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domingo, 24 de dezembro de 2023

Natal em São Tomé – Dos meninos de rua, como é? - Fazem presépios nos caminhos, mas passam fome - Pobreza alimentar atinge 84% da população, diz estudo – Também já o havia alertado Dom Manuel dos Santos, que, em 2018, criou “A Casa dos Pequeninos” o lar de crianças sem família, projeto financiado pela cooperação da Cáritas Portuguesa


                                                       Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

Um recente estudo que cobriu o ano de 2022, efetuado nas escolas básicas e secundárias, revela que mais de 84% da população são-tomense não tem uma alimentação saudável e equilibrada. Segundo Inês Serrano, do projeto Menutric, este dado é alarmante.– Noticia veiculada, em Novembro passado, pela RFI

Projeto social da igreja católica para crianças em situação de risco, financiado pela cooperação portuguesa que nasceu de "um sonho" de Dom Manuel António, que tinha desde a sua chegada: "Criar condições para essas crianças que estavam acolhidas em condições precárias". Um novo lar para meninos de rua e crianças rejeitadas pelas famílias


Na altura da sua inauguração, confessou que “as crianças da Casa dos Pequeninos são o retrato de um país com problemas sociais. Algumas são órfãs, outras foram abandonadas pelos familiares por serem fruto de uma relação extraconjugal ou de uma gravidez indesejada.

"Essas situações têm a ver com a pobreza que vivemos aqui”, considera Dom Manuel António. O bispo fala em "situações de alcoolismo e famílias desestruturadas” e explica que "estas crianças precisam de ser acolhidas e apoiadas no seu crescimento” .

O  autor do poema “Os Meninos da Minha Rua", Bispo da diocese de STP, de 2006 -2022, que agora lançou um novo Livro – “O que é ser católico?”  uma breve exposição sobre a Fé Católica com respostas às “seitas”  - já havia  reconhecido  que “a pobreza continua a ver-se por todo o lado. Continuo a ver o meu povo sofrer com a pobreza” - Preocupação expressa, em entrevista  à VATICAN NEWS, em Maio de 2018,  por D. Manuel António dos Santos


Um Parque Escolar em São Tomé " - O maior sonho do Bispo D. Manuel A. Santos – Confessou numa entrevista que me concedeu em S. Tomé, em Agosto de 2015

“Porque sou Católico?” - Titulo da  sua mais recenete obra - Uma breve exposição sobre a Fé Católica com respostas às “seitas”


D. Manuel António Mendes dos Santos. atual pároco de Tavira, desde a Páscoa do ano passado, depois dos seus livros de poesia, “Momentos de Verde e Mar”, e “Aqui Onde Estou Os Sonhos São Verdes, apresentou, no passado dia 30 de Novembro, a obra intitulada “O que é ser católico?” - Livro, em que o devotado sacerdote, nos fala de uma sociedade que ainda se identifica como católica, mas que na sua maioria não conhece os seus fundamentos e as verdades da fé começam a tornar-se subjetivas.

Foi também noticiado pela Fundação Histórico-Cultural Oureana, que, D. Manuel António Mendes dos Santo, Capelão Geral da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala, na sua passagem por Fátima, apresentou mais um livro da sua autoria e desta vez uma obra muito esclarecedora sobre os princípios fundamentais da Fé Católica e com respostas bíblicas a muitas dúvidas levantadas pelas seitas religiosas que proliferam na nossa sociedade para confusão e engano dos fieis.

Neste livro de 48 páginas com ilustrações, o Capelão Geral da Real Irmandade da Ordem de São Miguel da Ala, explica os Sacramentos, a importância da Bíblia como palavra de Deus e desmistifica crenças populares, bruxedo, magia e as crenças nos sonhos.

Para D. Manuel António é importante que os Católicos tenham pleno conhecimento das verdades fundamentais da Igreja a que fazem e que saibam o que é da Fé e o que é da superstição para termos uma vivência plena na Fé

AS CRIANÇAS ABANDONADAS JÁ TÊM UM LAR - Mas há outras necessidades que urge satisfazer - Na página do Facebook da Casa dos Meninos da Rua, é dito que "necessitamos de um Mini-bus para transportar estas crianças à escola e para outras actividades ligadas ao seu desenvolvimento humano e espiritual. O Mini--bus custa, em preço de fábrica, 28.235,00 Euros, a que temos de juntar 2.500,00 euros para

D. Manuel António Mendes dos Santos, sem dúvida, um olhar atento e uma voz amiga do povo são-tomense, um “veterano” de África e destas ilhas, - Bispo diocesano de São Tomé e Príncipe, desde sua nomeação em 1 de Dezembro de 2006, pelo Papa Bento XVI

Demitiu-se, em Julho de 2022, depois de 15 anos à frente da diocese de STP. Na conferência, então proferida, deu a conhecer as razões da sua demissão que, conforme explicou, se prendem com o cansaço depois de 15 anos à frente dessa Diocese. - Garantiu que renunciou ao cargo por causa do cansaço: “chegou ao momento em que me sentia profundamente cansado com dificuldade para continuar lutando”.

O presépio natalício, vulgarmente conhecido pelo “Passo”, é uma das referências culturais mais antigas da Ilha de São Tomé, criada desde o tempo colonial – Feitos com pauzinhos cortados de andala com o machim (das folhas de palmeiras) e vergas de canas de bambu, enfeitadas com algumas flores da floresta,  imitando pequenas ermidas ou a igreja da Sé, construídas junto às modestas cubatas à beira da estrada, sobretudo à medida que se deixava a cidade, a capital e se penetrava no interior da Ilha, alumiadas por tochas de óleo de palma em pedaços de mamão, iluminando  a Noite de Natal  - Que se prolongavam durante a quadra natalícia

DOM MANUEL DOS SANTOS  – ORIUNDO DE UMA  HUMILDE FAMÍLIA BEIRÂ, O  5º  DE 9 FILHOS – “TODOS VIVOS!  - GRAÇAS A DEUS”


D. Manuel António Mendes dos Santos, bispo diocesano de São Tomé e Príncipe, desde 1 de Dezembro de 2006, que faz parte da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé e Príncipe. 

Sacerdote claretiano desde 1985, um olhar atento e uma voz amiga do povo são-tomense, um  “veterano” de África e destas ilhas, que já conhece desde Dezembro de 1993 .  

Natural da Beira Alta, da pequena aldeia de São Joaninho, concelho  de Castro Daire, distrito de Viseu. De origem humilde, o 5º de uma família de nove irmãos, ainda  vivos.

             
“Sou da Beira, de facto: de São Joaninho de Castro Daire, distrito de Viseu. Sou o 5º de nove filhos, vivos ainda, graças a Deus.

Aos 11 anos fui para o seminário de Resende, do seminário de Lamego. Saí de lá aos 18 anos para entrar na Congregação dos Missionários Claretianos; ordenado padre, em 1985, na minha terra, por Dom António Xavier Monteiro, que era então o Bispo de Lamego,

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Após a minha ordenação, fiquei a trabalhar nos Carvalhos, durante 9 anos. Em Novembro de 1993, vim para África; estive um mês em Luanda e “aterrei” em 6 de Janeiro de 94 nas terras de São Tomé. Foi então que pela primeira vez pisei o território são-tomense. Impressionou-me, na altura, logo o verde desta Ilha: de facto, era um verde tão intenso, que, um ano e meio depois, quando regressei a Portugal,   vi que não havia comparação possível, com os verdes desta terra..

 

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