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segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Santo Tirso - Escola Agrícola – Desfile de vozes e imagens de antigos alunos reunidos no tradicional e fraternal convívio, rendidos à mística dum rio e duma cidade - Situada na margem esquerda do Ave - Nas quintas e edifícios de antigo Mosteiro Beneditino - . Que, em outubro de 1915, passou a chamar-se Escola Prática de Agricultura Conde de São Bento. Em Nov de 1979, a Escola Secundária Conde de São Bento. – E no ano letivo de 1992/1993 a Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento

  Jorge Trabulo Marques - Jornalista e antigo aluno desta Escola 



Antigos alunos vieram dos mais diversos pontos do país – e um deles do Brasil – Iniciativa tomada por Henrique Tomé da Costa Mata, Diretor da e professor da Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia.  desde 2016 – As saudades levaram-no a participar no tradicional almoço convívio do 5 de Outubro, que teve lugar junto a um antigo chafariz e sob as arcadas dos claustros do extinto Mosteiro de S. Bento, numa tarde e noite  pluviosa de outono mas de calorosa e fraternal convivência 




                                DESFILE DE IMAGENS E VOZES NESTE VÍDEO 

De facto, cada terra tem a sua singularidade, que a faz distinguir das demais. Porém, há características que marcam a diferença e que tornam essas terras ou lugares únicos, míticos, incomparáveis. É o caso da cidade de Santo Tirso. E o que a distingue, sobretudo, é o múltiplo verde da sua paisagem e a toalha líquida  de um rio chamado Ave, que lhe corre aos pés, de uma forma repousada – salvo nas enxurradas ou quando as suas águas se despenham em cascata do açude que torna o seu leito num extenso espelho.. 


“A Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento, parte do antigo Mosteiro de S. Bento (hoje classificado Monumento Nacional, fundado no século X e reedificado no séc. XVII), comemorou em 2013,  o seu 1º centenário. 


Quero, pois, congratular-me por mais esta fraternal iniciativa e dar os meus parabéns à Comissão Organizadora e Associação dos Antigos Alunos por sua generosidade e dedicação, bem como prestar igualmente a minha singela homenagem ao seu corpo docente e partilhar do mesmo sentimento de orgulho e de alegria com atuais e antigos alunos

Entrei para a Escola Agrícola, em 1959. . Conclui o segundo ciclo em 1963. Em Dezembro de 1963, partiria para S. Tomé para estagiar numa roça – Não fui além de empregado de mato – Mas , depois, abrir-me-ia as portas para as aventuras nos mar, para o alpinismo e várias atividades, designadamente a de jornalismo



VOZES E IMAGENS DE ANTIGOS ALUNOS E DO EX-DIRECTOR ENGº CARLOS FRUTUOSA – Que serviu esta escola, desde 1982 – Inicialmente como professor, depois em  diversos cargos da direção,– 26 dos quais à frente  do seu destinos – Cargo  que passou a ser desempenhado, por Manuela Duarte Magalhães, Professora de Biologia e Adjunta do  Diretor, desde  07 de maio de 2019, em sessão pública de 30 de Julho de 2023  para o quadriénio de 2023/2027

“Como resultado do empenho, dedicação, competência profissional e sentido de missão no exercício de funções,  foi-lhe atribuído  um voto de louvor pela Câmara Municipal de Santo Tirso,  no dia 20 de julho de 2022 em sessão solene realizada no salão nobre. O Presidente da Câmara Municipal de Santo Tirso, Alberto Costa, salienta que o diretor “teve um papel absolutamente fundamental no processo de consolidação daquele agrupamento como um modelo de referência para a comunidade educativa”.

 O Engº. Carlos Alberto da Silva Frutuosa, mais conhecido por Engº Carlos Frutuosa, é natural de Camabatela, Angola,  entrou para os quadros da Escola Secundária Conde de São Bento, EM 1982, após ter terminado o curso de engenheiro agrário, na Escola Superior Agrária de Santarém. Em 1989, assumiu o cargo de secretário no Conselho Diretivo e dez anos depois foi eleito presidente do Conselho Executivo. Em 2009, passou a desempenhar as funções de Diretor da Escola Profissional Agrícola Conde de São Bento.

Nas palavras de Alberto Costa, Carlos Frutuosa deu “um reconhecido e inestimável contributo no sentido de fortalecer o estatuto da Escola Agrícola Conde de São Bento como um exemplo no panorama das escolas profissionais agrícolas em Portugal”.


