“
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador
Arte abstrata no litoral da Ilha de São Tomé?.... Nada de outro mundo - "África tem a maior variedade e algumas das mais antigas pinturas rupestres na terra. África tem muito mais arte rupestre do que qualquer outro continente, com pelo menos 10 milhões de imagens espalhados por mais de 30 países. Pinturas e gravuras rupestres da África, alguns dos quais muitos milhares de anos de idade, são nossa herança, uma herança que nos informa como os nossos antepassados pensavam e percebido o seu mundo. Eles são os primeiros indícios restantes das crenças espirituais / religiosas; eles falam de rica história e cultura da África, e um tempo muito antes de a escrita foi inventada. Em toda a África hoje, pesquisadores gravar e estudar a arte, buscando a sua idade, significado e propósitos originais. Consciente dos problemas de conservação emergentes, Os governos africanos estão a criar planos de gestão e estimular as comunidades locais a se envolverem na proteção da arte.Rock Art da África - TARA Trust For African Rock Art
Punhal encontrado submerso - Ag.2015 |
Fra Mauro - 1459 |
Ao longo da costa africana, já haviam navegado fenícios e árabes e o Infante D. Henrique, estava bem informado. A história nem sempre é um relato fidedigno dos factos. "Se o Infante D. Henrique e os dirigentes portugueses que se lhe seguiram proibiram a venda de caravelas ao estrangeiro, mandava a lógica que se opusessem igualmente à saída de capitães, pilotos, cosmógrafos (...) e com eles dos roteiros para as novas terras, das cartas de marear e de tudo que ensinasse a nova ciência da posição e da direção do navio e, mais que tudo, da do sol ao meio dia." - In "DÚVIDAS E CERTEZAS NA HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES" Luís de Albuquerque.
Não haja, pois, ilusões, quando o Infante D. Henrique fundou a Escola de
Sagres, ele já tinha recolhido abundante informação de uma grande parte da
costa de África: pelo menos, até ao Golfo da Guiné- A história das descobertas
marítimas portuguesas, está empolada e cheia de mitos. A começar pela Escola de
Sagres
(Actualização - depois não deixe de consultar a descoberta de um machado do neolítico, referido na obra "A Ilha de São Tomé - Sob o Ponto de Vista Histórico-Natural e Agrícola", de
autoria de Júlio A. Henriques https://canoasdomar.blogspot.com/2016/01/tome-descoberta-de-machado-do-neolitico.html
Machado Neolítico - - Júlio A. Henriques |
A admitir-se a existência de gravuras rupestres no litoral da ilha de São Tomé não deixaria de ser um achado deveras significativo e surpreendente, o qual, de facto, a confirmar-se poderá contribuir para o relançamento do estudo do povoamento da Ilha de São Tomé (a que me referi neste site, em ilhas asben e sanam, povoadas por canoas africanas -), entre os que defendem a tese colonial de que as ilhas, ao tempo da descoberta pelos navegadores portugueses, se encontravam desabitadas e aqueles que, como o autor deste site, entendem que havia fortes probabilidades de ali se haverem fixado alguns povos vindos da costa africana, através das suas pirogas - Travessias perfeitamente possíveis, tal como demonstrei nas várias ligações que efetuei entre as lhas e o continente . De resto, extensões oceânicas essas, já percorridas por escravos, como atestam documentos históricos, ao procurarem libertar-se da dureza e desumana humilhação, a que eram submetidos pelo domínio colonial
No final poderá ver mais informação atualizada em - Descoberta uma antiga espada, entre outros objetos http://www.odisseiasnosmares.com/2015/08/em-sao-tome-descoberta-de-uma-antiga.html E um antigo punhal http://www.odisseiasnosmares.com/2015/08/ministro-da-educacao-cultura-e-ciencia.html
Ag 2015 espada descoberta submersa |
Não está provado,
historicamente – e arqueologicamente, são os passos que ainda não foram dados –
que, Anambó, tivesse sido o local onde desembarcaram os navegadores
portugueses, pela primeira vez – Nem se sabe ao certo nem a data,
nem os seus nomes e muito menos o sítio exato – Todavia, o que sabe é que foi
neste vale que se abre no sopé de altas montanhas, que a colonização começou
Pesquisas - Agosto 2015 |
Atendendo às
excelentes condições de aportagem e de acampamento, é de admitir que
pudesse ter sido um dos pontos da costa, o preferido por anteriores
navegações que demandaram a Ilha, antes dos portugueses, as
"descobrirem", porém, o que é referido por alguns autores é que, em
virtude de contrariedades ou vicissitudes de vária ordem, somente, anos mais
tarde, após o primeiro desembarque dos navegadores portugueses, em 1493, as
ilhas começaram a ser colonizadas a partir deste local, a que então
chamaram de Água-Boa, que, com o tempo passou a ser designado
Água-Ambó (atualmente por Anambó) por ali passar uma ribeira de água potável e
de fácil acostagem, embora povoado por uma orla pedregosa e sem areia,
mas que se estendia por uma superfície plana, das poucas existentes na costa
voltada a norte e noroeste -Mais tarde mudaram-se para a Baía Ana
de Chaves, formando ali uma pequena povoação, com aproveitamento das
terras vizinhas, justamente onde se situa actualmente a cidade de S.
