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sábado, 8 de agosto de 2020

Jornalismo em Portugal e em S.Tomé - “Mal pagos e pressionados pelos patrões: o retrato dos jornalistas em Portugal” – Em STP – “Sindicato e Associação de Jornalistas reivindicam melhoria salarial sob a pena de paralisação dos serviços “– PM, Jorge Bom Jesus, em 4 de Maio do ano passado, embora tendo reconhecido as “ condições difíceis em que trabalham” órgãos estatais da comunicação social, não foi além de promessas

JORGE TRABULO MARQUES - JORNALISTA 


Não se pode ser independente e prestar um serviço de tão relevante contributo público sem um salário condigno - Já me referi a esta triste situação, há 3 anos e, pelos vistos, não posso deixar de lhes prestar a minha solidariedade - Em Portugal, depois que deixei a Rádio Comercial -RDP., por via um injusto despedimento coletivo, quando foi privatizada, fartei-me de trabalhar num jornal regional, sem qualquer contrapartida monetária, valendo-me unicamente de um modesto subsidio de desemprego  e dele ainda pagando as despesas de deslocações e as fotografias, por carolice, por amor à profissão, como atualmente faço nos meus sites.

Mas, no fundo, quem mais sofre é quem tem de fazer a noticia e está sempre na linha da frente. Geralmente são os primeiros a tombar ou a sofrer pressões e represálias de toda a ordem .

O Sindicato e Associação de Jornalistas são-tomenses reuniram-se, na  manhã de ontem, com os profissionais da Televisão São-tomense, TVS, Rádio Nacional e STP-Press, tendo decididos por uma maior pressão aos decisores com vista a melhoria salarial da classe sob a pena de virem a paralisar os seus serviços.

 “ Este encontro vem reforçar aquilo que o sindicato já vem reivindicando há vários tempos que é a melhoria salarial” disse Helder Bexigas, tendo citado que um exemplo de disparidade salarial entre o salario mensal de um quadro superior que trabalha numa das direções das Finanças e um quadro superior que trabalha na TVS.
De recordar que, em 4 de Maio de 2019, no dia mundial Liberdade de Imprensa no fórum de reflexão, , organizado pelo Sindicato e Associação de jornalistas são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado para Comunicação Social, O PM, Jorge Bom Jesus, tendo reconhecido as “ condições difíceis em que trabalham” órgãos estatais da comunicação social, nomeadamente, a Rádio Nacional, a Televisão são-tomense e Agência STP-Press, Jorge Bom Jesus disse que “ da parte do governo tudo será feito a medida do nosso alcance para a mudança desse paradigma”.De recordar que, em 4 de Maio de 2019, no dia mundial Liberdade de Imprensa no fórum de reflexão, , organizado pelo Sindicato e Associação de jornalistas são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado para Comunicação Social, O PM, Jorge Bom Jesus, tendo reconhecido as “ condições difíceis em que trabalham” órgãos estatais da comunicação social, nomeadamente, a Rádio Nacional, a Televisão são-tomense e Agência STP-Press, Jorge Bom Jesus disse que “ da parte do governo tudo será feito a medida do nosso alcance para a mudança desse paradigma”..

Mas não se julgue que em Portugal, a atual situação dos jornalistas, com a imprensa na sua maioria, sob o controlo da banca, de grupos financeiros estrangeiros, vai também pelo melhor caminho –  “A maior parte dos jornalistas em Portugal recebe salários inferiores a mil euros brutos e só metade tem contrato sem termo. Mais de metade diz ser alvo de pressões da administração.

