O mar e o céu pareciam unidos nas mesmas sombras e pela mesma escuríssima cortina - Senti uma profunda solidão! - Tanto mais que havia mais nuvens que abertas, que por sua vez iam também eclipsando as estrelas e tornando-as ainda mais longínquas - Além de que o mar permaneceu toda a noite muito cavado.

A noite em que observei um eclipse total da Lua - Calculo que por volta da meia-noite - - O céu e o mar ficaram mais negros que nem na mais negra noite de tempestade - Não se enxergava um palmo à frente do meus olhos - Nem sequer os contornos da piroga - Durante quase hora e meia foi como se o mundo não existisse. O mar e o céu pareciam unidos nas mesmas sombras e pela mesma escuríssima cortina - Senti uma profunda solidão! - Tanto mais que havia mais nuvens que abertas, que por sua vez iam também eclipsando as estrelas e tornando-as ainda mais longínquas - Além de que o mar permaneceu toda a noite muito cavado. Mas não poderei dizer que fosse uma noite muito anormal - Pior teria sido se chovesse. Direi que a observação daquele Eclipse lunar foi apenas um episódio em mais uma longa noite de vigília e de reflexões na minha vida.
Referem registos que “O eclipse lunar de 18 de novembro de 1975 foi um eclipse total,[1] o segundo e último de dois eclipses lunares do ano. Teve magnitude penumbral de 2,1352 e umbral de 1,0642. Teve duração total de 40 minutos.[2]
Um eclipse total raso viu a Lua em relativa escuridão por 40 minutos e 12 segundos. A Lua tinha 6% de seu diâmetro na sombra umbral da Terra, e possivelmente adquiriu uma tonalidade vermelha-alaranjada brilhante, mais escuro ao sul e visivelmente mais brilhante ao norte, que estava mais próxima da borda umbral. O eclipse parcial durou 3 horas e 29 minutos no total. https://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse_lunar_de_18_de_novembro_de_1975

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