Tomé.
NAQUELA ÉPOCA A PALAVRA DESCOBRIR, SIGNIFICAVA EXPLORAR O QUE JÁ ERA CONHECIDO
NAQUELA ÉPOCA A PALAVRA DESCOBRIR, SIGNIFICAVA EXPLORAR O QUE JÁ ERA CONHECIDO
Não há certezas
quanto à data exata da descoberta das ilhas - Diz Luís de
Albuquerque: Sabe-se por exemplo que João de Santarém, Pêro Escobar, Fernão do
Pó, Lopo Gonçalves e Rui Sequeira estiveram ao serviço de Fernão Gomes. Mas não
há registos que nos permitam dizer com segurança qual deles, em que ano,
descobriu o quê." - Admite-se, no entanto, que, a Ilha de S. Tomé, teria
sido descoberta em 21 de Dezembro de 1471, e, um ano depois, em 17 de Janeiro,
a Ilha do Príncipe – Por outro lado, também já, o Almirante Gago Coutinho, em
“A Náutica dos Descobrimentos, aludia à palavra “descobrir”, acerca dos “factos
náuticos que procederam à Viagem de ´Álvares Cabral, ao Brasil,
citando o livro “Esmeraldo”, referindo que naquela época, a palavra
descobrir, tem o sentido de explorar uma costa que já fora achada antes de 1948”,
de “uma exploração, confiada a Duarte Pacheco.~
De um modo geral,
salvo os historiadores, que não se limitam a transcrever a tese oficial
colonial, que entendeu, arrumar factos históricos ao seu jeito, “todos os
historiadores que se ocupam do «descobrimento das ilhas de S. Tomé e Príncipe»
concluem que não se sabe ao certo quem foram os descobridores nem a data da
descoberta; parece que ninguém se sente à vontade ao tratar do assunto - o que
quase sempre acontece com o descobrimento das ilhas da parte oriental do
Atlântico. – Diz Armando Cortesão em “Descobrimento
e Cartografia das Ilhas de S. Tomé e Príncipe
“Convém
notar”- refere o mesmo investigador - “ que desde já e sempre que se
aborde tão delicado e controverso assunto, qual o significado a dar à palavra
descobrimento, quando se trata de novas terras e em especial no século XV. Já
vários historiadores se têm referido ao problema e dele me ocupo mais de espaço
no vol. III da minha História da Cartografia Portuguesa, que estou a escrever e
cujo vol. II (…)”
A meu ver as palavras descobrimentos e suas derivadas de princípio significavam que a terra respectiva foi reconhecida, provavelmente redescoberta, tornando-se conhecida de todo o Mundo, estabelecendo-se entre ela e a Europa relações normais, isto é, viagens frequentes, povoamento, colonização, relações comerciais, etc. É aquilo a que se pode chamar descobrimento oficial, como sugeriu o saudoso Com. Fontoura da Costa
De tudo ou quase tudo o que foi descoberto, isto é, descoberto oficialmente, se pode dizer que foi redescoberto. João de Barros, cronista sério e quase sempre fidedigno, diz «terem os nossos mais terras descobertas no tempo de D. Afonso V do que achamos na escritura de Gomes Eanes de Zurara», e que quando os nossos primeiros navegadores chegavam a terra até então desconhecida costumavam gravar nalguma grande árvore «este motto do Infante, Talem de Bie11 Faire», por outros navegadores depois encontrado ao longo da costa africana, que julgavam atingir pela primeira vez. Depois de ter mencionado os descobrimentos das ilhas de S. Tomé, Ano Bom e Príncipe, refere-se o cronista a propósito a uma ilha que em 1438 havia sido descoberta pelos Portugueses e de que se perdeu memória
(atualização)
Após a descoberta das gravuras rupestres em duas pedras, algures próximo da margem litoral, na presença de dois
jornalistas santomenses, a que adiante me refiro, tive o prazer de ali me
deslocar na companhia do Coronel Victor Monteiro, Diretor do Gabinete da
