Jorge Trabulo Marques - Jornalista, investigador e coordenador das celebraçoes mos Templos do Sol
Templos do Sol, maciço dos Tambores, junto a antigo castro, aldeia de Chãs – V. N de Foz Côa - Meus votos de que auspicie Paz na Terra e acabe a Guerra e o Natal seja uma quadra de positiva reflexão espiritual e de alegre e saudável convívio familiar

Celebração do Solstício do Inverno, dia 21, ao nascer do sol na Pedra,08.00 no menir “Phallus Impudicus" por via da sua aparência aos cogumelos, com esta desiganção, que ali surgem nesta época.
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Venha partilhar connosco a ascensão da Luz - Uma das celebrações mais antigas da humanidade - Em Honra ao Deus Sol ou, ao Pai Sol, tal como o catolicismo assim já o definiu - Com momentos de poesia
O tempo tem arrefecido e as chuvas têm vindo a fazer-nos lembrar que o Inverno se aproxima - Mesmo assim, longe vão as grandes invernias, as alterações climáticas do aquecimento global, estão a perturbar a vida na terra em todas as suas vertentes. Esperemos que a manhã do próximo domingo, dia 21, nos proporcione uma pausa menos fria e mais tranquila.O Natal e a sua relação ao Solsticio do Inverno, é histórica: porque, a Igreja Católica, no século IV, escolheu a data de 25 de dezembro ( o dia do Dies Natalis Solis Invicti, ou Aniversário do Sol Invicto) para celebrar o nascimento de Jesus, cristianizando as festas pagãs de renovação, luz e renascimento do Sol.
Festividades antigas como a Saturnália romana e o festival nórdico Yule celebravam o fim da escuridão e o retorno dos dias mais longos, práticas que foram absorvidas e resinificadas no Natal cristão, que passou a simbolizar Cristo como a "luz do mundo".
Depois da celebração do Equinócio do Outono, ao nascer do sol do passado dia 22 de Setembro, no altar do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nº Srª, aí temos novo evento para os amantes da Mãe-Natureza
| Antigo Castro do Curral da Pedra no Ponto mais alto do Maciço dos Tambores e Mancheia |
Data em que o inverno começa em Portugal e em todo o hemisfério norte, e o verão começa no hemisfério sul. É o dia mais curto do ano e, consequentemente, a noite mais longa. Mas nós, vamos saudá-lo, ao nascer-do-sol, junto ao Castro do Curral da Pedra, Mancheia, arredores da aldeia de Chãs - V. N de Foz Côa. Se puder, não deixe de partilhar connosco mais estes momentos de saudação ao primeiro dia das quatrp estações do ano no Hemisfério Norte


Um casal feliz -António e M. Amélia Lourenço
De seu nome completo, António dos Santos Pimentel Lourenço, nasceu em Meda, em 15-12-1948- Um dos raros exemplos de servir a causa pública – Ex-autarca da freguesia de Chás, que serviu ao longo de mais de 30 anos - Ex-Presidente da Direção da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de V- Nova de Foz Côa, ao longo de 20 anos - Um dos mais empenhados e devotos pelas celebrações nos Templos do Sol, com sua esposa, a ex-professora, Maria Amélia Lourenço, desde os primeiros eventos, há 17 anos


STONHENGE PORTUGUÊS" - EXISTE E SITUA-SE NO MACIÇO DOS TAMBORES-MANCHEIA - Com alinhamentos sagrados para todas as estações do ano.
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhascoSOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA

- Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo” – Excerto de http://pt.wikipedia.org/wiki/Solst%C3%ADcio A este alinhamento dos Templos do Sol, dei o nome de "Phallus Impudicus" em homenagem aos fantásticos cogumelos Stinkhorn Phallus Impoudicus" que nesse dia pude descobrir nalguns sítios do Monte dos Tambores-Mancheia Pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2013/12/sexual-mushroom-dos-tambores-na-lista.html
A maioria das pessoas não se dá conta destes fenómenos. Sabe que o tempo arrefece e que o Inverno está à porta mas nem se apercebe do dia em que ele entra. Estas efemérides que, para os antigos povos, assumiam a maior importância, passam praticamente despercebidas nos dias de hoje, tal a pressa e o stress, que caracteriza a chamada vida moderna.

Os raios solares do nascer do sol, se não houver nevoeiro ou céu nublado, a crista da pedra, na imagem, fica em perfeito alinhamento com uma abertura na colina, situada
Estranhos morros, que, à primeira vista, mais lembram terra de ninguém, parda e erma paisagem de um qualquer pedaço lunar. Porém, estou certo que não haverá ninguém que, ao pisar o milenar musgo, húmido ou ressequido, daquelas tisnadas fragas, ao inebriar-se com os seus bálsamos, as subtis fragrâncias que evoluem das giestas, das ervas e pedras, volvendo o olhar em torno dos vastos horizontes que se rasgam por largos espaços, fique indiferente ao telúrico pulsar, à cósmica configuração e representação divina, que ressalta em cada fraguedo ou ermo penhascoSOLSTÍCIO DO INVERNO É TAMBÉM A FESTA NATALÍCIA

