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quarta-feira, 5 de agosto de 2020

Ex-Presidente, Manuel Pinto da Costa - Parabéns pelo seu aniversário e Votos de Saúde e Longa Vida - O Pai da nacionalidade Santomense e defensor de que, o diálogo construtivo, nunca será uma causa perdida”, completa hoje 83 anos - Infelizmente, numa altura, em STP, regista mais 3 novos 3 casos, totalizando 878 por acumulação e 795 recuperados .

JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA 




Agosto 2015
Hoje é um dia muito especial na vida de Manuel Pinto da Costa – Um dos principais rostos da nacionalidade santomense: - cofundador e dirigente do MLSTP, e o primeiro Presidente da República Democrática de S. Tomé e Príncipe –  Falar do seu nome, é associar a imagem  e o perfil  a uma das mais heróicas e ilustres figuras destas Ilhas maravilhosas do Equador. 


Para bem do  Povo de S. Tomé  e Príncipe, Manuel Pinto da Costa, ainda continua a ser o Presidente! O Guia Politico e Espiritual, a Referência Histórica da Nacionalidade  - Diz a   Agência, STP-Press, que STP, anunciou hoje a realização nas  últimas 24 horas de um total de 64 testes PCR, sendo, 60 negativos e 4 positivos, dos quais, somente três são casos novos, totalizando 878 casos por acumulação, 795 já recuperados 2 internados, 66 em isolamento domiciliar e o número de óbitos mantém em 15, de acordo com o boletim do ministério da Saúde

Nasceu no dia 5 de Agosto de 1937 em Água Grande – Já lá vão 83 anos mas a vida não se esgota na contagem das gravanas na sua amada ilha mas na forma intensa, sábia, inteligente  e dedicada, como se persegue um ideal, como se dá sentido à vida! – E a do Presidente, Dr. Manuel Pinto da Costa, tem sido uma vida, particularmente exemplar, dedicada à causa pública, à fundação e aos destinos da sua amada pátria, de quem sente o apelo, de um dever de consciência e de entrega, não olha a sacrifícios 



Novembro 2014
Uma das distintas figuras,  com quem tive a honra e a grata satisfação  de dialogar, antes da independência de S. Tomé e Príncipe e de quem, com igual simpatia e cordialidade, me despedi ao deixar esta maravilhosa Ilha para tentar a travessia oceânica, numa frágil piroga, de S. Tomé ao Brasil - 

Mas só, 39 anos mais tarde, o poder voltar aqui a reencontrar e abraçar, concedendo-me a honra e o prazer de me receber na sua residência oficial, no morro da Trindade – Gesto amigo e cordial, que muito me sensibilizou, de particular significado na minha vida profissional e do amor a uma terra, ao seu Povo, pacifico e generoso, a que me sinto ligado por laços de profundo afeto, como se fosse a terra onde nasci, como se fosse também um dos seus filhos.


EM POLÍTICA, SÓ PODERÁ HAVER ESTABILIZAÇÃO, QUANDO SE FOMENTA O DIÁLOGO – Os debates  políticos são sempre efémeros, quando  se tomem posições de sobranceria ou autoritárias.


Refere ainda a  Agencia STP-Press, que a  rejeição da Moção de Censura contra o Governo, sem duvidas, que deixou o poder de Jorge Bom Jesus mais reforçado, sobretudo, na chefia do seu executivo da maioria coligada, bem como na liderança do seu partido MLSTP-PSD.


NA ENTREVISTA , QUE ME CONCEDEU NA SUA RESIDÊNCIA, EM MAIO DE 2019 - Entre outras declarações, a que já me referi neste site,, O ex-Presidente, Manuel Pinto da Costa, veio alertar  de que, só com o diálogo interpartidário e com a sociedade civil, se poderão solucionar os problemas do país,  dizendo  que "temos que criar condições para permitir que os não militantes do MLSTP possam intervir e ter um voto!”



... "Aqui em São Tomé, pela experiência que eu tenho: ganhámos as eleições!... Sim senhor!... Mas, aqui, em STP, um partido político, mesmo que ganhe as eleições com 55 deputados, se não levar a cabo uma politica inclusiva, e se não tentar encontrar o diálogo com todas as forças politicas e a sociedade civil para nós identificarmos pontos de consensualidade que dizem respeito ao desenvolvimento do país, não governaremos!

