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sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

São Tomé - Navio “Príncipe” da Marinha Portuguesa vai reforçar a vigilância nas águas costeiras – Operado por uma guarnição mista dos dois países


Jorge Trabulo Marques - Jornalista 


Uma embarcação de alta velocidade da Marinha portuguesa vai juntar-se ao navio “Centauro” em São Tomé e Príncipe para a missão de capacitação da guarda costeira daquele país e apoio à fiscalização marítima no Golfo da Guiné.

Esta será a primeira vez que Portugal terá dois dispositivos a operar nesta missão, criada no âmbito de acordos bilaterais e multilaterais com o objetivo de capacitar a guarda costeira de São Tomé e Príncipe, “apoiando a fiscalização marítima conjunta e contribuindo para o reforço da segurança marítima”, adiantou a Marinha.

De referir que o navio Zaire, operado por uma guarnição mista constituída por 23 militares portugueses e 14 santomenses, contou com 2011 dias de missão, tendo percorrido mais de 37 mil milhas.

De acordo com fonte oficial, esta embarcação, batizada “Príncipe”, será operada por seis fuzileiros portugueses aos quais se juntarão mais quatro são-tomenses, compondo uma guarnição mista.

A nova embarcação “Príncipe”, que tem uma velocidade de operação de 20 nós, vai assim juntar-se ao navio português “Centauro”, uma lancha de fiscalização rápida que chegou àquele país a 7 de maio, altura em que rendeu o NRP (Navio da República Portuguesa) “Zaire”, que já regressou.

A cerimónia que assinala a partida desta nova embarcação realizou-se esta sexta-feira, na Base Naval de Lisboa, e na mesma ocasião será assinalado o regresso do NRP “Zaire” “passados mais de cinco anos e após concluir a sua participação na missão de Apoio à Fiscalização dos Espaços Marítimos e de Capacitação Operacional Marítima de São Tomé e Príncipe”, lê-se na nota enviada pela Marinha.

Durante os mais de cinco anos de missão em São Tomé e Príncipe para reforçar a fiscalização do mar são-tomense e do Golfo da Guiné, o “Zaire” percorreu mais de 37 mil milhas, realizou 19 ações de busca e salvamento, 31 ações de fiscalização conjunta, 13 ações de segurança marítima no âmbito da pirataria, oito vistorias a navios no mar e também participou em diversos exercícios internacionais.

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