Presidência da República, que testemunhou, também com igual entusiasmo, a importante descoberta arqueológica, tendo-me
pedido para, em Portugal, e com a colaboração de estudiosos santomenses, organizar
uma equipa de trabalho a fim de se proceder
a um estudo aprofundado neste local e noutros pontos da Ilha, que é justamente os contatos que estou a procurar estabelecer.
São desenhos, parece não há menor dúvida - Alguns dos quais com linhas paralelas, perfeitamente definidas - Podia aventar-se a hipótese de que tais traços pudessem resultar da natureza da pedra (embora também não seja de excluir que haja alguns veios naturais à mistura) ou resultantes da fricção das folhas do coqueiros ou palmeiras, impelidas pelos ventos. Mas tal hipótese é imediatamente posta de lado, uma vez que tais fricções dificilmente poderiam produzir linhas paralelas, esquematizadas, com tal definição - A sua datação, esse é o único aspeto que falta compreender.
São desenhos, parece não há menor dúvida - Alguns dos quais com linhas paralelas, perfeitamente definidas - Podia aventar-se a hipótese de que tais traços pudessem resultar da natureza da pedra (embora também não seja de excluir que haja alguns veios naturais à mistura) ou resultantes da fricção das folhas do coqueiros ou palmeiras, impelidas pelos ventos. Mas tal hipótese é imediatamente posta de lado, uma vez que tais fricções dificilmente poderiam produzir linhas paralelas, esquematizadas, com tal definição - A sua datação, esse é o único aspeto que falta compreender.
Ocre Pedra Incised com cross-hatch
Padrões, datando de 70.000 aC.
Um dos primeiros exemplos de
arte pré-histórica da África.
Compare a geometria e veja senão existe algo de parecidoPadrões, datando de 70.000 aC.
Um dos primeiros exemplos de
arte pré-histórica da África.
De facto, é de todo conveniente aprofundar a pesquisa, a que me refiro, bem como de eventuais vestígios dos desembarques das primeiras caravelas. Pois é suposto que, os navegadores portugueses, ao desembarcarem nas baías mais abrigadas e tranquilas - esta é uma delas - ali instalassem seus acampamentos, dada a impossibilidade de poderem entrar de imediato floresta adentro, aliás, tal como ainda hoje sucede em muitas áreas do litoral. O mesmo sucedendo com os primeiros navegadores que demandaram as Ilhas
AS CANOAS SÃO AS EMBARCAÇÕES MAIS
ANTIGAS DA HUMANIDADE E JÁ DERAM BASTAS PROVAS DE SULCAREM RIOS E MARES
8000 anos atrás, "barco
mais antigo conhecido da África" Nigéria. Canoa
foi descoberta perto da região do rio Yobe, pelo pastor Fulani,
maio 1987, em Vila Dufuna ao escavar um poço. "Madeira quase
negra" da canoa, que dizem ser de mogno Africano, com"inteiramente de material orgânico". Vários testes de rádio-carbono realizados em
laboratórios de universidades de renome na Europa e América indicam que a canoa
tem mais de 8.000 anos de idade, tornando-se assim a embarcação mais antiga na África e a
terceira mais antiga do mundo. 8000
years ago africans
invented a dufuna canoe in nigeria
Na imagem à esquerda, chegou-nos a sugerir
tratar-se, simultaneamente, de um misto de gravuras e pinturas - De resto, no
tocante à pintura, muito parecida com a da imagem à direita, considerada a
pintura mais antiga da humanidade -Cave Painting,
São Tomé, 30 de Outubro 2014
Existem gravuras rupestres na Ilha de S. Tomé, a curta distância do Padrão dos Descobrimentos, na Praia de Anambô . Não se forneceu, por agora, a indicação precisa do sítio, sem primeiro as autoridades se deslocarem ao local e garantirem a sua proteção.