O primeiro Presidente e fundador da Nacionalidade Santomense, continua  acreditar  nas potencialidades do seu pais - Reconhece que “São Tomé e Principe tem um enorme desafio,  de um pais no Golfo da Guiné, potencialmente rico , com muitas possibilidades!... Não tem que ter necessariamente petróleo!..Temos uma situação geográfica invejável  no mundo de hoje" - . Palavras da honrosa entrevista que me concedeu, na sua residência, em S. Tomé,  quando me desloquei a Convite da Associação de Jornalistas de STP, a participar no 3  de Maio de 2019, Dia Mundial da Liberdade da Imprensa.  

Manuel Pinto da Costa -  1- São Tomé e Principe Podemos jogar um papel muito importante, aí neste Golfo da Guiné!  - Por uma razão: como pequeno país,  nenhum dos grandes pensarão, que nós  temos atores potenciais, imperialistas!... Podemos jogar um papel muito importante, aí neste Golfo da Guiné! 

Manuel Pinto da Costa, recuando, ainda aos números da sua memória, que ia traçando num rascunho sobre a sua secretária e à minha frente, aponta, sem margem para dúvidas, que a primeira Conferência Nacional, que se fez em África, foi feita em São Tomé.


São Tomé e Príncipe, encontra-se, atualmente,  mergulhado numa profunda crise de múltiplas facetas -  politica, social, moral  e politica- , por via das restrições impostas pelo confinamento e do  pânico gerado à volta do Covid-19, tendo o Governo de Jorge Bom Jesus, decretado  a Situação de Calamidade Pública, a entrar em vigor na madrugada de terça-feira, dia 16,  e só termina no dia 31 de Julho de 2020. https://www.telanon.info/wp-content/uploads/2020/06/Comunicado-CM-12.06.2020.pdf com desconfinamento da população a ser materializado em 3 fases, tendo ainda estabelecido, medidas gerais e transversais de combate a Covid-19  http://www.stp-press.st/2020/06/13/covid-19-governo-declara-situacao-de-calamidade-publica-e-lanca-medidas-gerais-e-transversais-de-combate/

A turbulência política, em STP, nem mesmo em tempo de confinamento, cessa de conflituar  – As oposições no interior dos partidos vão-se extremando e conflitualizando cada vez mais. Cada clientela politica  prefere  extremar posições e não deixar espaço para a interpenetração e apaziguamento.

Agora, já  não se fala de outras doenças – a não ser do Covid-19 -  Doenças essas que continuam a matar,  tal como o paludismo e a gripe, a tuberculose, entre outras  – E, então, com a Gravana à porta,  porventura, o mais provável é meter-se tudo nas mesmas estatísticas, tais as dúvidas e a confusão que corre pelo resto do Mundo, como se apenas houvesse uma única doença capaz  de matar.  


DEFENSOR  DOS PRINCÍPIOS DEMOCRÁTICOS E  DAS PONTES DE DIÁLOGO - "QUE NUNCA SERÁ UMA CAUSA PERDIDA" - Mas que, o atual regime, assim não entende



"Dizia eu há 3 anos que é preciso, neste mundo global, competitivo e vivido em tempo real devido aos avanços tecnológicos no domínio da comunicação,  construir pontes para o exterior, preservando a imagem de um país que é, seguramente, a sua principal marca.

Hoje queria acrescentar que temos de saber também e ao mesmo tempo construir pontes entre nós próprios, independentemente das diferenças, num permanente diálogo construtivo e gerador de consensos estratégicos que permitam ao país construir um futuro melhor, o futuro com que todos sonhamos desde que conquistámos a independência.


O diálogo nunca será uma causa perdida nem falhada porque sem diálogo não há democracia nem coesão social.

Mesmo que os resultados fiquem aquém das expectativas o diálogo será sempre um instrumento fundamental para unir as diferenças, enriquecer a diversidade e encontrar caminhos comuns que mobilizem as energias da nação para vencer os desafios do século XXI.

Compatriotas:

Há 40 anos começámos a percorrer o caminho que nos trouxe até à actualidade. Ao país que temos e ao país que queremos ter. O que somos e o queremos ser.
Não foi um caminho fácil nem isento de erros mas é preciso sublinhar hoje que partimos praticamente do zero com um legado colonial cujas consequências negativas perduraram durante muitos anos.