Os resultados do inquérito a 806  jornalistas fazem parte do trabalho de João Miranda, investigador do Centro de Estudos Interdisciplinares do Século XX da Universidade de Coimbra, que é apresentado esta quinta-feira e foi revelado pelo jornal Público. Segundo o Sindicato dos Jornalistas, existem cerca de sete mil repórteres no país

Sindicato e Associação de Jornalistas reivindicam melhoria salarial sob a pena de paralisação dos serviços

(,,,)O Presidente da Associação de Jornalistas São-Tomenses, Juvenal Rodrigues sublinhou que “ há necessidade de se pressionar ainda mais os decisores no sentido de se implementar esses documentos [estatutos de carreira profissionais] que já estão aprovados e publicados”.
Um dos profissionais da classe, o jornalista Euclides Nascimento disse que “ a comunicação social é o vetor de promoção de muitas instituições, de muitas pessoas e de muitas actividades, mas quem nos promove…”, tendo sublinhado que “ esta reunião é um ultimato para que as coisas andem. Temos de ver o estatuto implementado. Temos que ver o salário melhorado e a taxa audiovisual implementada”.- Excertos de http://www.stp-press.st/2020/08/07/sindicato-e-associacao-de-jornalistas-reivindicam-melhoria-salarial-sob-a-pena-de-paralisacao-dos-servicos

Conceição Lima
Todos os anos vários jornalistas são capturados e mantidos prisioneiros em diversas regiões do mundo, com destaque para os países onde vigoram regimes ditatoriais. – O número de jornalistas e outros trabalhadores dos media mortos em 2018 subiu para 94, mais 12 do que em 2017, segundo dados reunidos pela Federação Internacional de Jornalistas

A liberdade de imprensa “ - dizia Abel da Veiga, no téla-nón é uma realidade em São Tomé e Príncipe, desde o advento da democracia pluralista em 1991. Nunca um jornalista são-tomense foi agredido no exercício das suas funções. No país até agora calmo, ninguém perdeu a vida por causa do conteúdo de uma reportagem radiofónica ou televisiva, ou por desabafo feito nas redes sociai


EM SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE NINGUÉM É MORTO POR EXPRESSAR A SUA OPINIÃO – É UMA TERRA MARAVILHOSA E PACIFICA – Mas, nos últimos 4 anos,  a situação dos profissionais da comunicação social assemelhava-se a de um "país que vive num estado de exceção disfarçado” -  - Palavras do  presidente da Associação dos jornalistas São-tomenses (AJS),Juvenal Rodrigues, na IV conferência anual do 3 de Maio  divulgadas  pelo Téla Nón


Em 4 de Maio do ano passado, Jorge Bom jesus, felicitou “a  família da Comunicação Social no dia mundial Liberdade de Imprensa  no fórum de reflexão, que ontem decorreu em S. Tomé, organizado  pelo  Sindicato e Associação de jornalistas são-tomenses em parceira com Secretaria de Estado para Comunicação Social vão
 O Primeiro-ministro de STP declarou que  se trata de uma  data que  evoca a liberdade de expressão e que deve enaltecer a ética profissional, o pluralismo – Frisando que é importante refletir sobre as condições difíceis  em que trabalham os profissionais da comunicação social  estatal, nomeadamente na Rádio Nacional, na TVS, na agência noticiosa STP-Press e nos órgãos privados

“Hoje, mais do que nunca o profissional da imprensa não deverá nem poderá ser conotado como comissário, agente político ou um mero servidor de interesses de certos grupos, outrossim, os fazedores da comunicação social são ouvidos, os olhos, a boca e a voz da sociedade de forma a tornar melhor o selo de garantia para a manutenção da democracia e da liberdade de expressão”, acrescentou.

Tendo reconhecido  as “ condições difíceis em que trabalham” órgãos estatais da comunicação social, nomeadamente, a Rádio Nacional, a Televisão são-tomense e Agência STP-Press, Jorge Bom Jesus disse que “ da parte do governo tudo será feito a medida do nosso alcance para a mudança desse paradigma”.