 José dos Santos Pinto, mais conhecido por José Pinto, antigo aluno da Escola Agrícola, natural de V. Nova de Foz, Côa, A sua vida profissional tem sido vivida em Santo Tirso, onde casou e reside desde há 52 anos, tendo exercido os cargos de Diretor da Adega Cooperativa de Santo Triso, bem como o de Provedor da Santa Casa da Misericórdia, desta mesma cidade. Aqui casou e constituiu a sua vida profissional, dando também o melhor do seu esforço e dedicação nas atividades que tem exercido.

António Ferreira. Entrou para a Escola Agrícola, em 1961. Sublinha que “esta Escola tem uma importância, muito grande  na minha vida, porque abriu-me caminhos, que seriam impossíveis, pois nunca faria o trajeto que fiz, senão tivesse passado por aqui”



Manuel Urbano Paulo Moreira, mais conhecido por Nené Moreira,  depois de  aqui ter concluído o curso, decidiu continuar a estudar em Coimbra. No entanto, considera, que, nos três anos em que aqui estudou, os conhecimentos da área técnica, lhe deram uma visão prática, muito importante para a sua vida futura. Nomeadamente, até como professor nesta mesma Escola, atividade que viria aqui a exercer. E mesmo, até, a entusiasma-lo no campo da literatura,  como autor de vários livros: um dos quais sobre o passado histórico desta Escola, lançado por ocasião das comemorações do 1º centenário da sua fundação, bem como  sobre  os temas que aqui lecionou: nomeadamente, um  sobre solos e climas e dois livros sobre  viticultura.   


António Joaquim Lebreiro, entrou para a Escola Agrícola,  em 1954, acabou o curo em 1959, tendo partido para S. Tomé, onde fui administrador da Roça Santa Margarida, tendo cumprido parcialmente o serviço militar em Angola.


Manuel Augusto Sá Tomás.  Na Escola, mais conhecido por Torpedo – Sim, nas antigas praxes, o nome que passava a vigorar entre os alunos, era o apelido do batismo dos caloiros.   Recordando, que, “não acabei aqui nenhum... Andei aqui a passear livros…E depois arranjei um emprego e fiz um curso de reprodução animal e trabalhei 37 anos na Cooperativa Agrícola de Barcelos, na reprodução animal: inseminação artificial, principalmente e também implante de embriões


Henrique Tomé da Costa Mata  - Natural de S. Tomé - Diretor da  Faculdade de Economia da Universidade Federal da Bahia,  desde 2016 – Veio expressamente do Brasil para participar  no convívio de 5 de Outubro –

Depois de estudar na Escola Agrícola  da Paiã, na Pontinha, decidiu vi acabar o curso, de 78 a 79, nesta Escola  - Confessando que “ me deu as bases da vida! Da Integração social Da educação! Do ensinamento! De tudo!.. Esta Escola foi marcante PARA A MINHA VIDA.

É Professor Titular no Departamento de Economia, Faculdade de Economia - Universidade Federal da Bahia, com experiência no campo de Economia dos Recursos Naturais ..


Engenheiro Florestal pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 1990, licenciado em Ciências Agrícolas pela Universidade Federal Rural de Pernambuco em 1990, com especialização em Administração Rural. Mestrado em Ciência Florestal na área de Economia Florestal, pela Universidade Federal de Viçosa em 1993, com dissertação sobre demanda de energia da biomassa em áreas rurais próximas à indústria de papel e celulose. – Estes alguns pormenores do seu prestigiado e vasto currículo

De apelido Rocha- Confessa que a Escola tem sido muito bem administrada por bons professores, na qual também esteve ligado à formação profissional agrária e à mecanização, entre outros  cursos em que ministrou, reconhecendo, que os contributos desta Escola, têm sido muito importantes para o desenvolvimento da Agricultura no nosso país


Recordando, que, depois de ter concluído o seu curso, foi trabalhar para a Direção de Agricultura, em Moçambique, tendo-se confessado, igualmente, muito orgulhoso por ter aqui concluído o seu curso e exercido a atividade docente; que foi um bom ponto de partida para o futuro da sua vida.

Outro aluno, que aqui estudou desde 1997 a 1982,  reconhece, que, embora não tendo exercido trabalhos relacionados com a formação que teve nesta Escola, no entanto, considera “foi uma experiência enriquecedora”, que ”o ensinou a ser homem”, que  o catapultou para vida, para as várias atividades que tem desempenhado. Inicialmente como funcionário nas Finanças e depois como Gestor de  uma grande empresa 

Natural de Guimarães, frequentou esta escola de 1979 a 80. Diz que, embora não tendo exercido a profissão que aqui veio frequentar, o que aqui aprendeu foi muito importante para a  sua vida futura. De seguida tirou o curso de línguas e passou a trabalhar na Câmara Municipal de Coimbra, na área do turismo. É também dos antigos alunos que gosta de estar presente no tradicional convívio anual, visto a considerar um ponto de referência na sua vida   