A única dúvida que poderia subsistir é a de eventualmente se tratarem de arabescos gravados pelos primeiros navegadores, que é suposto ali terem aportado. Contudo, uma análise, mais atenta, nos leva a recuar ainda mais no tempo –Nomeadamente nos núcelos em que o traço é claramente executado por incisão de silex ou ponta de basalto partido.
Curiosamente, algo parecidas com algumas gravuras do Vale do Côa. No tocante às da imagem à direita, conquanto as formas nos levem admitir desenhos gravados, só uma análise mais aprofundado poderá definir se são veios naturais da pedra (que é realmente para onde nos inclinamos) ou formas propositadamente gravadas.
Embora, historicamente, não haja a certeza se foi nesta ou noutra praia, a verdade é que, além da praia Rosema, Lagoa Azul, Tamarinos, Micoló, trata-se realmente de uma das baías mais tranquilas, propícias para acostagem, no litoral nordeste de São Tomé - E, para quem demanda a Ilha, vindo do Norte, este é realmente um dos locais mais tentadores ao desembarque e não os das áreas costeiras de abrupa escarpa - A praia é de cascalho mas oferece boas profundidades, relativamente próximo à margem e uma área de rebentação, relativamente acolhedora - Foi a sensação com que fiquei quando fiz a ligação de canoa, desde a Baía Ana de Chaves, até esta praia e, no dia sguinte, dali retornei.
O achado foi descoberto na tarde
em que me desloquei com uma equipa dois jornalistas santomenses (Adilson
Castro do Jornal Transparência e João Soares da Rádio Jubilar, bem como do empresário Manuel Gonçalves, natural de Chaves, afim de ali me
acompanharem numa breve homenagem aos bravos marinheiros de 1470, 39 anos
depois de ter deixado esta ilha, numa tentativa de travessia de canoa, S. Tomé-Brasil,
que acabaria num longa e dramática deriva de 38 dias, de Ano Bom a Fernando Pó.
Em 21 de Dezembro de 1970, por
ocasião das comemorações da descoberta de S. Tomé e Príncipe, por João de
Santarém e Pero Escobar, partindo de canoa, na véspera, desde a Baía Ana Chaves, quis associar-me à efeméride, hasteando ali bandeira portuguesa,
porém desta vez, a homenagem foi ainda mais expressiva, dado contar com os dois símbolos
nacionais.
Passo de seguida a transcrever a notícia,
divulgada pelo Jornal Transparência.
Inédito:
Descoberta
de gravuras
pré-históricas
no litoral
de São Tomé
JT:28.10.2014
-
São Tomé e
Príncipe –
Gravuras
rupestres
encontradas
junto ao
litoral -
Relançam a
origem do
povoamento
histórico
antes da
colonização.
Junto à
costa
litoral de
S. Tomé,
foram
descobertas
várias
gravuras,
numa pedra
meia
subterrada
de cor
acinzentada,
de origem
vulcânica,
com faces
rugosas e
lisas mas
com a maior
parte da
superfície
exposta ao
sol – Nuns
casos de
traço fino
por abrasão
e de
indefiníveis
configurações,
noutros de
traços mais
acentuados e
geométricos.
O que poderá
vir a
reforçar a
teoria dos
estudiosos
que defendem
que o
povoamento
de São Tomé
e Príncipe é
bastante
mais antigo
que o
apresentado
pelos
compêndios
coloniais,
que alegam
que estas
ilhas se
encontravam
desertas,
quando os
primeiros
navegadores
portugueses,
desembarcaram
numa das
suas
enseadas.