O chefe do Governo santomense sublinhou que a liberdade de imprensa prossupõe uma ambiente profissional plural de divulgação de informações, sem tintura ou medo com a pluralidade de opiniões sobre o mesmo tema e as diversas ideologias  que podem ser manifestadas e contrapostas, alvejando um processo de pensamento  de cada individuo.
Recordou que, na constituição da República de STP está plasmado no 29º e 30º o direito de liberdade imprensa ao qual se acresce a liberdade de expressão, como   condição    sine qua non     para o aprofundamento   e a persecução das democracias em STP.
Esses articulados constitucionais deverão ser sempre o estandarte dos profissionais de CS de STP.

Este 3 de Maio, que se celebra, hoje, á boca e à voz da sociedade  de forma a tornar melhor o selo de garantia para a manutenção  da democracia e da liberdade de expressão inerentes à natural condição humana.
Creio que é importante refletir sobre as condições difíceis em trabalham os profissionais da CS estatal, nomeadamente na Rádio Nacional, na TVS, na agência noticiosa STP-Press e nos órgãos privados e creio que devem ajudar o Estado a reaver através da reposição da autoridade  dos valores, pelo respeito pelo património comum e dos direitos e deveres, prometendo que, da parte do Governo tudo será feito na medida do nosso alcance para a mudança desse paradigma"



Por sua vez, o presidente do sindicado de jornalistas e técnicos da comunicação social, Hélder Bexigas disse que "queremos aproveitar esta ocasião para incentivar todos os jornalistas e profissionais da comunicação social em São Tomé e Príncipe a serem fiéis aos princípios e aos códigos da sua profissão a serem respeitadores da ética e da deontologia que regem a nossa profissão e a lutarem sempre por uma imprensa verdadeiramente livre, rigorosa e imparcial”.

Bexigas disse ainda que “ aos jornalistas que aqui tenho a honra de representar, não esqueçais nunca de que uma imprensa livre, livre, pluralista e investigativa é imprescindível para um país como nosso que se quer próspero, desenvolvido e livre”, garantindo que o sindicato “não abdicará das suas responsabilidades e estará sempre firme em defesa da classe”.

Por seu turno, Juvenal Rodrigues,  Presidente da Associação de Jornalistas, depois de se congratular com o ambiente positivo que se vive no pais, no que respeita à liberdade de expressão e à liberdade de imprensa, consagrados na constituição de STP, recordou que, Associação, recordou que “há dois anos, a Associação dos Jornalistas Santomonenses denunciou publicamente que não se podia falar: vivia-se no País, o período mais sombrio do Estado de Direito Democrático- Mesmo alguns representantes de instituições das estruturas do poder optaram pelo silêncio, provavelmente por conveniência, face a alguns demandos que se assistiu

“Felizmente, esta página foi virada com novo cenário político que emergiu das eleições de Outubro de 2018. A maior parte dos eleitores decidiu dizer basta ao sufoco para respirar melhor e exprimir livremente as suas opiniões,” –

Consciente de que o país vive um momento complexo, delicado e de grandes desafios, os jornalistas e técnicos da CS, aproveitam a efeméride que hoje se celebra para refletir sobre a sua forma  de contribuição  no processo de desenvolvimento do arquipélago , pondo o cidadão tanto individual  como coletivamente no centro dos conteúdos.


Mas não só. Fiscalizar a ação dos órgãos de soberania , em particular do Governo, investigar os indícios de má gestão ou de corrupção, facilitar a troca de ideias e opiniões sobre assuntos relevantes para o desenvolvimento do país fazem parte do pacote de intervenção da comunicação social, além do entretenimento


Com essa reflexão, vamos assim ao encontro  de um dos objetivos da celebração do dia 3 de Maio
Vários temas vão ser abordados. Espera-se recolher subsídios para que o trabalho diário  dos comunicadores responda às exigências atuais
Outro momento importante será a validação  de alguns dos documentos que irão permitir consolidar a estruturação o da classe”-sublinhou Rodrigues no seu discurso.



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