Paulo Vilas Boas, frequentou esta escola, de 1978 a 1980, depois de ter iniciado a sua formação na Escola Agrícola de Mirandela . Após ter terminado o curso, foi trabalhar para a Comissão de Agricultura, onde permaneceu  dois anos,  após o que emigrou para a Suíça, numa companhia aérea,  ao longo de 40 anos. Confessa que todos os anos, gosta de participar no convívio dos antigos alunos para recordar memórias e  “recargar baterias”

António Quintela, apelidado de Garrincha e Asterix” Vim para cá em 1972. Esta Escola me fez homem. E tudo o que sou hoje, o devo aos anos em que aqui andei. Foi 42 anos delegado de informação médica

José Carlos Guindeira Afonso, natural de V. N de Foz Côa, mais conhecido por Guindeira ou José Carlos Guindeira. “Vim para esta Escola em 1961. Concluí o curo de produção Animal, em 197. Fiz o Estágio na Direção de Veterinária do Porto.

No entanto, os acasos da vida, levá-lo-iam  a frequentar um curso superior, nunca tendo exercido a atividade agrícola. Mas diz que foi uma boa Escola para a Vida. Por isso, passados, 50 anos, 2vim para o 1ª Encontro dos Antigos alunos”.

Teve um atelier de fotografia, na sua terra natal.  Foi Presidente da Junta de Freguesia de V.N. de Foz Côa; Presidente da Associação Industrial de V. n de Foz Côa – Atualmente, é o Presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V. N de Foz Côa.

João de Deus Martins, acabou o curso em 1971, em 1972, já estava a trabalhar  como técnico no Ministério da Economia. Diz também que foi esta Escola que o lançou para a vida. 

 Joaquim Sousa – “Vim para aqui em 1971. Saí seis anos mais tarde. Passei aqui o 25 de Abril! Estava no 5º ano quando se deu o 25 de Abril. E nesta Escola aprende-se sempre muito. Eu vim par aqui com uma boa educação dos meus pais. Mas, profissionalmente, muitos dos meus valores os deve à formação que tive nesta escola.

Continuo ligado à agricultura: trabalho com fertilizantes numa companhia alemã. Gosto muito de Agricultura! É um trabalho que adoro e esta Escola deu-me um impulso para que eu pudesse fazer uma carreira na agricultura. Uma Escola que nos ajudou! Que nos iluminou e lançou para a vida.


Manuel Oliveira - Presidente e um dos fundadores   da AAAEAST – Entrou esta Escola de 1971, no seguimento de dois anos na Escola  Secundária de Penafiel, na opção da Pecuária. E, como o professor Francisco Lopes,  que lecionava esta disciplina, se transferiu para a Escola Agrícola de Santo Tirso  e o aconselhou a seguir o ensino agrícola,  optou também por vir para aqui.

Após o curso,, matriculou-se  na Escola Superior Agrária de Coimbra.  Mas, depois de o ter terminado, decidiu voltar de novo à Escola da sua referência, a  lecionar como professor nas áreas da agropecuária, zootecnia, além de outras áreas, durante um ano.

Tendo depois exercido, ao longo de 30 anos, a atividade de apoio Técnico da Agropecuária, em Vila do Conde.


Explica que a  sua paixão pela agricultura, advém da sua própria família, dos seus pais, que eram proprietários em Lousada, de uma exploração vinícola,  freguesia de Santo tirso

Sobre o ensino desta Escola, sublinha que foi detentora de grandes mestres  “ que nos abriram caminhos para ótimos gestores e funcionários. Além disso, tinha também componente prática, que era também um grande atrativo., que ensinava os alunos a praticar, a experimentar a sujar as mãos, coisa não sucedia noutros estabelecimentos de ensino. Além da sua bela área envolvente, fértil e sobranceira ao Rio Ave, que chegou a ser propriedade por antigas ordens religiosas, que, no conjunto formado pela igreja matriz e edifícios adjacentes, aqui ergueram o antigo Convento da Ordem dos Beneditinos , neste cenário maravilhoso.

Sobre a criação da Associação dos Antigos Alunos,  em 29/06/202i, tal como ele já declara na sua tomada de posse à CS,  a mesma foi criada “por um grupo de alunos, como elo de ligação para com os  antigos alunos, que se encontram espalhados por todo o mundo, que têm desempenhado cargos e tarefas muito importantes em várias atividades . E também por forma a incentivar iniciativas, nomeadamente jornadas técnicas e temáticas,  por forma a transmitir aos  novos alunos a experiências enriquecedoras dos alunos que por aqui passaram.


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