beleza e uma Baia espetacular, vista a partir da descida do hospital, ela é apreciada por muitos turistas que nos visitam, e é onde ficam os edifícios e sítios mais emblemáticos da cidade de São Tomé como, Praça da Independência, Palácio Presidencial, o edifício dos Registos Civis e Notariado, Correios e CST, Tribunal de Contas, a imponente Igreja da Sé Catedral, Igreja de Bom Jesus, Igreja Bom Despacho, Banco Central, Museu Nacional e antiga Escola de Artes e Ofícios que noutros tempos formou muitos jovens, alguns deles vieram a ser dirigentes deste Pais.
(...) Um dos grandes problemas dos governantes são-tomenses é o secretismo que injustificadamente conferem aos assuntos de domínio públicos. Por que razão? Querem esconder ao publico alguma coisa?
Aconselho aos decisores deste Pais para acabarem com esse tipo de procedimento e comportamento porque passa uma má imagem aos nossos financiadores e investidores e provocam constantemente suspeição no seio da população. Os nossos técnicos devem ser mais profissionais e competentes para evitar essas situações que prejudica a nossa débil economia. A questão do mercado de peixe naquele local é um dos muitos casos que acontecem com a execução de alguns projetos aqui em São Tomé e Príncipe. Há que se por termo a isso e começar a fazer as coisas corretamente, com bom gosto, profissionalismo e transparência.Excertos de https://www.telanon.info/destaques/2025/08/19/49848/a-avenida-marginal-12-de-julho-e-nossa
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Aos santomenses, resta-lhe pescar à linha para sobreviver |
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