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terça-feira, 19 de novembro de 2024

Perdido à flor do mar sob um um eclipse total da lua. Recordando a noite em que o céu e o mar se confundiram na mesma escuridão O céu e o mar ficaram mais negros que nem na mais negra noite de tempestade - Não se enxergava um palmo à frente do meus olhos - Nem sequer os contornos da piroga - Durante quase hora e meia foi como se o mundo não existisse.



O mar e o céu pareciam unidos nas mesmas sombras e pela mesma escuríssima cortina - Senti uma profunda solidão! - Tanto mais q
ue havia mais nuvens que abertas, que por sua vez iam também eclipsando as estrelas e tornando-as ainda mais longínquas - Além de que o mar permaneceu toda a noite muito cavado.

Mas não poderei dizer que fosse uma noite muito anormal - Pior teria sido se chovesse. Direi que a observação daquele Eclipse lunar foi apenas um episódio em mais uma longa noite de vigília e de reflexões na minha vida.

Referem registos que “O eclipse lunar de 18 de novembro de 1975 foi um eclipse total,[1] o segundo e último de dois eclipses lunares do ano. Teve magnitude penumbral de 2,1352 e umbral de 1,0642. Teve duração total de 40 minutos. Lua tinha 6% de seu diâmetro na sombra umbral da Terra, e possivelmente adquiriu uma tonalidade vermelha-alaranjada brilhante, mais escuro ao sul e visivelmente mais brilhante ao norte, que estava mais próxima da borda umbral. O eclipse parcial durou 3 horas e 29 minutos no total. h
Vem um vento grande lá fora,
Um vento cavo, triste e profundo
Vem soprando!
Vem soprando!.... Soprando!.
Varridos dos confins do Mundo!
Aqui vou sozinho e mudo
Esperando o instante que passa
Alheio a nada, desconfiando de tudo
Puro, como a sombra que esvoaça.
Mas serei eu porventura assim
Que por esta noite escura vou indo
Indo comigo e fora de mim
Preso a um desejo, sentindo?!...
É muito difícil a resposta
Impossível talvez responder
Sei que a tristeza me bateu à porta
Sei donde venho, é o que posso dizer
Não sei todavia onde estou
Não sei tão pouco a que venho
Não sei tão pouco onde vou..
Jorge Trabulo Marques – Por mares do Golfo da Guiné

A noite em que observei um eclipse total da Lua - Calculo que por volta  da meia-noite - - O céu e o mar ficaram mais negros que nem na mais negra noite de tempestade - Não se enxergava um palmo à frente do meus olhos - Nem sequer os contornos da piroga - Durante quase hora e meia foi como se o mundo não existisse. O mar e o céu pareciam unidos nas mesmas sombras e pela mesma  escuríssima cortina - Senti uma profunda solidão! - Tanto mais que havia mais nuvens que abertas, que por sua vez iam também eclipsando as estrelas   e tornando-as ainda mais longínquas  - Além de que o mar permaneceu toda a noite muito cavado. Mas não poderei dizer que fosse uma noite muito anormal - Pior teria sido se chovesse. Direi que a observação daquele Eclipse lunar foi apenas um episódio em mais uma longa noite de vigília e de reflexões na  minha vida.

Referem registos que “O eclipse lunar de 18 de novembro de 1975 foi um eclipse total,[1] o segundo e último de dois eclipses lunares do ano. Teve magnitude penumbral de 2,1352 e umbral de 1,0642. Teve duração total de 40 minutos.[2]

Um eclipse total raso viu a Lua em relativa escuridão por 40 minutos e 12 segundos. A Lua tinha 6% de seu diâmetro na sombra umbral da Terra, e possivelmente adquiriu uma tonalidade vermelha-alaranjada brilhante, mais escuro ao sul e visivelmente mais brilhante ao norte, que estava mais próxima da borda umbral. O eclipse parcial durou 3 horas e 29 minutos no total. https://pt.wikipedia.org/wiki/Eclipse_lunar_de_18_de_novembro_de_1975




OBRIGADO Ó DEUS POR ME TERES CONCEDIDO A SEMENTE DA LIBERDADE E DA GRAÇA DE SER TAL COMO SOU - HUMANO MAS ESPIRITUAL E TRANSCENDENTE




SIM, PROCURO O INDECIFRÁVEL DIVINO - A VIDA SÓ TEM SENTIDO SE FOR VIVIDA COM TRANSCENDENTE ESPIRITUALIDADE - VALE A PENA IR AO ENCONTRO DO SILÊNCIO ONDE A VOZ DE DEUS MELHOR SE PODE ESCUTAR - 

Sou o peregrino, e assim tem sido A MINHA SINA, num peregrinar constante: seja na imensidade e solidão dos mares, sob as suas violentas tempestades ou paralisantes calmarias, seja nos mais solitários, ermos e altos penhascos, procuro, não me canso de procurar, não propriamente o rumor de uma palavra marítima ou terrestre, mas algo que esteja para além de mim e até da minha própria compreensão e do espaço circundante.



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