- Referem os estudos mitológicos que “Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal das religiões pagãs. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão. Festas das mitologias persa e hindu referenciavam as divindades de Mitra como um símbolo do "Sol Vencedor", marcada pelo solstício de inverno. A cultura do Império Romano incorporou a comemoração dessa divindade através do Sol Invictus. Com o enfraquecimento das religiões pagãs, a data em que se comemoravam as festas do "Sol Vencedor" passaram a referenciar o Natal, numa apropriação destinada a incorporar as festividades de inúmeras comunidades recém-convertidas ao cristianismo
Solstícios: pontos da elíptica em que o Sol atinge as posições máxima e mínima de altura em relação ao equador, isto é, pontos em que a declinação do Sol atinge extremos: máxima no solstício de Verão e mínima no solstício de Inverno.
A palavra de origem latina (Solstitium) está associada à ideia de que o Sol devia estar estacionário, ao atingir a sua mais alta ou mais baixa posição no céu
O MACIÇO DOS TAMBORES E MANCHEIA É UM MUNDO DE SURPRESAS - NA ASTRONOMIA PRÉ-HISTÓRICA E NO MARAVILHOSO MUNDO DO REINO VEGETAL E MINERAL - OS ANTIGOS POVOS QUE AQUI VIVERAM ERAM VERDADEIROS OBSERVADORES E VENERADORES DOS ASTROS -
AS ENIGMÁTICAS COVINHAS - SIMBOLOGIA DA URSA MAIOR

Pedra do Sete Estrelo, com sete fossetes (petróglifos) formando a Ursa Maior, que despertou a atenção de Tom Graves, em Outubro de 2008 quando visitou os Templos do Sol e os alinhamentos sagrados. Aliás, fui eu que o encaminhei a esta pedra, que já há muito me intrigava. Fizeram-se vários conjunturas mas nenhuma nos levou a tal possibilidade. Agora é que me dei conta de que as enigmáticas covinhas, formam a Ursa maior - É uma rocha muito estranha com duas configurações completamente diferentes, que indica os quatro pontos cardeais. E é sabido que, o sete estrelo, em todos os tempos, foi uma das constelações com maior simbolismo. Veja as imagens e outros pormenores em http://www.vida-e-tempos.com/2014/01/pedra-da-ursa-maior-nos-templos-do-sol.html
O SOLSTÍCIO DO INVERNO - NAS PORTAS DOS TEMPLOS DO SOL - NO PLANALTO DOS TAMBORES - DESCOBERTO, OBSERVADO E ESTUDADO POR ALBANO CHAVES - Já conhecíamos os alinhamentos com os Equinócios da Primavera e do Outono e o Solstício do Inverno - única dúvida que havia, finalmente foi desfeita.
Tal como foi dito neste site,(1) solstício do inverno nos templos do sol – albano chaves .. a descoberta do alinhamento solsticial de Inverno nas Portas do Sol, foi observada há três anos e ficou a dever-se ao Dr. Albano Chaves – O seu desenvolvido estudo, também já publicado em Inglaterra, numa revista sobre astroarqueológica, é realmente um valioso contributo para o conhecimento e investigação do património histórico na aldeia de Chãs, no termo da qual se situam as famosas gravuras paleolíticas da Quinta da Barca . Com tão interessantíssimo trabalho de investigação, concluía-se, assim, que, no planalto do Maciço dos Tambores, conquanto não houvesse os artistas, do mesmo gabarito dos que povoaram o Vale do Côa, mas verdadeiros astrónomos ou veneradores do sol e dos ciclos das estações
EMOÇÕES INESQUECÍVEIS DE ALBANO CHAVES
"Não consigo descrever a sensação e a emoção que senti ao ver o Sol surgir, efectivamente, pela fenda que designei por 'Porta do Sol'. Eu tinha fortes suspeitas de que isso aconteceria e os cálculos dos engenheiros António e Miguel Lázaro assim o confirmaram, mas... como S. Tomé, quis ver para crer, quis testemunhar pessoalmente o acontecimento. Aquele primeiro momento em que a esfera solar, amarela e fulgurante, emergiu no fundo da abertura, fez-me levantar os braços e bater palmas. A emoção não esmoreceu ao seguir o movimento do Sol, elevando-se no firmamento numa trajectória inclinada para a direita. O nevoeiro que, como algodão em rama, enchia o Graben atrás de mim, trouxe-me por momentos algumas preocupações, porque por vezes também cá em cima passavam ténues manchas de nevoeiro. O nevoeiro ia subindo encosta acima, disso não restavam dúvidas, mas nessa corrida entre o surgir do Sol e o afogamento do planalto em espesso nevoeiro, o Sol venceu. Gloriosamente! Depois, como que sentindo-se vencido, o nevoeiro foi-se dissipando.
A observação do nascer do Sol neste local poderá para muitos ser uma experiência mística, pois todo aquele afloramento granítico parece ter sido ali colocado para receber o Sol, ou, numa outra perspectiva, para parir o Sol nascente no primeiro dos dias em crescimento. É um duplo nascimento: do Sol, nesse dia, e da criança que, dia após dia, não deixará de crescer até ao Solstício de Verão.
A deslocação lateral para a observação deste fenómeno é confortável, porque a 'Porta do Sol' não é um ponto, mas sim uma abertura com quase 2 metros de largura, o que permite que uma fila dupla de pessoas colocadas lado a lado, ombro a ombro, ao longo de várias dezenas de metros sobre a linha CD testemunhe o fenómeno em simultâneo.
Passado o inicial deslumbramento causado por este impressionante espectáculo natural, o sacerdote, solitário, na Fonte da Tigela, encerra as cerimónias de acolhimento do Sol"



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