Sem mão-de-obra barata não há emprego?Jamais a escravatura que conheci, aos 12 anos, como marçano em Lisboa e aos 18 nas roças de S. Tomé. "Trabalho livre, justo e remunerado" consagrado no Artigo 23º da Declaração Universal dos Direitos Humanos.
"Sem mão de obra barata não há emprego para ninguém" Disse o Eng Belmiro de Azevedo, empresário português, de que uma economia só consegue criar empregos e ser competitiva através de custos de trabalho reduzidos, defendendo que as economias não devem ter receio de se basear em mão de obra barata, pois é essencial para gerar postos de trabalho, como ele afirmou em várias ocasiões por volta de 2013.
O aspeto positivo que ele teve: foi o de fundar o Jornal PÚBLICO e o 1º Centro Comercial, que também acabaria por dar a 1ª grande machadada ao pequeno comércio.e acabar por resvalar para a posse dos grande grupos económicos orientais.
CRIAR CONDIÇÕES PARA GERAR POSTOS DE TRABALH0, SIM: BAIXOS SALÁRIOS E DESPEDIR MAIS FACILMENTE, NUNCA!
- Em criança, na minha aldeia um homem ganhava 15$00 de sol a sol, do nascer ao pôr-do-sol. e uma mulher metade -Aos 12 anos, em Lisboa, como marçano, menino escravo, dependia apenas de alguns centavos que me eram dados quando ia levar as compras da merceria a casa dos clientes: tendo chegado a dormir nos jardins.Em S. Tomé, aos 18 anos, como empregado de mato, 200#00 por mês, pouco mais de que os serviçais, os trabalhadores.
Primeiro-Ministro português, Luís Montenegro, mais ao lado do patronato , que ele se serve, de que os explorados trabalhaadores: a defender um "pacote laboral" que propõe alterações à legislação do trabalho, consideradas um retrocesso e fonte de instabilidade, posição que levou à greve geral deste dia11 de dezembro de 2025,
A mesma retórica de Passos Coelho, de que foi líder Parlamentar: Pedro Passos Coelho, como Primeiro-Ministro, implementou flexibilização nos despedimentos em Portugal, nomeadamente a redução das indemnizações para 12 dias por ano trabalhado,
E o que diz o ex-PM José Sócrates:
A experiência destes últimos anos ensinou-nos que todos os países têm uma extrema-direita à espera de ser descoberta. Em Portugal, a direita salazarista sempre existiu, embora adormecida. Ela espera apenas o momento para se afirmar institucionalmente: o contexto e a liderança. Não encontraram ainda. As ideologias de extrema-direita não devem, no entanto, ser temidas, mas enfrentadas, sem transigências. A experiência histórica mostra que as constantes concessões e manifestações de compreensão, por parte de alguns partidos democráticos, fazem lembrar o que Winston Churchill dizia da política europeia de apaziguamento com o nazismo, antes da Segunda Guerra Mundial: alimentar o crocodilo na esperança de ser o último a ser devorado.
José Sócrates 10 jun 2019

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