Herdámos terras e explorações agrícolas, base da nossa economia, abandonada. Uma  a administração pública desmantelada. Um país sem quadros formados, sem recursos financeiros. Tivemos de construir um Estado a partir do nada.

Muita coisa mudou entretanto. O mundo mudou e São Tomé e Príncipe soube acompanhar essa mudança e ser pioneiro em África na transição pacífica e tranquila do monopartidarismo para a democracia multipartidária.

Tivemos 15 anos de regime de partido único. Fizemos a mudança para a democracia pluralista há 25 anos.

Este é um percurso que nos deve orgulhar. É um património da nossa história que devemos valorizar.

Não podemos continuar a viver de saudosismos. Nem de um passado que já não volta nem daquilo que poderíamos ter feito e não fizemos.

Não podemos fazer da nossa história um alibi permanente para a situação em que o país se encontra nem justificação para que São Tomé e Príncipe  não arranque em direcção ao progresso.


Temos de ser capazes de assumir os erros cometidos com humildade porque todos os cometeram e a, partir daí, ultrapassar o passado, encarar com realismo o presente e construir, com esperança, o futuro.
Gostaria, a este propósito, saudando calorosamente nesta ocasião, os povos irmãos de Moçambique, Angola, Cabo-Verde e Guiné Bissau que celebram como nós a independência, recordar e citar palavras recentes do ex-presidente Moçambicano, Armando Guebuza.
Disse este:


“O nosso maior sucesso foi termos adquirido uma identidade, podermos ter as nossas próprias opções e até cometer os nossos próprios erros”…
É na nossa identidade, que começámos a reconstruir nas quatro décadas que levamos de independência que reside a chave para o sucesso de São Tomé e Príncipe, recusando a nacionalização do pessimismo, da crítica destrutiva, do desânimo, da inércia e do isolamento insular que nos empurra constantemente para nós próprios.

Existem motivos mais que suficientes para acreditar que, apesar dos erros cometidos, apesar da pobreza que ainda não vencemos, das carências estruturais que persistem, que valeu a pena e somos capazes de conquistar um futuro de progresso, desenvolvimento e justiça social.
Podíamos ter feito melhor? Podíamos.
Podíamos ter cometido menos erros? Podíamos.
Podíamos ter alcançado melhores resultados? Podíamos.
Mas é valorizando o que conseguimos enquanto povo apesar de todas as dificuldades que enfrentámos que podemos potenciar o que há de melhor em nós e o país, não tenhamos dúvidas, precisa do melhor de nós. De todos nós, sem exclusões de qualquer natureza. 


Alcançámos progressos significativos em áreas fundamentais para o desenvolvimento como a saúde e educação onde estamos à beira de conseguir cumprir em  vários domínios os objectivos do milénio definidos pelas Nações Unidas.

Temos uma democracia estabilizada e com provas dadas de maturidade.

Um governo com todas as condições políticas para garantir a tão almejada estabilidade até 2018.
Temos um capital humano jovem, generoso e com vontade de participar no desenvolvimento do país com potencialidades enormes se devidamente aproveitadas.
Somos um povo que apesar das desigualdades tem sabido manter a paz e coesão social.
Estes são também traços da nossa identidade que todos os que ocupam os centros de decisão têm de ter a capacidade de mobilizar e potenciar para desenvolver as mais-valias da posição geoestratégica do país no golfo da Guiné com um mercado ao seu alcance de mais de 300 milhões de consumidores.

SIM, HAVIA CONDIÇÕES DEMOCRÁTICAS, ENQUANTO PATRICE NÃO SUBVERTEU E AMORDAÇOU TODOS OS ÓRGÃOS DE SOBERANIA - E  MANIPULOU A COMUNICAÇÃO SOCIAL

O candidato presidencial são-tomense Manuel Pinto da Costa  recusou entrar na segunda volta das eleições presidenciais de São Tomé e Príncipe, considerando que “participar num processo eleitoral tão viciado seria caucioná-lo” e apela ao Ministério Público para que proceda a uma aprofundada investigação das fraudes denunciadas 




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