As gravuras
rupestres
fazem parte
das
expressões
artísticas
mais antigas
da história
da
humanidade –
Através da
sua análise
e datação é
possível
fazer
estudos mais
aprofundados
sobre a
presença
humana nos
locais onde
foram
gravadas
pelo que se
defende uma
investigação
ampla na
área.
A descoberta
foi feita
por Jorge
Trabulo
Marque,
acompanhado
por uma
equipa de
jornalistas
do Jornal
Transparência
Adilson
Castro e
João Soares
da Rádio
Jubilar,
que, a seu
pedido,
acompanharam
“o
jornalista e
navegador
solitário” a
vários
pontos do
litoral,
nomeadamente
nas praias
donde partiu
para as
várias
travessias
em pirogas,
entre as
ilhas e o
continente,
justamente
para
demonstrar a
possibilidade
do
povoamento
das ilhas,
ter sido
anterior à
chegada de
outras
civilizações.
De resto, frisa o
investigador
- não será
por mero
acaso que as
canoas
surgem nas
cartas do
século XVII,
com idêntico
destaque ao
das
caravelas.
De momento,
os
participantes
da
descoberta
acham
prudente não
fornecer
a
identificação
do sítio,
enquanto não
se proceder
a um estudo
mais
profundado
na área e
houver
garantias da
sua
preservação
e
salvaguarda.
Em minha
modesta
opinião –
diz Jorge
Marques,
que, desde
há mais de
40 anos se
debruça
sobre a
origem do
povoamento
das Ilhas do
Golfo da
Guiné - a
história das
descobertas
prima mais
pela ficção
e efabulação
de que em
dar-nos
conta do que
se
verdadeiramente
se passou”
reconhecendo
que o
fenómeno da
sublimação
foi
transversal
a outras
potências
coloniais.
Além disso,
o
investigador
constata
que são as
próprias
contradições
históricas a
fornecerem
algumas
pistas de
que, na
altura em
que, João
de Santarém
e Pero
Escobar,
partiram do
estuário do
Tejo, já
tinham
conhecimento
das ilhas
que iam
procurar -
Pois assim
atestam os
documentos
da época, ao
afirmarem
que
"Ao mar do
Cabo de Lopo
Gonçalves,
sessenta
léguas de
caminho ao
loes-noroeste
deste cabo,
está a ilha
que se chama
S. Tomé, a
qual mandou
descobrir o
Sereníssimo
Rei D. João
o Segundo de
Portugal, e
a povoou" .Breve
história das
ilhas do
Golfo da
Guiné..
Os
portugueses
foram
grandes
navegadores
-
E talvez dos
maiores
navegadores
daqueles
épicos
tempos. Um
país, tão
pequeno e
com tão
fracos
recursos
económicos,
ter feito o
que fez, foi
realmente
uma
verdadeira
odisseia.
Há, pois,
que
enaltecer a
coragem
daqueles
bravos
pilotos e
marinheiros.
– Todavia,
uma coisa é
essa coragem
e bravura,
outra a
verdade
história – E
está não
deve ser
ocultada ou
pervertida.
– Diz Jorge
Trabulo
Marques
O
estudioso,
que viveu 12
anos em São
Tomé, é
ainda o
autor da
descoberta
dos
observatórios
astronómicos
pré-históricos,
situados nos
arredores da
sua aldeia,
em Chãs, de
Vila Nova de
Foz Côa,
conhecidos
por Templos
do Sol. - Jornal Transparência - Diário de São Tomé e Príncipe
Por Jorge Trabulo Marques - Jornalista e investigador das Origens dos
Povos das Ilhas do Golfo da Guiné - Coordenador das celebrações nos
calendários solares, por si descobertos, no maciço dos Tambores, Chãs.
Foz Côa -Celebração do Solstício do ... ......Ficção – “arte abstratacta” “neandertal em Gibraltar ..
Um comentário :
Interessante toda esta explicação da descoberta de sinais pré históricos na Ilha de São Tomé.
Sou um daqueles que, não acredito que, em qualquer um dos locais onde os portugueses disseram ter descoberto uma ilha ou qualquer um lugar, não existisse já seres humanos.
Boa viagem e obrigado por esses esclarecimentos.
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